Para coordenadora local do Pnaic, Kíssila Cristina Pereira Sobrinho é fundamental que o professor alfabetizador tenha direito à formação continuada, algo que deve acompanhar esse educador ao longo de sua jornada docente. “A formação de professores está ligada às questões de currículo, de conhecimento, de avaliação, de mudanças conceituais, sociais e tecnológicas. Em relação às mudanças conceituais, posso destacar que, por meio da formação do Pnaic na área de Linguagem, os educadores se apropriaram de um novo conceito de alfabetização. Há uma nova proposta de trabalho em torno das dimensões da alfabetização, relacionadas ao trabalho com o texto, nas quais crianças podem desenvolver a oralidade, a leitura, a escrita e, consequentemente, a produção de textos que tenham significado em seu cotidiano social”, afirmou Kíssila.
Pacto
Desde que foi lançado, em 2012, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) foi alçado, ao lado dos programas federais de Educação em tempo integral e de Ensino Profissionalizante, como um dos principais. A meta: alfabetizar todas as crianças brasileiras de escolas públicas até os 8 anos de idade, ao fim do 3º ano do Ensino Fundamental, série que encerra – ou deveria encerrar – o chamado ciclo de alfabetização.
O Pnaic tem quatro eixos de atuação: Avaliação em larga escala, Gestão, mobilização e controle social, Material didático e Formação continuada de professores – este último, considerado o principal deles.
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