sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Apesar de determinação judicial, Turisguá permanece com serviço paralisado


JANE RIBEIRO

Na manhã desta quinta-feira, feriado de 12 de outubro, após determinação judicial, mais uma empresa de ônibus voltou a circular no município de Campos. Os trabalhadores da São Salvador e São João retornaram na tarde dessa quarta-feira. Já a empresa Rogil, retornou as atividades na manhã desta quinta-feira. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Roberto Virgílio, a única que ainda permanece com os serviços paralisados é a empresa Turisguá. A liminar exige que cerca de 60% da frota esteja nas ruas. No entanto, quem esteve no ponto já nas primeiras horas do dia, afirma que a espera por um coletivo passa de uma hora.
— Fui para o ponto do ônibus as 6h30 da manhã. Até as 7h30, não havia passado ônibus. Para não perder a hora, fui a pé até o Centro. Isso é um absurdo! Só porque é feriado a população não vai precisar sair de casa — disse a dona de casa Maria Lúcia Pereira.
Quem também não gostou do número precário de coletivos na cidade foi o frentista Carlos Eduardo Silva. Ele também teve que esperar pela condução por mais de uma hora.
—É um absurdo! Pensei que eles estivessem ainda em greve. Cheguei atrasado ao trabalho por conta dessa demora. Infelizmente, no meu bairro não passa van — disse ele.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Campos, Roberto Virgílio informou que a demora dos coletivos aconteceu por conta do feriado. “As empresas, com exceção da Turisguá, estão com os carros nas ruas, só que com um número reduzido por causa do feriado. Isso sempre acontece”, disse o sindicalista.


Em juízo — A Prefeitura de Campos informou que o repasse de setembro aos consórcios será depositado em juízo, na próxima segunda-feira, para garantir os salários dos funcionários. O secretário da Transparência e Controle, Felipe Quintanilha, informou que o valor devido, pela prefeitura, aos consórcios, referente ao fechamento de setembro, será depositado para que seja repassado diretamente aos funcionários.
— O que a gente espera é que eles compreendam e voltem à operação 100%, para que possamos discutir juntos os próximos passos do novo desenho do transporte — disse ele.

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