Filho do ex-governador Anthony Garotinho, Wladimir Matheus compareceu, nesta quarta, no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos, à primeira audiência da ação penal na qual é acusado de participar do esquema de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal e que levou o pai a ser condenado a 9 anos e 11 meses de prisão. Onze testemunhas de acusação foram ouvidas, entre elas a radialista Beth Megafone, considerada testemunha-chave do processo, que foi a única a disparar contra o réu: “Wladimir queria fazer base para (a eleição de) 2018 (na qual o réu é cotado para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados), por isso queria abrir a distribuição do Cheque Cidadão, que era restrita a um grupo pequeno”.
Segundo Beth, a distribuição do programa social para uso eleitoral seria restrito a um grupo escolhido por Garotinho. “Eram Kellinho (PR), Linda Mara (PTC), Thiago Ferrugem (PR), Thiago Godoy (PR) e Ozéias (PSDB), mas Wladimir não concordava, queria colocar mais gente. O PR (Partido da República) é dividido entre o grupo do Garotinho e do Wladimir. Daí aconteceram as brigas entre eles. Mas o negócio foi espalhando pelo governo e o grupo acabou aumentando (...) outras pessoas foram incluídas a partir da liderança do Wladimir”, disse a radialista.
Em outro momento, Beth relatou que, em um suposto desentendimento entre pai e filho, Garotinho teria atribuído a Wladimir os problemas com a Justiça Eleitoral. “No dia 23 de outubro (de 2016), já depois da eleição, Garotinho falou para Wladimir na casa deles: ‘tá vendo, isso aconteceu porque você abriu para os outros’”.
Essa também foi a primeira audiência do juiz Ricardo Coimbra à frente dos casos da Chequinho. O magistrado substitui Ralph Manhães após a extinção da 100ª Zona Eleitoral. Na próxima sexta-feira (27), foi marcada duas novas audiências da ação penal, uma para o interrogatório do réu e outra para ouvir as testemunhas de defesa.
Wladimir se defendeu dizendo que “das 11 testemunhas, apenas uma fala que eu tive alguma participação e que mentiu. Ela que me acusa, mas também foi a única testemunha que pediu para que eu não estivesse presente no momento do depoimento. A maioria disse que nem me conhecia. Essa denúncia contra mim foi feita só nove meses depois das outras e estou com a consciência tranquila porque não fiz nada”.
Segundo Beth, a distribuição do programa social para uso eleitoral seria restrito a um grupo escolhido por Garotinho. “Eram Kellinho (PR), Linda Mara (PTC), Thiago Ferrugem (PR), Thiago Godoy (PR) e Ozéias (PSDB), mas Wladimir não concordava, queria colocar mais gente. O PR (Partido da República) é dividido entre o grupo do Garotinho e do Wladimir. Daí aconteceram as brigas entre eles. Mas o negócio foi espalhando pelo governo e o grupo acabou aumentando (...) outras pessoas foram incluídas a partir da liderança do Wladimir”, disse a radialista.
Em outro momento, Beth relatou que, em um suposto desentendimento entre pai e filho, Garotinho teria atribuído a Wladimir os problemas com a Justiça Eleitoral. “No dia 23 de outubro (de 2016), já depois da eleição, Garotinho falou para Wladimir na casa deles: ‘tá vendo, isso aconteceu porque você abriu para os outros’”.
Essa também foi a primeira audiência do juiz Ricardo Coimbra à frente dos casos da Chequinho. O magistrado substitui Ralph Manhães após a extinção da 100ª Zona Eleitoral. Na próxima sexta-feira (27), foi marcada duas novas audiências da ação penal, uma para o interrogatório do réu e outra para ouvir as testemunhas de defesa.
Wladimir se defendeu dizendo que “das 11 testemunhas, apenas uma fala que eu tive alguma participação e que mentiu. Ela que me acusa, mas também foi a única testemunha que pediu para que eu não estivesse presente no momento do depoimento. A maioria disse que nem me conhecia. Essa denúncia contra mim foi feita só nove meses depois das outras e estou com a consciência tranquila porque não fiz nada”.
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