Apesar da crise da saúde, a possibilidade de ajudar o próximo é um privilégio que deve ser comemorado, dizem os médicos
CAMPOS POR REDAÇÃO
Dra. Bárbara Sodré, oncologista e Laura Dias, na UTI Neonatal (Foto: Silvana Rust/Arquivo)
Hoje, 18 de outubro, é celebrado o Dia do Médico. O intuito da data é homenagear esses profissionais que se dedicam com afinco ao cuidado daqueles que necessitam. Nesse sentido, o Jornal Terceira Via procurou alguns grandes doutores que atuam em Campos e pediu para que eles contassem quais as alegrias dessa profissão e quais os principais desafios que enfrentam para executar essa missão altruísta de salvar e/ou proporcionar qualidade de vida aos semelhantes.
A dr. Laura Dias, especialista em Neonatologia, decidiu ser médica aos cinco anos. Ela contou que, ainda menina, viu um médico exercendo a profissão e se encantou com a postura do homem. “Quando o vi, não tive dúvidas. Falei para minha mãe que seria médica e, a partir desse dia, me dediquei à realização desse sonho”, disse Laura que esse ano completou 39 anos de formada.
Questionada quanto aos desafios da profissão, Laura afirma que o desafio dos médicos é o mesmo de todos os brasileiros. “Os médicos, os jornalistas, os pedreiros e todos os demais trabalhadores do país têm o mesmo desafio: tentar, pessoal e profissionalmente, vencer essa fase difícil que o Brasil está atravessando no momento”, declarou e acrescenta:
“Enquanto médica, eu tenho privilégio de conseguir ajudar as pessoas a ficarem bem, a terem mais alegria de viver, mesmo nesta época de crime. Essa é uma oportunidade que não tem preço, mas tem um valor imenso e, por isso, temos que comemorar! A medicina é uma profissão privilegiada porque nós recebemos para trazer conforto ao outro e isso é muito bacana, independente das adversidades. Então eu não posso falar da minha luta, porque além de ela não ser só minha e dos meus colegas, nós, médicos, somos acima de tudo felizes por exercer esse trabalho tão bonito”, afirmou. Laura conta ainda que, para ser um bom médico, não basta ter boas intenções e se sentir feliz no exercício da profissão, mas é preciso se dedicar ao máximo para executar um bom trabalho. “Sonhar em ser médico e gostar do ser humano são aspectos que contam muito, mas não são o suficiente. É preciso estudar e trabalhar com vontade de fazer a diferença para, assim, alcançar a excelência”, concluiu.
Essa opinião é compartilhada pela médica oncologista, Bárbara Sodré. Segundo ela, nesse Dia do Médico, é importante reiterar que a principal bandeira de um profissional dessa área deve ser a oferta do melhor atendimento e tratamento possível dentro das possibilidades. “O fato de termos que batalhar todos os dias para uma medicina mais humana não exclui os muitos motivos que temos para comemorar. Os desafios diários estão aqui para nos mostrar que nós podemos fazer a diferença na vida do outro, ainda que com pouco ou nenhum recurso. Nossa missão é manter vivo o desejo de oferecer sempre o melhor. Às vezes falta o mínimo… A crise está em todo o sistema de saúde e nós, médicos, somos apenas a ponta do iceberg, mas isso não pode motivar a perda da nossa essência e da essência da nossa profissão, que é ajudar e cuidar do próximo”, disse.
Origem da Data
O Dia do Médico é celebrado em 18 de outubro em homenagem a São Lucas. Ele, que era médico, foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento.
CAMPOS POR REDAÇÃO
Dra. Bárbara Sodré, oncologista e Laura Dias, na UTI Neonatal (Foto: Silvana Rust/Arquivo)
Hoje, 18 de outubro, é celebrado o Dia do Médico. O intuito da data é homenagear esses profissionais que se dedicam com afinco ao cuidado daqueles que necessitam. Nesse sentido, o Jornal Terceira Via procurou alguns grandes doutores que atuam em Campos e pediu para que eles contassem quais as alegrias dessa profissão e quais os principais desafios que enfrentam para executar essa missão altruísta de salvar e/ou proporcionar qualidade de vida aos semelhantes.
A dr. Laura Dias, especialista em Neonatologia, decidiu ser médica aos cinco anos. Ela contou que, ainda menina, viu um médico exercendo a profissão e se encantou com a postura do homem. “Quando o vi, não tive dúvidas. Falei para minha mãe que seria médica e, a partir desse dia, me dediquei à realização desse sonho”, disse Laura que esse ano completou 39 anos de formada.
Questionada quanto aos desafios da profissão, Laura afirma que o desafio dos médicos é o mesmo de todos os brasileiros. “Os médicos, os jornalistas, os pedreiros e todos os demais trabalhadores do país têm o mesmo desafio: tentar, pessoal e profissionalmente, vencer essa fase difícil que o Brasil está atravessando no momento”, declarou e acrescenta:
“Enquanto médica, eu tenho privilégio de conseguir ajudar as pessoas a ficarem bem, a terem mais alegria de viver, mesmo nesta época de crime. Essa é uma oportunidade que não tem preço, mas tem um valor imenso e, por isso, temos que comemorar! A medicina é uma profissão privilegiada porque nós recebemos para trazer conforto ao outro e isso é muito bacana, independente das adversidades. Então eu não posso falar da minha luta, porque além de ela não ser só minha e dos meus colegas, nós, médicos, somos acima de tudo felizes por exercer esse trabalho tão bonito”, afirmou. Laura conta ainda que, para ser um bom médico, não basta ter boas intenções e se sentir feliz no exercício da profissão, mas é preciso se dedicar ao máximo para executar um bom trabalho. “Sonhar em ser médico e gostar do ser humano são aspectos que contam muito, mas não são o suficiente. É preciso estudar e trabalhar com vontade de fazer a diferença para, assim, alcançar a excelência”, concluiu.
Essa opinião é compartilhada pela médica oncologista, Bárbara Sodré. Segundo ela, nesse Dia do Médico, é importante reiterar que a principal bandeira de um profissional dessa área deve ser a oferta do melhor atendimento e tratamento possível dentro das possibilidades. “O fato de termos que batalhar todos os dias para uma medicina mais humana não exclui os muitos motivos que temos para comemorar. Os desafios diários estão aqui para nos mostrar que nós podemos fazer a diferença na vida do outro, ainda que com pouco ou nenhum recurso. Nossa missão é manter vivo o desejo de oferecer sempre o melhor. Às vezes falta o mínimo… A crise está em todo o sistema de saúde e nós, médicos, somos apenas a ponta do iceberg, mas isso não pode motivar a perda da nossa essência e da essência da nossa profissão, que é ajudar e cuidar do próximo”, disse.
Origem da Data
O Dia do Médico é celebrado em 18 de outubro em homenagem a São Lucas. Ele, que era médico, foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento.
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