JÉSSICA FELIPE
Estoque de sangue no Hemocentro de Campos / Supcom Campos
O Hemocentro Regional de Campos corre o risco de paralisar nas próximas 48 horas o fornecimento de sangue às unidades de saúde. O motivo seria a falta de insumos que garantem os processos de pesquisa e compatibilidade dos doadores. Em nota que circula pelas redes sociais, a unidade orienta as instituições beneficiadas que, caso haja a paralisação, elas busquem alternativas para as suas demandas. Em resposta, a secretaria de Saúde de Campos afirma que os processos licitatórios para a compra dos materiais foram feitos desde o início do ano e que não há risco de paralisação. O chefe de departamento do Hemocentro, Luciano Costa, reconhece a solicitação, mas afirma que se os insumos não chegarem até esta quinta-feira (26), apenas os casos emergenciais poderão ser atendidos.
A médica Daniela Tudesco explica que o Hemocentro está passando por um momento difícil. De acordo com ela, a falta dos insumos impacta diretamente na resolução do trabalho. “Essas bolsas são descartadas quando a gente colhe muito sangue e não tem material suficiente para poder processá-las (fazer a sorologia, imuno-hematologia, pesquisa de anticorpos irregulares, pesquisas de hemoglobina, entre outros). Elas precisam ser processadas logo. Se não tem os exames prontos, essas bolsas acabam perdendo a validade. Inclusive, falta material para fazer a compatibilização dessas bolsas dos doadores com o sangue dos pacientes”, ressalta a médica hematologista da Unidade de Coleta Móvel.
Por meio da assessoria de comunicação, a secretaria municipal de Saúde afirmou ter realizado os procedimentos licitatórios no primeiro semestre para aquisição de insumos em diversos segmentos do órgão, além de compra emergencial realizada no início do ano. “Sobre os insumos do Hemocentro, a secretaria informa que já estão empenhados e que o órgão solicitou ao fornecedor que novos kits de insumos sejam entregues o mais breve possível, para que o hemocentro permaneça assistido. A secretaria de Saúde informou, ainda, que não há risco de paralisação do Hemocentro Regional, no momento”.
Os materiais são fornecidos para a unidade mensalmente. Para Luciano Costa, chefe de Departamento do Hemocentro Regional de Campos, a questão envolve a falta de pagamento desses fornecedores. Ele acrescenta que os materiais são importados e de extrema importância. “Estamos aguardando o posicionamento da Prefeitura, porque é um impasse entre eles e o fornecedor. Temos tudo registrado, então, sabemos pelo material que a gente tem, quantos testes ainda podemos fazer. Se tivéssemos um movimento maior, esse material já teria acabado esta semana. Por dia, a fila de cirurgias eletivas ultrapassa 20 atendimentos. Já estamos atendendo só emergência e com o sangue que já temos analisado”, ressalta Luciano, esclarecendo que se os insumos não chegarem, o banco de reserva será direcionado apenas ao Hospital Ferreira Machado.
O Hospital Municipal Manoel Carola, em São Francisco de Itabapoana, está entre as 26 Instituições de saúde atendidas pelo Hemocentro de Campos. Para o secretário de Saúde do município, Sebastião Campista, uma situação como essa “é sempre preocupante”. “A gente sabe da importância desse trabalho. Em SFI, particularmente, o impacto está relacionado aos pacientes internados”. Segundo o secretário, que também é responsável pela unidade receptora, nenhum informe oficial foi repassado até o momento.
A médica Daniela Tudesco explica que o Hemocentro está passando por um momento difícil. De acordo com ela, a falta dos insumos impacta diretamente na resolução do trabalho. “Essas bolsas são descartadas quando a gente colhe muito sangue e não tem material suficiente para poder processá-las (fazer a sorologia, imuno-hematologia, pesquisa de anticorpos irregulares, pesquisas de hemoglobina, entre outros). Elas precisam ser processadas logo. Se não tem os exames prontos, essas bolsas acabam perdendo a validade. Inclusive, falta material para fazer a compatibilização dessas bolsas dos doadores com o sangue dos pacientes”, ressalta a médica hematologista da Unidade de Coleta Móvel.
Por meio da assessoria de comunicação, a secretaria municipal de Saúde afirmou ter realizado os procedimentos licitatórios no primeiro semestre para aquisição de insumos em diversos segmentos do órgão, além de compra emergencial realizada no início do ano. “Sobre os insumos do Hemocentro, a secretaria informa que já estão empenhados e que o órgão solicitou ao fornecedor que novos kits de insumos sejam entregues o mais breve possível, para que o hemocentro permaneça assistido. A secretaria de Saúde informou, ainda, que não há risco de paralisação do Hemocentro Regional, no momento”.
Os materiais são fornecidos para a unidade mensalmente. Para Luciano Costa, chefe de Departamento do Hemocentro Regional de Campos, a questão envolve a falta de pagamento desses fornecedores. Ele acrescenta que os materiais são importados e de extrema importância. “Estamos aguardando o posicionamento da Prefeitura, porque é um impasse entre eles e o fornecedor. Temos tudo registrado, então, sabemos pelo material que a gente tem, quantos testes ainda podemos fazer. Se tivéssemos um movimento maior, esse material já teria acabado esta semana. Por dia, a fila de cirurgias eletivas ultrapassa 20 atendimentos. Já estamos atendendo só emergência e com o sangue que já temos analisado”, ressalta Luciano, esclarecendo que se os insumos não chegarem, o banco de reserva será direcionado apenas ao Hospital Ferreira Machado.
O Hospital Municipal Manoel Carola, em São Francisco de Itabapoana, está entre as 26 Instituições de saúde atendidas pelo Hemocentro de Campos. Para o secretário de Saúde do município, Sebastião Campista, uma situação como essa “é sempre preocupante”. “A gente sabe da importância desse trabalho. Em SFI, particularmente, o impacto está relacionado aos pacientes internados”. Segundo o secretário, que também é responsável pela unidade receptora, nenhum informe oficial foi repassado até o momento.
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