Ele diz ser vítima de crime cibernético; Polícia Civil e Ministério Público investigam o fato
CAMPOS POR GIRLANE RODRIGUES
Alessandro Wagner mostra o Boletim de Ocorrência (Foto: JTV)
Um motorista de Uber foi vítima de crime cibernético, em Campos. Alessandro Wagner Ferreira Gomes, de 32 anos, é acusado – nas redes sociais – de ter tentado abusar sexualmente de uma passageira. A fotografia dele, um áudio e um texto que conta a falsa história estão sendo repassados por meio de um aplicativo de mensagens. O motorista alega que já está tendo prejuízos por conta da circulação da notícia falsa.
Alessandro procurou a Polícia Civil e o Ministério Público para denunciar o crime. “Um amigo me encaminhou a postagem que está circulando e me questionou sobre o corrido. Logo falei com ele que se tratava de uma armação e pedi para que ele me encaminhasse para eu tomar as providências e me resguardar”, contou.
Antes de registrar a ocorrência do motorista, no entanto, policiais civis da 134ª DP/Centro fizeram uma varredura pelo sistema e constataram não existir em Campos nenhuma ocorrência de abuso sexual no transporte Uber.
O texto da postagem diz: “Pessoal, ontem uma amiga minha pediu um Uber aqui em Campos… quando ela foi ver, o motorista confirmado foi aquele mesmo motorista envolvido no episódio do abuso que eu contei esses dias. Na hora que ela viu a foto, ela reconheceu e cancelou . Ou seja, o cara ainda está em circulação. Pedi pra Andressa (que foi quem tinha me contato sobre o acontecido) verificar com a amiga dela sobre o que tinha acontecido com a menina no dia. Aí ela recebeu esse áudio…”
Já o áudio diz que a suposta vítima pediu uma corrida para um determinado lugar e o motorista travou a porta e seguiu em direção diferente da rota. A passageira teria percebido, gritado e conseguido sair do veículo.
Segundo Alessandro, a polícia vai investigar se ele foi vítima de vingança ou se ele seria um alvo aleatório para desqualificar a prestação do serviço de Uber, em Campos, por parte de concorrentes.
Alessandro disse que a fotografia dele só aparece para quem solicitou a corrida e, por isso, quem fez a postagem poderá ser identificado a partir do cadastro de solicitação do serviço.
Alessandro Wagner afirma que teme por sua vida. “Estou procurando a Imprensa para que as pessoas saibam que a postagem que circula sobre mim é falsa. Posso acabar sendo vítima de agressão e, por isso, levo por onde eu for o boletim de ocorrência, para me resguardar”, contou Alessandro, alegando que, por ter procurado a polícia e o MP, está perdendo a semana de trabalho.
Outro caso
O fato não foi o primeiro. No Espírito Santo, outro motorista de Uber foi vítima de um caso semelhante. Acusado de estupro, Jonathan Laurindo da Cunha, de 27 anos, chegou a identificar uma mulher que teria gravado o áudio. Lá, o crime está sendo investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes Eletrônicos.
O Jornal Terceira Via aguarda posicionamento da empresa Uber sobre o assunto.
CAMPOS POR GIRLANE RODRIGUES
Alessandro Wagner mostra o Boletim de Ocorrência (Foto: JTV)
Um motorista de Uber foi vítima de crime cibernético, em Campos. Alessandro Wagner Ferreira Gomes, de 32 anos, é acusado – nas redes sociais – de ter tentado abusar sexualmente de uma passageira. A fotografia dele, um áudio e um texto que conta a falsa história estão sendo repassados por meio de um aplicativo de mensagens. O motorista alega que já está tendo prejuízos por conta da circulação da notícia falsa.
Alessandro procurou a Polícia Civil e o Ministério Público para denunciar o crime. “Um amigo me encaminhou a postagem que está circulando e me questionou sobre o corrido. Logo falei com ele que se tratava de uma armação e pedi para que ele me encaminhasse para eu tomar as providências e me resguardar”, contou.
Antes de registrar a ocorrência do motorista, no entanto, policiais civis da 134ª DP/Centro fizeram uma varredura pelo sistema e constataram não existir em Campos nenhuma ocorrência de abuso sexual no transporte Uber.
O texto da postagem diz: “Pessoal, ontem uma amiga minha pediu um Uber aqui em Campos… quando ela foi ver, o motorista confirmado foi aquele mesmo motorista envolvido no episódio do abuso que eu contei esses dias. Na hora que ela viu a foto, ela reconheceu e cancelou . Ou seja, o cara ainda está em circulação. Pedi pra Andressa (que foi quem tinha me contato sobre o acontecido) verificar com a amiga dela sobre o que tinha acontecido com a menina no dia. Aí ela recebeu esse áudio…”
Já o áudio diz que a suposta vítima pediu uma corrida para um determinado lugar e o motorista travou a porta e seguiu em direção diferente da rota. A passageira teria percebido, gritado e conseguido sair do veículo.
Segundo Alessandro, a polícia vai investigar se ele foi vítima de vingança ou se ele seria um alvo aleatório para desqualificar a prestação do serviço de Uber, em Campos, por parte de concorrentes.
Alessandro disse que a fotografia dele só aparece para quem solicitou a corrida e, por isso, quem fez a postagem poderá ser identificado a partir do cadastro de solicitação do serviço.
Alessandro Wagner afirma que teme por sua vida. “Estou procurando a Imprensa para que as pessoas saibam que a postagem que circula sobre mim é falsa. Posso acabar sendo vítima de agressão e, por isso, levo por onde eu for o boletim de ocorrência, para me resguardar”, contou Alessandro, alegando que, por ter procurado a polícia e o MP, está perdendo a semana de trabalho.
Outro caso
O fato não foi o primeiro. No Espírito Santo, outro motorista de Uber foi vítima de um caso semelhante. Acusado de estupro, Jonathan Laurindo da Cunha, de 27 anos, chegou a identificar uma mulher que teria gravado o áudio. Lá, o crime está sendo investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes Eletrônicos.
O Jornal Terceira Via aguarda posicionamento da empresa Uber sobre o assunto.
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