ANA LAURA RIBEIRO E MATHEUS BERRIEL
Os ônibus do transporte público de Campos ainda estampam a divulgação da Passagem Social, mas, desde esta segun-da-feira (2), já passou a valer a tarifa de R$ 2,75, devido à suspensão do programa Campos Cidadão. Durante a tarde, moradores do loteamento Ipiranga e de comunida-des próximas fecharam a BR 101, no quilômetro 81, em protesto contra a suspensão do benefí-cio. A manifestação durou cerca de duas horas e meia, causando um engarrafamento de mais de cinco quilômetros nos dois sentidos da rodovia.
De acordo com funcionários da Autopista Fluminense, o protesto começou por volta das 14h. Os manifestantes atea-ram fogo em galhos para interromper o trânsito. Um dos lados da pista foi aberto às 16h, quando teve início o sistema de pare e siga, que só se encerrou totalmente meia hora depois, com a chegada dos bombeiros.
Protesto na BR 101 / Antônio Leudo
Os ônibus do transporte público de Campos ainda estampam a divulgação da Passagem Social, mas, desde esta segun-da-feira (2), já passou a valer a tarifa de R$ 2,75, devido à suspensão do programa Campos Cidadão. Durante a tarde, moradores do loteamento Ipiranga e de comunida-des próximas fecharam a BR 101, no quilômetro 81, em protesto contra a suspensão do benefí-cio. A manifestação durou cerca de duas horas e meia, causando um engarrafamento de mais de cinco quilômetros nos dois sentidos da rodovia.
De acordo com funcionários da Autopista Fluminense, o protesto começou por volta das 14h. Os manifestantes atea-ram fogo em galhos para interromper o trânsito. Um dos lados da pista foi aberto às 16h, quando teve início o sistema de pare e siga, que só se encerrou totalmente meia hora depois, com a chegada dos bombeiros.
Nova tarifa já está em vigor / Paulo PinheiroEntre as pessoas presas no engarrafamento, as opiniões ficaram divididas. “Acho isso muito er-rado. Eu estou vindo do enterro do meu pai e ainda tenho que trabalhar. Trabalho com ônibus. Sou de Nova Iguaçu e preciso chegar lá para trabalhar”, criticou o motorista Alexandre César. “A manifestação é justa. Está sendo pacífica e é justa. Estou preso aqui há uma hora, mas tenho que entender”, afirmou o campista Carlos França.
Em julho, a tarifa social foi reajustada de R$ 1 para R$ 2. Uma professora, que preferiu não se identificar, disse que o valor cobrado não corresponde à qualidade do serviço. “Os ônibus apre-sentam condições horríveis, caindo aos peda-ços”, reclamou.
Em comunicado no site oficial, a Prefeitura disse que “foi criada uma comissão composta de to-dos os envolvidos do setor, com apoio técnico, que vem trabalhando para redesenhar as linhas, itinerários e horários dos ônibus e do trans-porte alternativo. O grande objetivo é adequar todos os modais com qualidade e eficiência”.
Nova tarifa já está em vigor
Outra alternativa de transporte público bastante utilizada pela população campista, as vans tiveram um aumento no número de usuários durante essa segunda-feira. “Nosso preço é R$ 2,75, o mesmo que está sendo cobrado nos ônibus agora. O movimento aumentou. Não cresceu tanto, porque a mudança pegou o povo de supetão. Mas melhorou, sim. Como trabalho em van, foi ótimo para mim. Porém, não posso pensar só em mim. Para o usuário dos ônibus, afetou bastante”, disse o motorista Celso Pessanha.
Em julho, a tarifa social foi reajustada de R$ 1 para R$ 2. Uma professora, que preferiu não se identificar, disse que o valor cobrado não corresponde à qualidade do serviço. “Os ônibus apre-sentam condições horríveis, caindo aos peda-ços”, reclamou.
Em comunicado no site oficial, a Prefeitura disse que “foi criada uma comissão composta de to-dos os envolvidos do setor, com apoio técnico, que vem trabalhando para redesenhar as linhas, itinerários e horários dos ônibus e do trans-porte alternativo. O grande objetivo é adequar todos os modais com qualidade e eficiência”.
Nova tarifa já está em vigor
Outra alternativa de transporte público bastante utilizada pela população campista, as vans tiveram um aumento no número de usuários durante essa segunda-feira. “Nosso preço é R$ 2,75, o mesmo que está sendo cobrado nos ônibus agora. O movimento aumentou. Não cresceu tanto, porque a mudança pegou o povo de supetão. Mas melhorou, sim. Como trabalho em van, foi ótimo para mim. Porém, não posso pensar só em mim. Para o usuário dos ônibus, afetou bastante”, disse o motorista Celso Pessanha.
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