Quase tudo que é descartado se transforma em fonte de renda para centenas de famílias, além de gerar empregos
CAMPOS POR LAILA NUNES
CAMPOS POR LAILA NUNES
O lixo de Campos custa caro e é muito valioso. Vivemos em um mundo em que a cultura da reciclagem chegou e com isso, a conscientização das pessoas com rela- ção à coleta seletiva é mais presente. O município mensalmente recolhe 300 mil toneladas de lixo, deste número 200 mil são reciclados. Em receita, se todo o lixo fosse reciclado, a cidade teria uma renda de R$ 1 milhão e 400 mil. Contudo, houve uma desaceleração no programa de reciclágem por parte da prefeitura, que ao reduzir o investimento feito na área, deixou milhares de campistas sem a coleta seletiva, sendo então obrigados a jogarem uma enorme riqueza literalmente no lixo.
Prefeitura admite redução
O Jornal Terceira Via entrou em contato com a Prefeitura de Campos para saber por que todo o lixo não é reciclado e como está a atual situação da empresa responsável pela coleta de lixo, Vital Engenharia.
Em nota, a prefeitura informou que “O Programa de Coleta Seletiva recolhe apenas lixo seco, ou seja, aquele que pode ser reciclado. Apesar de o município ter o programa de coleta seletiva, muitas pessoas ainda não têm o hábito de separar o lixo, por isso, na coleta domiciliar, ainda são encontrados materiais recicláveis.
(Foto: Silvana Rust)
Quanto mais consciência ambiental a população tiver, maior será o recolhimento de material reciclável que vai para as cooperativas. Campos é referência na Polí- tica Nacional de Resíduos Sólidos, tendo sido um dos primeiros municípios do país a aplicar a Lei e ter um Aterro Sanitário, dando fim ao lixão. Investimentos na área ambiental são revertidos no Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Verde. A Prefeitura de Campos vem realizando intervenções para redução de custos em contratos para adequar o município à nova realidade financeira. Várias reuniões têm sido realizadas com a concessionária responsável pela coleta e limpeza do município visando a redução de custos, sem comprometer o atendimento à população. O contrato com a concessionária de limpeza passou de pouco mais de R$ 8 milhões (valor que havia sido contratado anteriormente) para R$ 3,9 milhões adequando-o à nova realidade financeira do município. A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental orienta a população para o descarte adequado dos resíduos.”
O Jornal também questionou a Prefeitura de Campos quanto ao número de caminhões que circulam para a coleta do lixo e de que forma o serviço é feito, mas não obtivemos essas respostas.
(Foto: Silvana Rust)
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a coleta seletiva é uma obrigação dos municípios e é considerado um conteúdo mínimo do plano de gestão integrada. Em Campos, mesmo que a maioria não tenha conhecimento sobre como realizar a coleta e falte um pouco de informação sobre o assunto, algumas pessoas conseguem fazer a sua parte e colaborar para um futuro ambiental mais adequado. Atualmente, o município possui quatro cooperativas de reciclagem, são elas: Reciclar (Parque Novo Eldorado); Cata Sol (Parque Aldeia); Nova Esperança (Codin) e a Renascer (Baixada Campista). Todas foram construídas pela Prefeitura de Campos, quando o aterro da Codin, conhecido popularmente como “Lixão” foi desativado.
De acordo com a diretora de Gestão de Resíduos Sólidos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental (SMDA), Dé- borah Monteiro, o município tem desenvolvido projetos para aumentar a quantidade de resíduos recicláveis ampliando o programa com foco na educação ambiental. “Só no mês de agosto, foram feitos mais de cinco mil novos cadastros de pontos de coleta seletiva. O recolhimento é feito pela concessionária Vital Engenha ria Ambiental, responsável pelo serviço de coleta e limpeza do município.”, informou Déborah.
(Foto: Silvana Rust)
Coleta seletiva
Em Campos é possível ver que existem pessoas que realmente não se preocupam com o meio ambiente, mas também é possível encontrar outras engajadas em organizar o lixo de sua casa, em separar o óleo de cozinha e outras atitudes de sustentabilidade. Porém, mesmo com a boa vontade e a preocupação em fazer o certo, muitas pessoas acham que a falta de informação e até mesmo a ausência da coleta acabam sendo um empecilho na hora de praticar os bons hábitos ambientais.
Segundo dados da Superintendência de Comunicação de Campos, o município conta com Pontos de Entrega Voluntária (Peves) de materiais recicláveis, localizados na sede da superintendência de Limpeza Pública; no Horto Municipal; no Centro de Educação Ambiental (CEA), em Guarus; e no Jardim São Benedito. No momento, a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental está reestruturando os Peves, que passarão a ser Ecopontos para recebimento de material reciclável.
“Para o recolhimento do material reciclável, a população precisa apenas separar o lixo e levar aos pontos de entrega. A cidade é mapeada e cada bairro tem um dia específico para a coleta seletiva. A superintendência de Limpeza Pública também tem realizado a conscientização da população sobre a importância econômica, social e ambiental da coleta seletiva”, ressaltou a diretora Déborah. Como a conscientização começa pela educação, projetos também são realizados em escolas municipais, como o “Reciclando Hábitos” que está presente em 14 escolas da cidade.
(Foto: Silvana Rust)
Cada escola conta com seis alunos como agentes ambientais e um professor responsável. Os alunos são multiplicadores e estão levando o projeto para os bairros e para as famílias, além de reunir material reciclável de casa para a escola. Este material posteriormente é levado para as cooperativas de material reciclável. Por semana, estão sendo recolhidos em cada escola, de 25 a 50 quilos de material reciclável e cerca de 50 litros de óleo de cozinha usado.
Cooperativa Cata Sol
Há dois anos em Campos e com 26 funcionários, a cooperativa Cata Sol, localizada na BR-356, no Parque Aldeia, também foi criada como meio de empregar catadores de lixo que saíram do “lixão” da Codin. No galpão, cerca de 20 a 25 toneladas de lixo são reciclados mensalmente. Papelão, plástico, latas e outros produtos são reciclados, menos produtos orgânicos, como comidas. Segundo a presidente da cooperativa, Érica Borges, o ideal é que 50 toneladas de reciclagem chegassem até o galpão todo mês, mas algumas coisas dificultam esse objetivo.
“Acredito que muitas pessoas não sabem que existem pontos de entrega de lixo reciclável na cidade, mas acredito também que aquelas que sabem, tenham dificuldade em levar até um ponto de coleta. Muitas pessoas separam, mas acabam não levando, ou porque o ponto fica longe de sua casa, ou até mesmo devido ao peso do lixo. Acho que a empresa responsável pela coleta deveria passar em todos os bairros para pegar o lixo reciclável e acho também que todos os bairros deveriam ter seu ponto de coleta”, disse Érica. Ainda de acordo com a presidente, o único benefício que a Prefeitura de Campos forneceu foi o caminhão de coleta. Todo o resto é fruto do esforço dos ex-catadores.
(Foto: Silvana Rust)
“Aqui todo o dinheiro que é proveniente da venda é dividido igualmente entre todos os funcionários. Nossa empresa recebe o lixo, embala e vende para empresas de reciclagem. Nossa venda é feita através do peso do material, ou seja, cada quilo de lixo reciclável tem seu valor e no final tudo é dividido”, explicou a presidente.
Fábrica de reciclagem
Uma das empresas que recebe o lixo reciclável das cooperativas é a RGC, localizada no bairro Codin. Segundo o proprietário, Robson Gomes de Carvalho, mensalmente chega à fábrica uma quantidade de 800 toneladas de material. “Nossa empresa faz praticamente o primeiro passe da reciclagem que é o fardamento do material, que irá facilitar o transporte desta carga para outras empresas. Depois disso classificamos cada material e vendemos também por preço do quilo, dependendo do material. Geralmente os materiais são revendidos para empresas de comércios e shoppings que usam o produto reciclado. Nosso trabalho é transformar, por exemplo, uma latinha que não seria mais usada, em uma nova para ser reutilizada, um papelão, em caixa de papelão, e por aí segue nosso trabalho”, disse Robson que possui cerca de 40 funcionários e já chegou a ter um lucro de R$ 10 mil em apenas um mês. “O lixo pra mim é o meu sustento. Hoje sobrevivo somente com a fábrica, então para muitos que acham que o lixo não é nada, para mim é tudo”, contou o dono da fábrica.
Como diferenciar os produtos recicláveis?
(Foto: Silvana Rust)
Cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem. Na medida em que vários tipos de resíduos sólidos são misturados, sua reciclagem se torna mais cara ou mesmo inviável, pela dificuldade de separá-los de acordo com sua constituição ou composição. O processo industrial de reciclagem de uma lata de alumínio, por exemplo, é diferente da reciclagem de uma caixa de papelão. Por este motivo, a Polí- tica Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que a coleta seletiva nos municípios brasileiros deve permitir, no mínimo, a separação entre resíduos recicláveis secos e rejeitos.
Os resíduos recicláveis secos são compostos, principalmente, por metais como aço, alumínio, papel e papelão. Já os rejeitos, que são os resíduos não recicláveis, são compostos principalmente por resíduos de banheiros, como fraldas, absorventes e cotonetes, além de outros resíduos de limpeza. Há, no entanto, uma outra parte importante dos resíduos que são os resíduos orgânicos, que consistem em restos de alimentos e resíduos de jardim, como as folhas secas. As formas mais comuns de coleta seletiva existentes atualmente no Brasil são a coleta porta-a-porta e a coleta por Pontos de Entrega Voluntária (PEVs).
A coleta porta-a-porta pode ser realizada tanto pelo prestador do serviço público de limpeza e manejo dos resíduos sólidos (público ou privado) quanto por associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis. É o tipo de coleta em que um caminhão ou outro veículo passa em frente às residências e comércios recolhendo os resíduos que foram separados pela população. Já os pontos de entrega voluntária consistem em locais situados estrategicamente próximos de um conjunto de residências ou instituições para entrega dos resíduos segregados e posterior coleta pelo poder público.
Terceira Via
Prefeitura admite redução
O Jornal Terceira Via entrou em contato com a Prefeitura de Campos para saber por que todo o lixo não é reciclado e como está a atual situação da empresa responsável pela coleta de lixo, Vital Engenharia.
Em nota, a prefeitura informou que “O Programa de Coleta Seletiva recolhe apenas lixo seco, ou seja, aquele que pode ser reciclado. Apesar de o município ter o programa de coleta seletiva, muitas pessoas ainda não têm o hábito de separar o lixo, por isso, na coleta domiciliar, ainda são encontrados materiais recicláveis.
(Foto: Silvana Rust)
Quanto mais consciência ambiental a população tiver, maior será o recolhimento de material reciclável que vai para as cooperativas. Campos é referência na Polí- tica Nacional de Resíduos Sólidos, tendo sido um dos primeiros municípios do país a aplicar a Lei e ter um Aterro Sanitário, dando fim ao lixão. Investimentos na área ambiental são revertidos no Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Verde. A Prefeitura de Campos vem realizando intervenções para redução de custos em contratos para adequar o município à nova realidade financeira. Várias reuniões têm sido realizadas com a concessionária responsável pela coleta e limpeza do município visando a redução de custos, sem comprometer o atendimento à população. O contrato com a concessionária de limpeza passou de pouco mais de R$ 8 milhões (valor que havia sido contratado anteriormente) para R$ 3,9 milhões adequando-o à nova realidade financeira do município. A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental orienta a população para o descarte adequado dos resíduos.”
O Jornal também questionou a Prefeitura de Campos quanto ao número de caminhões que circulam para a coleta do lixo e de que forma o serviço é feito, mas não obtivemos essas respostas.
(Foto: Silvana Rust)
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a coleta seletiva é uma obrigação dos municípios e é considerado um conteúdo mínimo do plano de gestão integrada. Em Campos, mesmo que a maioria não tenha conhecimento sobre como realizar a coleta e falte um pouco de informação sobre o assunto, algumas pessoas conseguem fazer a sua parte e colaborar para um futuro ambiental mais adequado. Atualmente, o município possui quatro cooperativas de reciclagem, são elas: Reciclar (Parque Novo Eldorado); Cata Sol (Parque Aldeia); Nova Esperança (Codin) e a Renascer (Baixada Campista). Todas foram construídas pela Prefeitura de Campos, quando o aterro da Codin, conhecido popularmente como “Lixão” foi desativado.
De acordo com a diretora de Gestão de Resíduos Sólidos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental (SMDA), Dé- borah Monteiro, o município tem desenvolvido projetos para aumentar a quantidade de resíduos recicláveis ampliando o programa com foco na educação ambiental. “Só no mês de agosto, foram feitos mais de cinco mil novos cadastros de pontos de coleta seletiva. O recolhimento é feito pela concessionária Vital Engenha ria Ambiental, responsável pelo serviço de coleta e limpeza do município.”, informou Déborah.
(Foto: Silvana Rust)
Coleta seletiva
Em Campos é possível ver que existem pessoas que realmente não se preocupam com o meio ambiente, mas também é possível encontrar outras engajadas em organizar o lixo de sua casa, em separar o óleo de cozinha e outras atitudes de sustentabilidade. Porém, mesmo com a boa vontade e a preocupação em fazer o certo, muitas pessoas acham que a falta de informação e até mesmo a ausência da coleta acabam sendo um empecilho na hora de praticar os bons hábitos ambientais.
Segundo dados da Superintendência de Comunicação de Campos, o município conta com Pontos de Entrega Voluntária (Peves) de materiais recicláveis, localizados na sede da superintendência de Limpeza Pública; no Horto Municipal; no Centro de Educação Ambiental (CEA), em Guarus; e no Jardim São Benedito. No momento, a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental está reestruturando os Peves, que passarão a ser Ecopontos para recebimento de material reciclável.
“Para o recolhimento do material reciclável, a população precisa apenas separar o lixo e levar aos pontos de entrega. A cidade é mapeada e cada bairro tem um dia específico para a coleta seletiva. A superintendência de Limpeza Pública também tem realizado a conscientização da população sobre a importância econômica, social e ambiental da coleta seletiva”, ressaltou a diretora Déborah. Como a conscientização começa pela educação, projetos também são realizados em escolas municipais, como o “Reciclando Hábitos” que está presente em 14 escolas da cidade.
(Foto: Silvana Rust)
Cada escola conta com seis alunos como agentes ambientais e um professor responsável. Os alunos são multiplicadores e estão levando o projeto para os bairros e para as famílias, além de reunir material reciclável de casa para a escola. Este material posteriormente é levado para as cooperativas de material reciclável. Por semana, estão sendo recolhidos em cada escola, de 25 a 50 quilos de material reciclável e cerca de 50 litros de óleo de cozinha usado.
Cooperativa Cata Sol
Há dois anos em Campos e com 26 funcionários, a cooperativa Cata Sol, localizada na BR-356, no Parque Aldeia, também foi criada como meio de empregar catadores de lixo que saíram do “lixão” da Codin. No galpão, cerca de 20 a 25 toneladas de lixo são reciclados mensalmente. Papelão, plástico, latas e outros produtos são reciclados, menos produtos orgânicos, como comidas. Segundo a presidente da cooperativa, Érica Borges, o ideal é que 50 toneladas de reciclagem chegassem até o galpão todo mês, mas algumas coisas dificultam esse objetivo.
“Acredito que muitas pessoas não sabem que existem pontos de entrega de lixo reciclável na cidade, mas acredito também que aquelas que sabem, tenham dificuldade em levar até um ponto de coleta. Muitas pessoas separam, mas acabam não levando, ou porque o ponto fica longe de sua casa, ou até mesmo devido ao peso do lixo. Acho que a empresa responsável pela coleta deveria passar em todos os bairros para pegar o lixo reciclável e acho também que todos os bairros deveriam ter seu ponto de coleta”, disse Érica. Ainda de acordo com a presidente, o único benefício que a Prefeitura de Campos forneceu foi o caminhão de coleta. Todo o resto é fruto do esforço dos ex-catadores.
(Foto: Silvana Rust)
“Aqui todo o dinheiro que é proveniente da venda é dividido igualmente entre todos os funcionários. Nossa empresa recebe o lixo, embala e vende para empresas de reciclagem. Nossa venda é feita através do peso do material, ou seja, cada quilo de lixo reciclável tem seu valor e no final tudo é dividido”, explicou a presidente.
Fábrica de reciclagem
Uma das empresas que recebe o lixo reciclável das cooperativas é a RGC, localizada no bairro Codin. Segundo o proprietário, Robson Gomes de Carvalho, mensalmente chega à fábrica uma quantidade de 800 toneladas de material. “Nossa empresa faz praticamente o primeiro passe da reciclagem que é o fardamento do material, que irá facilitar o transporte desta carga para outras empresas. Depois disso classificamos cada material e vendemos também por preço do quilo, dependendo do material. Geralmente os materiais são revendidos para empresas de comércios e shoppings que usam o produto reciclado. Nosso trabalho é transformar, por exemplo, uma latinha que não seria mais usada, em uma nova para ser reutilizada, um papelão, em caixa de papelão, e por aí segue nosso trabalho”, disse Robson que possui cerca de 40 funcionários e já chegou a ter um lucro de R$ 10 mil em apenas um mês. “O lixo pra mim é o meu sustento. Hoje sobrevivo somente com a fábrica, então para muitos que acham que o lixo não é nada, para mim é tudo”, contou o dono da fábrica.
Como diferenciar os produtos recicláveis?
(Foto: Silvana Rust)
Cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem. Na medida em que vários tipos de resíduos sólidos são misturados, sua reciclagem se torna mais cara ou mesmo inviável, pela dificuldade de separá-los de acordo com sua constituição ou composição. O processo industrial de reciclagem de uma lata de alumínio, por exemplo, é diferente da reciclagem de uma caixa de papelão. Por este motivo, a Polí- tica Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que a coleta seletiva nos municípios brasileiros deve permitir, no mínimo, a separação entre resíduos recicláveis secos e rejeitos.
Os resíduos recicláveis secos são compostos, principalmente, por metais como aço, alumínio, papel e papelão. Já os rejeitos, que são os resíduos não recicláveis, são compostos principalmente por resíduos de banheiros, como fraldas, absorventes e cotonetes, além de outros resíduos de limpeza. Há, no entanto, uma outra parte importante dos resíduos que são os resíduos orgânicos, que consistem em restos de alimentos e resíduos de jardim, como as folhas secas. As formas mais comuns de coleta seletiva existentes atualmente no Brasil são a coleta porta-a-porta e a coleta por Pontos de Entrega Voluntária (PEVs).
A coleta porta-a-porta pode ser realizada tanto pelo prestador do serviço público de limpeza e manejo dos resíduos sólidos (público ou privado) quanto por associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis. É o tipo de coleta em que um caminhão ou outro veículo passa em frente às residências e comércios recolhendo os resíduos que foram separados pela população. Já os pontos de entrega voluntária consistem em locais situados estrategicamente próximos de um conjunto de residências ou instituições para entrega dos resíduos segregados e posterior coleta pelo poder público.
Terceira Via
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