Em meio a tantos problemas na Justiça, uma boa notícia para a família Garotinho: O juiz da 76ª Zona Eleitoral, Ricardo Coimbra, absolveu o filho do casal Garotinho, Wladimir, na Ação Penal na qual era réu na Chequinho.
Segundo a denúncia do Ministério Público "o réu Wladimir era protagonista na organização criminosa e transcreve escutas telefônicas que demonstram sua atuação, além de trechos de depoimento prestados por testemunhas. A denúncia ressalta que, por volta de maio de 2016, o denunciado e os demais integrantes da organização criminosa promoveram o aumento do número de beneficiados do programa “Cheque Cidadão” de cerca de 12.000 para 30.000 beneficiados, sem avaliação prévia das assistentes sociais, tudo com o fim de obter votos para o grupo político da referida organização criminosa".
Porém, embora houvesse comprovado o crime envolvendo o uso político do Cheque Cidadão, não foi possível comprovar a participação efetiva de Wladimir.
Na sentença, o juiz afirma: "Quanto a autoria, não há indícios da participação do réu. As provas apontam apenas a existência de conivência (figura que não tem relevância penal)"
Disse, também: "Das transcrições dos diálogos obtidos nas interceptações telefônicas, também se extrai a atuação do réu passando recados. Dos diálogos transcritos na denúncia, as pessoas pediam para o réu adiantar o assunto, mas afirmavam que depois falariam diretamente com o Sr. Garotinho. Eventual influência do réu na nomeação de RPA’s não é objeto desta denúncia. As transcrições buscam demonstrar sua influência. Mas não bastam, pois, as provas indicam que o Sr. Garotinho atendia ou não aos interesses do filho, de acordo com os seus próprios interesses".
Desta, forma, absolveu Wladimir das acusações por falta de provas.
Atualização:
Antes de Wladimir, apenas o ex-vereador Jorge Magal não foi condenado em Ação Penal da Chequinho. A denúncia contra ele foi rejeitada em junho.
Outros - Ele foi o primeiro absolvido na esfera criminal-eleitoral do "escandaloso esquema" do Cheque Cidadão. As outras três sentenças, até agora, foram condenatórias: Em 11 de setembro, Anthony Garotinho, pai de Wladimir, foi sentenciado a nove anos e 11 meses de prisão por corrupção eleitoral, repetida 17.515 vezes, associação criminosa, supressão de documento e coação no curso do processo.
Já em 16 de outubro saiu a sentença dos vereadores Ozéias (PSDB) e Miguelito (PSL), condenados a cinco anos e quatro meses de reclusão em regime semi-aberto e ainda tiveram decretada perda dos mandatos.
Sexta-feira foi a vez dos vereadores Thiago Virgílio (PTC), Linda Mara (PTC), Kellinho (PR) e Jorge Rangel (PTB) condenados a 5 anos e 4 meses de prisão em regime semi-aberto.
Segundo a denúncia do Ministério Público "o réu Wladimir era protagonista na organização criminosa e transcreve escutas telefônicas que demonstram sua atuação, além de trechos de depoimento prestados por testemunhas. A denúncia ressalta que, por volta de maio de 2016, o denunciado e os demais integrantes da organização criminosa promoveram o aumento do número de beneficiados do programa “Cheque Cidadão” de cerca de 12.000 para 30.000 beneficiados, sem avaliação prévia das assistentes sociais, tudo com o fim de obter votos para o grupo político da referida organização criminosa".
Porém, embora houvesse comprovado o crime envolvendo o uso político do Cheque Cidadão, não foi possível comprovar a participação efetiva de Wladimir.
Na sentença, o juiz afirma: "Quanto a autoria, não há indícios da participação do réu. As provas apontam apenas a existência de conivência (figura que não tem relevância penal)"
Disse, também: "Das transcrições dos diálogos obtidos nas interceptações telefônicas, também se extrai a atuação do réu passando recados. Dos diálogos transcritos na denúncia, as pessoas pediam para o réu adiantar o assunto, mas afirmavam que depois falariam diretamente com o Sr. Garotinho. Eventual influência do réu na nomeação de RPA’s não é objeto desta denúncia. As transcrições buscam demonstrar sua influência. Mas não bastam, pois, as provas indicam que o Sr. Garotinho atendia ou não aos interesses do filho, de acordo com os seus próprios interesses".
Desta, forma, absolveu Wladimir das acusações por falta de provas.
Atualização:
Antes de Wladimir, apenas o ex-vereador Jorge Magal não foi condenado em Ação Penal da Chequinho. A denúncia contra ele foi rejeitada em junho.
Outros - Ele foi o primeiro absolvido na esfera criminal-eleitoral do "escandaloso esquema" do Cheque Cidadão. As outras três sentenças, até agora, foram condenatórias: Em 11 de setembro, Anthony Garotinho, pai de Wladimir, foi sentenciado a nove anos e 11 meses de prisão por corrupção eleitoral, repetida 17.515 vezes, associação criminosa, supressão de documento e coação no curso do processo.
Já em 16 de outubro saiu a sentença dos vereadores Ozéias (PSDB) e Miguelito (PSL), condenados a cinco anos e quatro meses de reclusão em regime semi-aberto e ainda tiveram decretada perda dos mandatos.
Sexta-feira foi a vez dos vereadores Thiago Virgílio (PTC), Linda Mara (PTC), Kellinho (PR) e Jorge Rangel (PTB) condenados a 5 anos e 4 meses de prisão em regime semi-aberto.
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