No segundo dia do ano, uma menina de apenas dois anos morreu afogada em uma piscina no Xexé, em Campos
GERAL POR REDAÇÃO
Férias de Verão é tempo de se desligar dos estresses do dia-a-dia e relaxar! Muitos mergulham de cabeça nessa ideia e fogem para as praias à procura de calmaria; mas, caso haja crianças em casa, a atenção deve ser redobrada nesse período. Isso porque o afogamento é uma das principais causas de mortes de crianças e adolescentes entre 1 e 14 anos no Brasil, com cerca de 1.600 mortes anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde. Nesta terça-feira, mais uma tragédia foi registrada na praia do Xexé, no Farol de São Tomé: uma menina de apenas dois anos caiu na piscina de casa e morreu afogada.
Neste período de férias, é comum que as famílias de Campos e região busquem refúgio do calor excessivo nas praias. E esses são os cenários mais propícios para expor os pequenos a situações perigosas, mesmo nos momentos de lazer. Seja por negligência ou desatenção, o fato é que é determinante que sejam tomadas medidas de segurança para evitar esses acidentes.
De acordo com a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), algumas providências podem diminuir os riscos às crianças como:
1) Supervisionar a criança em todas as atividades em que ela esteja envolvida;
2) Colocar pulseiras de identificação nos pequenos com nome e telefone, para quando saírem à rua ou à praia;
3) Fazer investimentos nas casas de veraneio, como a instalação de alarme e/ou cerca em volta das piscinas;
4) Substituir o ralo deas piscinas ou tanques para evitar sucção;
5) Aplicar travas nos fogões e outros eletrodomésticos e protetores nas tomadas de energia elétrica;
6) Colocar guardas não escaláveis ou transponíveis em varandas e terraços, etc.
Outras medidas como manter longe do alcance das crianças medicamentos, produtos inflamáveis, corrosivos e/ou de limpeza também são importantes. No entanto, em todo caso, a principal recomendação é para que os pais se mantenham a, no máximo, um braço de distância dos filhos pequenos.
Segurança na Praia
A equipe do 5º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) alerta para os perigos comuns a esta estação do ano. Segundo o órgão, a praia é o local mais propenso a acidentes neste período. O motivo seria a forte correnteza do mar e ao número excessivo de veranistas.
O Verão tem a peculiaridade de ser uma época em que as pessoas da região e também de outros municípios costumam ir para as praias. O grande fluxo de banhistas representa um perigo maior porque muitos não conhecem o mar e os pontos onde existem valas. Por esse motivo, o Corpo de Bombeiros orienta a todos a tomar banho em áreas em que haja guarda-vidas especializados em salvamento. Eles estão em três pontos principais: no Balneário de Atafona, em Mineiros e próximo ao Polo Gastronômico de Grussaí. Mas mesmo nesses locais, é importante que os pais estejam sempre observando os filhos, porque esses guarda-vidas ficam de olho no mar e na areia.
Quanto às pulseirinhas de identificação, os bombeiros informam que não é necessário que essa pulseira seja padronizada, basta que contenham nome e telefone do responsável. Mas, caso a criança não tenha essa identificação, a orientação é leva-la até o quartel do Corpo de Bombeiros. Lá, os profissionais entram em contato com os órgãos competentes, como a Delegacia Civil, para que os familiares sejam encontrados. Os bombeiros também orientam aos pais a procurarem pontos de referência fixos, como casas e árvores, para não se perderem das crianças nas praias.
Para a professora, Flávia dos Santos, antes da diversão está a segurança do seu filho, Caio, de 5 anos. “Eu o oriento todos os dias, não só no Verão. Aviso sobre os carros nas ruas, sobre a correnteza do mar, e também sobre o risco de conversar com estranhos. Além disso, desde que ele era menor, já colocava a pulseirinha de segurança, até mesmo quando ele não saía de perto de mim. Mas ele ainda é pequeno e sei que somente o direcionamento não garante a segurança dele. Então eu fico atenta 24 horas por dia, principalmente agora, durante as férias. O portão da nossa casa vive trancado e também não temos piscina, o que diminui o risco. Sei que, quando uma tragédia acontece, os pais não são culpados, mas atenção é algo que nunca é demais”, concluiu.
Dicas de Segurança
A Organização Não Governamental (ONG), Criança Segura (http://criancasegura.org.br/), selecionou uma série de medidas que devem ser tomadas para reforçar a segurança das crianças, não só durante o verão, mas o ano inteiro. Veja algumas dessas dicas:
– Crianças devem sempre ser supervisionadas por um adulto. Quando os pais não puderem estar próximos, eleja alguém que possa se responsabilizar por essa supervisão;
– Instale cercas de isolamento, com, no mínimo, 1,5 metro de altura ou dispositivos de segurança em todos os lados da piscina;
– Substitua os ralos das piscinas para evitar a sucção;
– Esvazie todos os baldes e embalagens, guarde-os virados para baixo e fora do alcance das crianças. Em caso de caixa d’água e cisternas, mantenha sempre com a tampa e amarrada ao reservatório;
– Dê o exemplo. Exerça o comportamento seguro como pedestre e ensine para as crianças;
– Entradas de garagens, quintais sem cerca, ruas ou estacionamentos não são locais seguros para que as crianças brinquem;
– Usar uma lanterna ou materiais reflexivos nas roupas da criança pode evitar atropelamentos durante a noite;
– Em estradas ou vias sem calçadas, diga às crianças para caminharem de frente para o tráfego (no sentido contrário aos veículos). Assim, elas podem ver e ser vista mais facilmente;
– Crianças devem sempre usar equipamentos de segurança (capacete, joelheira e cotoveleira) ao andar de bicicleta, skate ou patins. Verifique se os equipamentos possuem o selo do Inmetro;
– Nas lajes, instale uma grade, muro de tijolos ou ponha até vasos pesados no entorno;
– No mar, o ideal é que a criança use colete salva-vidas em vez de boias de braço. Os coletes garantem que o corpo não tombe de cabeça caso seja arrastada por uma onda. Protegem toda a região do tronco;
– Na cachoeira, as pedras também são um risco para quedas. Mergulhos são perigosos, principalmente em áreas com rochas submersas;
– Respeite os horários de exposição da criança ao sol (início da manhã e fim da tarde);
– Não esqueça o filtro solar e hidrate bastante.
GERAL POR REDAÇÃO
Férias de Verão é tempo de se desligar dos estresses do dia-a-dia e relaxar! Muitos mergulham de cabeça nessa ideia e fogem para as praias à procura de calmaria; mas, caso haja crianças em casa, a atenção deve ser redobrada nesse período. Isso porque o afogamento é uma das principais causas de mortes de crianças e adolescentes entre 1 e 14 anos no Brasil, com cerca de 1.600 mortes anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde. Nesta terça-feira, mais uma tragédia foi registrada na praia do Xexé, no Farol de São Tomé: uma menina de apenas dois anos caiu na piscina de casa e morreu afogada.
Neste período de férias, é comum que as famílias de Campos e região busquem refúgio do calor excessivo nas praias. E esses são os cenários mais propícios para expor os pequenos a situações perigosas, mesmo nos momentos de lazer. Seja por negligência ou desatenção, o fato é que é determinante que sejam tomadas medidas de segurança para evitar esses acidentes.
De acordo com a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), algumas providências podem diminuir os riscos às crianças como:
1) Supervisionar a criança em todas as atividades em que ela esteja envolvida;
2) Colocar pulseiras de identificação nos pequenos com nome e telefone, para quando saírem à rua ou à praia;
3) Fazer investimentos nas casas de veraneio, como a instalação de alarme e/ou cerca em volta das piscinas;
4) Substituir o ralo deas piscinas ou tanques para evitar sucção;
5) Aplicar travas nos fogões e outros eletrodomésticos e protetores nas tomadas de energia elétrica;
6) Colocar guardas não escaláveis ou transponíveis em varandas e terraços, etc.
Outras medidas como manter longe do alcance das crianças medicamentos, produtos inflamáveis, corrosivos e/ou de limpeza também são importantes. No entanto, em todo caso, a principal recomendação é para que os pais se mantenham a, no máximo, um braço de distância dos filhos pequenos.
Segurança na Praia
A equipe do 5º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) alerta para os perigos comuns a esta estação do ano. Segundo o órgão, a praia é o local mais propenso a acidentes neste período. O motivo seria a forte correnteza do mar e ao número excessivo de veranistas.
O Verão tem a peculiaridade de ser uma época em que as pessoas da região e também de outros municípios costumam ir para as praias. O grande fluxo de banhistas representa um perigo maior porque muitos não conhecem o mar e os pontos onde existem valas. Por esse motivo, o Corpo de Bombeiros orienta a todos a tomar banho em áreas em que haja guarda-vidas especializados em salvamento. Eles estão em três pontos principais: no Balneário de Atafona, em Mineiros e próximo ao Polo Gastronômico de Grussaí. Mas mesmo nesses locais, é importante que os pais estejam sempre observando os filhos, porque esses guarda-vidas ficam de olho no mar e na areia.
Quanto às pulseirinhas de identificação, os bombeiros informam que não é necessário que essa pulseira seja padronizada, basta que contenham nome e telefone do responsável. Mas, caso a criança não tenha essa identificação, a orientação é leva-la até o quartel do Corpo de Bombeiros. Lá, os profissionais entram em contato com os órgãos competentes, como a Delegacia Civil, para que os familiares sejam encontrados. Os bombeiros também orientam aos pais a procurarem pontos de referência fixos, como casas e árvores, para não se perderem das crianças nas praias.
Para a professora, Flávia dos Santos, antes da diversão está a segurança do seu filho, Caio, de 5 anos. “Eu o oriento todos os dias, não só no Verão. Aviso sobre os carros nas ruas, sobre a correnteza do mar, e também sobre o risco de conversar com estranhos. Além disso, desde que ele era menor, já colocava a pulseirinha de segurança, até mesmo quando ele não saía de perto de mim. Mas ele ainda é pequeno e sei que somente o direcionamento não garante a segurança dele. Então eu fico atenta 24 horas por dia, principalmente agora, durante as férias. O portão da nossa casa vive trancado e também não temos piscina, o que diminui o risco. Sei que, quando uma tragédia acontece, os pais não são culpados, mas atenção é algo que nunca é demais”, concluiu.
Dicas de Segurança
A Organização Não Governamental (ONG), Criança Segura (http://criancasegura.org.br/), selecionou uma série de medidas que devem ser tomadas para reforçar a segurança das crianças, não só durante o verão, mas o ano inteiro. Veja algumas dessas dicas:
– Crianças devem sempre ser supervisionadas por um adulto. Quando os pais não puderem estar próximos, eleja alguém que possa se responsabilizar por essa supervisão;
– Instale cercas de isolamento, com, no mínimo, 1,5 metro de altura ou dispositivos de segurança em todos os lados da piscina;
– Substitua os ralos das piscinas para evitar a sucção;
– Esvazie todos os baldes e embalagens, guarde-os virados para baixo e fora do alcance das crianças. Em caso de caixa d’água e cisternas, mantenha sempre com a tampa e amarrada ao reservatório;
– Dê o exemplo. Exerça o comportamento seguro como pedestre e ensine para as crianças;
– Entradas de garagens, quintais sem cerca, ruas ou estacionamentos não são locais seguros para que as crianças brinquem;
– Usar uma lanterna ou materiais reflexivos nas roupas da criança pode evitar atropelamentos durante a noite;
– Em estradas ou vias sem calçadas, diga às crianças para caminharem de frente para o tráfego (no sentido contrário aos veículos). Assim, elas podem ver e ser vista mais facilmente;
– Crianças devem sempre usar equipamentos de segurança (capacete, joelheira e cotoveleira) ao andar de bicicleta, skate ou patins. Verifique se os equipamentos possuem o selo do Inmetro;
– Nas lajes, instale uma grade, muro de tijolos ou ponha até vasos pesados no entorno;
– No mar, o ideal é que a criança use colete salva-vidas em vez de boias de braço. Os coletes garantem que o corpo não tombe de cabeça caso seja arrastada por uma onda. Protegem toda a região do tronco;
– Na cachoeira, as pedras também são um risco para quedas. Mergulhos são perigosos, principalmente em áreas com rochas submersas;
– Respeite os horários de exposição da criança ao sol (início da manhã e fim da tarde);
– Não esqueça o filtro solar e hidrate bastante.
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