sábado, 24 de fevereiro de 2018

Em poucas horas, mortes por febre amarela aumentam consideravelmente no Rio


Em dados divulgados na sexta-feira, já foram registrados 41 mortes pela doença

Secretaria confirmou 94 pessoas contaminadas (Foto: Reprodução)

O número de mortes causadas pela febre amarela no Estado do Rio de Janeiro aumentou para 41 neste ano, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, na noite desta sexta-feira (23). A pasta ainda informou que já são 94 pessoas contaminadas pela doença.

As novas mortes por causa da febre amarela foram registradas em Duas Barras, na Região Serrana, Engenheiro Paulo de Frontin, no Sul do Fluminense, e em Angra dos Reis, na Costa Verde, que já é o município com o maior número de vítimas fatais devido à doença, totalizando 10 mortes.

Os registros estão distribuídos nas cidades de Teresópolis (13 casos, sendo seis óbitos), Valença (18 casos, sendo seis óbitos), Nova Friburgo (sete casos, sendo três óbitos), Petrópolis (um caso), Miguel Pereira (um caso, sendo um óbito), Duas Barras (oito casos, sendo um óbito), Rio das Flores (três casos, sendo duas mortes), Vassouras (dois casos, sendo um óbito), Sumidouro (seis casos, sendo dois óbitos), Cantagalo (cinco casos, sendo três óbitos), Paraíba do Sul (um caso, sendo um óbito), Carmo (dois casos, sendo um óbito), Maricá (dois casos, sendo um óbito), Angra dos Reis (18 casos, sendo 10 óbitos), Engenheiro Paulo de Frontin (dois casos, sendo dois óbitos), Paty do Alferes (dois casos), Mangaratiba (um caso) e Piraí (um óbito)

Dez municípios têm casos confirmados de febre amarela em macacos: Niterói, Angra dos Reis, Barra Mansa, Valença, Miguel Pereira, Volta Redonda, Duas Barras, Paraty, Engenheiro Paulo de Frontin e Araruama com um caso de epizootia em cada cidade.

A secretaria de Saúde ressalta que os macacos não são responsáveis pela transmissão da doença. Ao encontrar macacos mortos ou doentes (animal que apresenta comportamento anormal, que está afastado do grupo, com movimentos lentos etc.), a população deve informar o mais rápido possível às secretarias de Saúde do município ou do estado do RJ.

Fonte: O Dia

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