Dentro de proposta definida pela Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, no ano em que completa o 80° aniversário, o cantor e compositor Martinho da Vila voltará aos bancos escolares. Desta vez, será como tema de estudo em salas de aula do ensino médio. O objetivo é envolver os alunos da rede em um projeto de incentivo às artes e à leitura, por meio de concursos culturais.
Ao longo de todo ano de 2018, quatro competições serão organizadas nas escolas públicas. A primeira proposta será o concurso paródias Canta, canta, minha escola!, em que os alunos devem enviar versões próprias para músicas de Martinho, com informações sobre a vida e a obra do cantor e destacando a importância da leitura.
Martinho da Vila, homenageado por seus 80 anos, desfilou no abre alas da Vila Isabel. – Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Paralelamente, será organizado o Concurso de Redação “Martinho da Vila: quizombas, andanças e festanças”, nome da autobiografia de Martinho, em que serão aceitos textos sobre a relevância dele para o país. Nesta autobiografia, lançada pelo compositor e escritor, em 1992, aos 30 anos de carreira, Martinho relembra momentos da carreira, passeia por memórias de viagens à Angola, em busca de suas raízes, e por personagens negros da história.
Acaba compondo um manifesto antirracista. A terceira competição será de poesia, a “Improvisamba”, em que participantes poderão disputar com rimas improvisadas, tendo como tema a produção cultural do artista e atuação dele em questões socioculturais. Uma dica é lembrar que Martinho era um grande fã de Noel Rosa.
Também haverá o Concurso de Desenho e Pintura “Fantasias, crenças e crendices”, que estimulará a inscrição de obras que dialoguem com temas como o respeito e a tolerância religiosa, abordados no livro de mesmo nome lançado há sete anos e que passeia entre ficção e romance. O projeto, incluindo as quatro competições, foi batizado em referência a uma das canções de maior sucesso do compositor, Casa de Bamba.
Se chamará “Na minha escola todo mundo é bamba: todo mundo lê, mesmo quem não samba”, uma paródia de um dos trechos da canção. A Secretaria de Educação considera que o artista é uma fonte de inspiração para novas gerações e pretende organizar um grande evento de premiação no fim do ano.
“O cantor é um dos mais tradicionais sambistas atuando no país, uma lenda viva do samba e que merece ser estudado como elemento importante na formação da nossa cultura, já que sua obra é de uma riqueza fantástica”, disse, em nota, o secretário Wagner Victer. Aos 80 anos comemorados nessa segunda-feira (12), Martinho da Vila desfilou domingo como destaque na escola de samba carioca Unidos de Vila Isabel.
O sambista será homenageado também nesta terça-feira (13), pela Banda de Ipanema. O último desfile do grupo sairá às 15h da Rua Jangadeiros, no bairro. A expectativa é que a folia reúna cerca de 100 mil pessoas na passagem pela Praia de Ipanema. Martinho da Vila nasceu no município fluminense Duas Barras, a 3h30 do centro da cidade do Rio. O município fica aos pés do Vale Encantado, citado na música Meu OFF Rio.
FONTE: Redação com Agência Brasil
Ao longo de todo ano de 2018, quatro competições serão organizadas nas escolas públicas. A primeira proposta será o concurso paródias Canta, canta, minha escola!, em que os alunos devem enviar versões próprias para músicas de Martinho, com informações sobre a vida e a obra do cantor e destacando a importância da leitura.
Martinho da Vila, homenageado por seus 80 anos, desfilou no abre alas da Vila Isabel. – Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Paralelamente, será organizado o Concurso de Redação “Martinho da Vila: quizombas, andanças e festanças”, nome da autobiografia de Martinho, em que serão aceitos textos sobre a relevância dele para o país. Nesta autobiografia, lançada pelo compositor e escritor, em 1992, aos 30 anos de carreira, Martinho relembra momentos da carreira, passeia por memórias de viagens à Angola, em busca de suas raízes, e por personagens negros da história.
Acaba compondo um manifesto antirracista. A terceira competição será de poesia, a “Improvisamba”, em que participantes poderão disputar com rimas improvisadas, tendo como tema a produção cultural do artista e atuação dele em questões socioculturais. Uma dica é lembrar que Martinho era um grande fã de Noel Rosa.
Também haverá o Concurso de Desenho e Pintura “Fantasias, crenças e crendices”, que estimulará a inscrição de obras que dialoguem com temas como o respeito e a tolerância religiosa, abordados no livro de mesmo nome lançado há sete anos e que passeia entre ficção e romance. O projeto, incluindo as quatro competições, foi batizado em referência a uma das canções de maior sucesso do compositor, Casa de Bamba.
Se chamará “Na minha escola todo mundo é bamba: todo mundo lê, mesmo quem não samba”, uma paródia de um dos trechos da canção. A Secretaria de Educação considera que o artista é uma fonte de inspiração para novas gerações e pretende organizar um grande evento de premiação no fim do ano.
“O cantor é um dos mais tradicionais sambistas atuando no país, uma lenda viva do samba e que merece ser estudado como elemento importante na formação da nossa cultura, já que sua obra é de uma riqueza fantástica”, disse, em nota, o secretário Wagner Victer. Aos 80 anos comemorados nessa segunda-feira (12), Martinho da Vila desfilou domingo como destaque na escola de samba carioca Unidos de Vila Isabel.
O sambista será homenageado também nesta terça-feira (13), pela Banda de Ipanema. O último desfile do grupo sairá às 15h da Rua Jangadeiros, no bairro. A expectativa é que a folia reúna cerca de 100 mil pessoas na passagem pela Praia de Ipanema. Martinho da Vila nasceu no município fluminense Duas Barras, a 3h30 do centro da cidade do Rio. O município fica aos pés do Vale Encantado, citado na música Meu OFF Rio.
FONTE: Redação com Agência Brasil
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