Julgamento acontece no Fórum de Campos após uma série de tentativas de novos adiamentos
O juiz da 98ª Zona Eleitoral de Campos, Ralph Manhães, negou na última sexta-feira (2), o pedido de adiamento da audiência de instrução e julgamento, do esquema de Caixa 2 para eleição e reeleição do ex-governador do estado, Anthony Garotinho e seus aliados políticos. Garotinho e outras sete pessoas foram presos na Operação Caixa D’Água da Polícia Federal. A audiência será nesta terça-feira (6), às 12h40, no Fórum Maria Teresa Gusmão. Anthony Garotinho foi dispensado de comparecer à audiência pela Justiça.
Segundo a decisão do juiz, o pedido de adiamento da audiência não teve nenhum embasamento. Um trecho da decisão mostra que “os réus em questão vem tentando criar situações inexistentes, assim como já ocorreram em outros feitos, para tentar criar, falsamente, uma pseudo suspeição deste magistrado, que sempre honrou o seu compromisso de fazer a justiça de forma imparcial.”, citou Ralph, ressaltando que os réus desejam escolher seus julgadores.
O juiz também citou as declarações dos réus em suas redes sociais, em que falavam que o magistrado estava sendo investigado contra Garotinho. “o que demonstra que as representações em face deste magistrado devem ser tidas como uma tática processual para criar fatos sabidamente falsos com a única intenção de afastar este julgador. É vedado pelo ordenamento pátrio que a parte crie situações para causar o impedimento ou suspeição do juiz, como ocorre nesse caso”, explicou o juiz.
Ralph Manhães finalizou sua decisão aconselhando que os réus se concentrem em suas defesas. “Este magistrado aprecia os fatos e não as pessoas, razão pela qual deveriam os excipientes se concentrarem em sua defesa dos fatos deduzidos na inicial ao invés de tentarem plantar nulidades desprovidas de respaldo fático ou jurídico, pelo que rejeito a presente exceção de impedimento”.
Esta é a terceira vez que a audiência é remarcada, já que sua primeira oitiva seria no dia 18 de dezembro e foi transferida para o dia 10 de janeiro e agora, nesta terça-feira.
Operação Caixa D’Água
Garotinho foi preso no dia 22 de novembro em seu apartamento no Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele foi levado para o quartel do Corpo de Bombeiros no bairro Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro, de onde foi transferido para a cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte, onde também ficaram o ex-governador Sérgio Cabral, preso durante a Operação Calicute, e os deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, detidos na Operação Cadeia Velha. Todos pertencem ao PMDB.
Após alegar ter sido agredido durante a noite, em uma ação não confirmada por agentes penitenciários, câmeras da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) ou laudo do Instituto Médico Legal (IML), Garotinho foi transferido para Bangu 8.
Durante a Operação Caixa D’Água também foram detidos o ex-subsecretário de Governo, Thiago Godoy (PR), o ex-secretário de Controle Orçamentário e Auditoria de Rosinha, Suledil Bernadino, e o policial civil aposentado Antônio Carlos Ribeiro da Silva, o Toninho.
A ex-prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), também é ré no processo. Ela chegou a passar pelo Presídio Feminino Nilza da Silva Santos, em Campos, e por Benfica, no Rio, mas recebeu habeas corpus do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ).
Eles são acusados da prática dos crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais. A defesa nega.
Segundo a decisão do juiz, o pedido de adiamento da audiência não teve nenhum embasamento. Um trecho da decisão mostra que “os réus em questão vem tentando criar situações inexistentes, assim como já ocorreram em outros feitos, para tentar criar, falsamente, uma pseudo suspeição deste magistrado, que sempre honrou o seu compromisso de fazer a justiça de forma imparcial.”, citou Ralph, ressaltando que os réus desejam escolher seus julgadores.
O juiz também citou as declarações dos réus em suas redes sociais, em que falavam que o magistrado estava sendo investigado contra Garotinho. “o que demonstra que as representações em face deste magistrado devem ser tidas como uma tática processual para criar fatos sabidamente falsos com a única intenção de afastar este julgador. É vedado pelo ordenamento pátrio que a parte crie situações para causar o impedimento ou suspeição do juiz, como ocorre nesse caso”, explicou o juiz.
Ralph Manhães finalizou sua decisão aconselhando que os réus se concentrem em suas defesas. “Este magistrado aprecia os fatos e não as pessoas, razão pela qual deveriam os excipientes se concentrarem em sua defesa dos fatos deduzidos na inicial ao invés de tentarem plantar nulidades desprovidas de respaldo fático ou jurídico, pelo que rejeito a presente exceção de impedimento”.
Esta é a terceira vez que a audiência é remarcada, já que sua primeira oitiva seria no dia 18 de dezembro e foi transferida para o dia 10 de janeiro e agora, nesta terça-feira.
Operação Caixa D’Água
Garotinho foi preso no dia 22 de novembro em seu apartamento no Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele foi levado para o quartel do Corpo de Bombeiros no bairro Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro, de onde foi transferido para a cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte, onde também ficaram o ex-governador Sérgio Cabral, preso durante a Operação Calicute, e os deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, detidos na Operação Cadeia Velha. Todos pertencem ao PMDB.
Após alegar ter sido agredido durante a noite, em uma ação não confirmada por agentes penitenciários, câmeras da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) ou laudo do Instituto Médico Legal (IML), Garotinho foi transferido para Bangu 8.
Durante a Operação Caixa D’Água também foram detidos o ex-subsecretário de Governo, Thiago Godoy (PR), o ex-secretário de Controle Orçamentário e Auditoria de Rosinha, Suledil Bernadino, e o policial civil aposentado Antônio Carlos Ribeiro da Silva, o Toninho.
A ex-prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), também é ré no processo. Ela chegou a passar pelo Presídio Feminino Nilza da Silva Santos, em Campos, e por Benfica, no Rio, mas recebeu habeas corpus do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ).
Eles são acusados da prática dos crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais. A defesa nega.
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