Motoristas que passam por alguns trechos da rodovia federal estão sendo parados pelas Forças Armadas
As ações dos militares do Exército na região continuam nesta terça-feira (20). Nesta manhã, uma equipe da 9ª Bateria de Artilharia Antiaérea de Macaé está fiscalizando diversos pontos da BR-101, em especial o km 73, próximo ao acesso da localidade de Ponta da Lama, em Campos, e em Ibitioca. A informação é de que os militares estão parando os veículos que passam por esses locais. Alguns motoristas teriam aplaudido os militares nesta manhã.
A Secretaria de Estado de Segurança (SESEG) disse em nota que o objetivo do início das operações nas estradas do interior do estado é coibir e evitar a saída de criminosos para outros estados do país, além de impedir a entrada de armas e drogas.
“As Forças Armadas estabelecem pontos de bloqueio, controle e fiscalização de vias urbanos nos acessos rodoviários ao Estado do Rio de Janeiro, particularmente na BR-101, nas divisas ao norte e ao sul do Estado, além de trechos na região de São Gonçalo (comunidades do Salgueiro e Jardim Catarina); na BR-116, nas divisas nordeste e ao sul do Estado, além de trechos da Baixada Fluminense; e na BR-040, nas divisas a oeste do Estado. Além desses locais, realizam patrulhamento ao longo do Arco Metropolitano. As instituições envolvidas nas operações estão acompanhando e orientando, em tempo integral, os desdobramentos no Comando Militar do Leste“.
Mais de 3 mil integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, com policiais civis e militares, homens da Força Nacional de Segurança e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), montaram pontos de bloqueio e fiscalização nas vias de acesso ao Rio. Um dos temores demonstrado por governadores de São Paulo, Minas Gerais e do Espírito Santo é o de que criminosos tentem fugir do Rio de Janeiro, com a intervenção federal na segurança pública, buscando refúgio nos estados vizinhos.
AÇÃO NÃO CORRESPONDE À INTERVENÇÃO FEDERAL
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que a operação militar iniciada na noite de segunda-feira (19) no Rio de Janeiro faz parte das ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) já planejadas como desdobramento do Plano Nacional de Segurança Pública, iniciado no ano passado. Segundo ele, o bloqueio das rodovias que dão acesso ao estado que está sendo feito neste momento por um efetivo de 3 mil pessoas, não faz parte da intervenção federal decretada na última sexta-feira (16).
“Uma outra coisa é o que chamamos de Garantia da Lei e da Ordem. Que não diz respeito a questões político-administrativas, mas ao emprego das Forças Armadas”, esclareceu, acrescentando que a operação conjunta que ocorre nesta segunda-feira foi planejada previamente e faz parte da GLO.
O ministro disse que a ação no entorno do estado carioca vai continuar durante a madrugada e deve durar pelos próximos dois dias. “Nas rodovias, a intenção principal é evitar roubo de cargas, não permitir que haja descaminho, contrabandos, assaltos, tráfico de armas e drogas. E [essa operação] já não é novidade, já foram feitas várias e várias dessas ações. Mas essa tem uma enorme amplitude porque fecha todo o Rio em torno de rodovias e o entorno de acesso ao estado”, detalhou.
Segundo Raul Jungmann, o interventor deve elaborar um diagnóstico sobre a situação no estado e encaminhar a Temer, com o objetivo de tomar as decisões com “a maior brevidade possível”.
A Secretaria de Estado de Segurança (SESEG) disse em nota que o objetivo do início das operações nas estradas do interior do estado é coibir e evitar a saída de criminosos para outros estados do país, além de impedir a entrada de armas e drogas.
“As Forças Armadas estabelecem pontos de bloqueio, controle e fiscalização de vias urbanos nos acessos rodoviários ao Estado do Rio de Janeiro, particularmente na BR-101, nas divisas ao norte e ao sul do Estado, além de trechos na região de São Gonçalo (comunidades do Salgueiro e Jardim Catarina); na BR-116, nas divisas nordeste e ao sul do Estado, além de trechos da Baixada Fluminense; e na BR-040, nas divisas a oeste do Estado. Além desses locais, realizam patrulhamento ao longo do Arco Metropolitano. As instituições envolvidas nas operações estão acompanhando e orientando, em tempo integral, os desdobramentos no Comando Militar do Leste“.
Mais de 3 mil integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, com policiais civis e militares, homens da Força Nacional de Segurança e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), montaram pontos de bloqueio e fiscalização nas vias de acesso ao Rio. Um dos temores demonstrado por governadores de São Paulo, Minas Gerais e do Espírito Santo é o de que criminosos tentem fugir do Rio de Janeiro, com a intervenção federal na segurança pública, buscando refúgio nos estados vizinhos.
AÇÃO NÃO CORRESPONDE À INTERVENÇÃO FEDERAL
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que a operação militar iniciada na noite de segunda-feira (19) no Rio de Janeiro faz parte das ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) já planejadas como desdobramento do Plano Nacional de Segurança Pública, iniciado no ano passado. Segundo ele, o bloqueio das rodovias que dão acesso ao estado que está sendo feito neste momento por um efetivo de 3 mil pessoas, não faz parte da intervenção federal decretada na última sexta-feira (16).
“Uma outra coisa é o que chamamos de Garantia da Lei e da Ordem. Que não diz respeito a questões político-administrativas, mas ao emprego das Forças Armadas”, esclareceu, acrescentando que a operação conjunta que ocorre nesta segunda-feira foi planejada previamente e faz parte da GLO.
O ministro disse que a ação no entorno do estado carioca vai continuar durante a madrugada e deve durar pelos próximos dois dias. “Nas rodovias, a intenção principal é evitar roubo de cargas, não permitir que haja descaminho, contrabandos, assaltos, tráfico de armas e drogas. E [essa operação] já não é novidade, já foram feitas várias e várias dessas ações. Mas essa tem uma enorme amplitude porque fecha todo o Rio em torno de rodovias e o entorno de acesso ao estado”, detalhou.
Segundo Raul Jungmann, o interventor deve elaborar um diagnóstico sobre a situação no estado e encaminhar a Temer, com o objetivo de tomar as decisões com “a maior brevidade possível”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário