Solenidade de posse do coronel Luis Cláudio Laviano ao assumir o comando da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no Batalhão de Polícia de Choque. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O novo comandante da Polícia Militar (PM) do Rio, coronel Luís Cláudio Laviano, tomou posse nesta quarta-feira (14), e prometeu que vai ser duro contra a corrupção na tropa. Segundo ele, quem transgredir a lei responderá a sindicância e poderá ser expulso da corporação. Só hoje, durante operação na parte da manhã, no município de Mesquita, quatro PMs foram presos pela Polícia Civil por formação de milícia.
“O policial errou, responde aos procedimentos da PM, processos administrativos rigorosos. Ele não conseguindo se justificar, vai ser excluído da corporação”, disse o comandante, após a solenidade de posse, no quartel do Batalhão de Choque.
Para garantir o combate efetivo da corrupção, Laviano destacou a necessidade de integração com outras polícias e o Ministério Público. “Temos que trabalhar de forma integrada, com Ministério Público e Polícia Civil investigando. Os milicianos atuam onde há um vácuo de poder. Um espaço do município e do estado. Essas pessoas não podem estar convivendo aqui dentro. Aqui não há espaço para elas. Serão excluídas naturalmente”, frisou.
Ele foi empossado pelo secretário de Segurança, general Richard Nunes, que ressaltou o caráter militar da corporação e a chance de mudanças positivas: “a intervenção federal deve ser uma janela de oportunidade, de aparelharmos a Polícia Militar, de aperfeiçoarmos a capacitação de nossos homens e nossas mulheres. Precisamos reafirmar isso em cada atitude, em cada momento, em pequenos gestos.”
O secretário admitiu que a sociedade está enfrentando uma crise ética e moral sem precedentes, e ressaltou que é preciso reverter este quadro.
“Ética profissional militar tem que ser, para todos nós, uma busca incessante. Ela impõe respeito absoluto à hierarquia e à disciplina. A sociedade quer ver um soldado bem fardado, bem postado, que se dirija à sociedade de uma maneira correta. Porque é respeitando a sociedade, que nós seremos respeitados”, disse o general.
Fonte: Agência Brasil
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