Avaliação feita pelo Ministério Público Federal (MPF) aponta que o esquema de corrupção envolvendo a produção e venda de alimentos em presídios fluminenses desviou mais de R$ 23 milhões dos cofres públicos. A operação Pão Nosso, desencadeada nesta segunda-feira (13) pela Polícia Federal (PF), em conjunto com o MPF e o Ministério Público Estadual (MPE) busca cumprir 24 mandados de prisão.
Desses mandados, 14 são de detenção preventiva e dez de prisão temporária. Segundo o MPF, são investigadas irregularidades no projeto Pão-Escola, da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), cujo objetivo é a ressocialização dos presos. A empresa Induspan foi contratada para executar o projeto, mas o contrato foi rescindido porque havia desequilíbrio financeiro.
Ministério Público Federal explica que estão sendo investigadas irregularidades no projeto Pão-Escola, da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), cujo objetivo é a ressocialização dos presos. – Foto: Divulgação
Pelo que foi apurado, o estado fornecia os insumos necessários para a produção dos pães, enquanto os presos forneciam a mão de obra, com custo baixíssimo para a empresa. Ao mesmo tempo, a Induspan fornecia lanches para a Seap a preços acima do valor de mercado.
Após a rescisão do contrato, o MPF diz que o empresário Felipe Paiva, da Induspan, criou a organização sem fins lucrativos Iniciativa Primus, por meio de laranjas.
A Primus assumiu o fornecimento de lanches em presídios do Rio de Janeiro, com o mesmo esquema que utilizado com a Induspan. Ainda de acordo com o MPF, mesmo com o Tribunal de Contas do Estado ter identificado irregularidades, o então secretário de Administração Penitenciária, César Rubens de Carvalho, autorizou prorrogações de contrato com a Iniciativa Primus.
De acordo com postagem da Agência Brasil, também investiga-se que a Iniciativa Primus tenha sido usada em ações de lavagem de dinheiro. Estima-se que Felipe Paiva tenha lavado pelo menos R$ 73,5 milhões. As investigações apontam ainda que o patrimônio de César Rubens de Carvalho aumentou ao menos dez vezes enquanto esteve à frente da Seap. (Mais detalhes a qualquer momento).
FONTE: Redação com Agência Brasil
Desses mandados, 14 são de detenção preventiva e dez de prisão temporária. Segundo o MPF, são investigadas irregularidades no projeto Pão-Escola, da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), cujo objetivo é a ressocialização dos presos. A empresa Induspan foi contratada para executar o projeto, mas o contrato foi rescindido porque havia desequilíbrio financeiro.
Ministério Público Federal explica que estão sendo investigadas irregularidades no projeto Pão-Escola, da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), cujo objetivo é a ressocialização dos presos. – Foto: Divulgação
Pelo que foi apurado, o estado fornecia os insumos necessários para a produção dos pães, enquanto os presos forneciam a mão de obra, com custo baixíssimo para a empresa. Ao mesmo tempo, a Induspan fornecia lanches para a Seap a preços acima do valor de mercado.
Após a rescisão do contrato, o MPF diz que o empresário Felipe Paiva, da Induspan, criou a organização sem fins lucrativos Iniciativa Primus, por meio de laranjas.
A Primus assumiu o fornecimento de lanches em presídios do Rio de Janeiro, com o mesmo esquema que utilizado com a Induspan. Ainda de acordo com o MPF, mesmo com o Tribunal de Contas do Estado ter identificado irregularidades, o então secretário de Administração Penitenciária, César Rubens de Carvalho, autorizou prorrogações de contrato com a Iniciativa Primus.
De acordo com postagem da Agência Brasil, também investiga-se que a Iniciativa Primus tenha sido usada em ações de lavagem de dinheiro. Estima-se que Felipe Paiva tenha lavado pelo menos R$ 73,5 milhões. As investigações apontam ainda que o patrimônio de César Rubens de Carvalho aumentou ao menos dez vezes enquanto esteve à frente da Seap. (Mais detalhes a qualquer momento).
FONTE: Redação com Agência Brasil
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