“Campos formosa, intrépida amazona”. Essa é parte do hino da cidade de Campos dos Goytacazes, que poucos conhecem. Não é grande coisa não saber o hino de sua cidade, mas demonstra que não temos muito amor por ela. É uma cidade importante. A maior cidade do interior do estado, palco de fatos históricos de grande relevância e em 2013 tinha o sétimo maior PIB do Brasil.
Pois bem, apesar disso apresenta problemas que se arrastam. Passou por duas dinastias políticas até aqui, Zezé Barbosa e depois Garotinho. O garotismo foi extremamente nefasto. A cidade foi usada como trampolim para as ambições megalomaníacas do coronel bolinha. Administrou, diretamente e por aliados que foram colocados por ele na prefeitura, uma quantidade de recursos gigantesca. Centralizador e populista criou uma rede de programas sociais com fins exclusivamente eleitoreiros, obras nababescas com valores destinados a ela ainda mais exorbitantes e o pior, uma máquina pública inchada e ineficiente que se tornou um cabide imenso de empregos e o único caminho, praticamente, para investimentos.
Foram anos nessa situação. A cidade andava, mesmo mal das pernas, por que tinha recursos quase infinitos. E aí vem a gestão Rafael Diniz. Vitorioso em uma eleição que nos encheu de esperança, ainda não mostrou a que veio. Dialoga muito pouco com a população, principalmente as mais carentes, cortou programas sociais que deveriam ter sim, sido gradativamente cortados, pois é uma premissa de programas de distribuição de renda, mas não abruptamente como foi.
É óbvio, só não consegue ver quem tem algum tipo de cegueira, que a administração passada deixou a prefeitura em situação dificílima, administrativa e financeiramente. É óbvio que fica complicado administrar com poucos recursos. Mas é preciso ter criatividade, inovação, chamar técnicos em diversas áreas e deixar de agradar parceiros políticos nesse momento. Coragem, é preciso. Deixa os usurpadores no canto um pouco. A caneta está em suas mãos, prefeito e secretários. Usem-na para ações práticas, mas também para por um freio nos sangues-sugas enquanto a casa fica em ordem, pelo menos. A Uenf está aí. É posuda e está em crise, mas aproximem-se dela e de outras universidades como o Uniflu por exemplo. Dialogue, busque apoio, apresente os problemas e falem uma língua só. Criem uma missão para a gestão de vocês. Chamem a iniciativa privada, fomente cooperativas, atraiam empregos com medidas simples e baratas.
Ainda acredito na gestão Rafael, mas falta bastante. É preciso por uns “pingos em alguns is” para que possamos sentir parte da cidade, que é onde tudo acontece, onde o estado, o governo, se faz mais presente e mais necessário. Quem sabe não saberemos o hino da cidade daqui a algum tempo. Vamos nos unir.
Pois bem, apesar disso apresenta problemas que se arrastam. Passou por duas dinastias políticas até aqui, Zezé Barbosa e depois Garotinho. O garotismo foi extremamente nefasto. A cidade foi usada como trampolim para as ambições megalomaníacas do coronel bolinha. Administrou, diretamente e por aliados que foram colocados por ele na prefeitura, uma quantidade de recursos gigantesca. Centralizador e populista criou uma rede de programas sociais com fins exclusivamente eleitoreiros, obras nababescas com valores destinados a ela ainda mais exorbitantes e o pior, uma máquina pública inchada e ineficiente que se tornou um cabide imenso de empregos e o único caminho, praticamente, para investimentos.
Foram anos nessa situação. A cidade andava, mesmo mal das pernas, por que tinha recursos quase infinitos. E aí vem a gestão Rafael Diniz. Vitorioso em uma eleição que nos encheu de esperança, ainda não mostrou a que veio. Dialoga muito pouco com a população, principalmente as mais carentes, cortou programas sociais que deveriam ter sim, sido gradativamente cortados, pois é uma premissa de programas de distribuição de renda, mas não abruptamente como foi.
É óbvio, só não consegue ver quem tem algum tipo de cegueira, que a administração passada deixou a prefeitura em situação dificílima, administrativa e financeiramente. É óbvio que fica complicado administrar com poucos recursos. Mas é preciso ter criatividade, inovação, chamar técnicos em diversas áreas e deixar de agradar parceiros políticos nesse momento. Coragem, é preciso. Deixa os usurpadores no canto um pouco. A caneta está em suas mãos, prefeito e secretários. Usem-na para ações práticas, mas também para por um freio nos sangues-sugas enquanto a casa fica em ordem, pelo menos. A Uenf está aí. É posuda e está em crise, mas aproximem-se dela e de outras universidades como o Uniflu por exemplo. Dialogue, busque apoio, apresente os problemas e falem uma língua só. Criem uma missão para a gestão de vocês. Chamem a iniciativa privada, fomente cooperativas, atraiam empregos com medidas simples e baratas.
Ainda acredito na gestão Rafael, mas falta bastante. É preciso por uns “pingos em alguns is” para que possamos sentir parte da cidade, que é onde tudo acontece, onde o estado, o governo, se faz mais presente e mais necessário. Quem sabe não saberemos o hino da cidade daqui a algum tempo. Vamos nos unir.
Edmundo Siqueira
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