sábado, 10 de março de 2018

Rios transbordam no Noroeste, mas volumes de água não comprometem Campos

Paraíba, Ururaí e Muriaé ainda não oferecem risco na cidade
CAMPOS POR THIAGO GOMES


Rio Paraíba do Sul, em Campos (Foto: JTV)

A cota do rio Paraíba do Sul em Campos ainda está longe de atingir o nível de transbordo, apesar dos rios que transbordaram em dois municípios na Bacia do Muriaé. A medição do Paraíba realizada na manhã desta sexta-feira (9) pela Defesa Civil Municipal apontou cota de 7m, sendo que o rio transborda na cidade ao atingir 10,6m.

“Os rios Paraíba, Muriaé e Ururaí ainda não nos preocupam, mas vamos seguir com monitoramento constante”, ressaltou major Edison Pessanha, da Defesa Civil local.

Sobre o rio Ururaí, a Defesa Civil não informou a cota atualizada, mas afirmou que ainda estava não apresentava risco de desalojar moradores.

Em Campos, o rio Muriaé, que encontra o Paraíba do Sul na altura de Sapucaia, também não causa preocupações à Defesa Civil no momento. No entanto, pode haver elevação nas próximas horas, segundo o órgão. Isso porque em Itapetuna, no Noroeste Fluminense, o Muriaé alcançou nível de atenção, com a marca de 3,67 m.

“Mesmo que o tempo se amenize, há risco grande de nova elevação as cota do rio aqui em Itaperuna, em decorrência das chuvas nos municípios vizinhos e em Minas Gerais”, alertou a Defesa Civil de Itaperuna.

Rios transbordam em dois municípios na Bacia do rio Muriaé
O Sistema de Alerta do Hidrológico do Rio Muriaé (SAH-Muriaé) operado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) registra online cheia na Bacia do rio Muriaé. O rio Carangola no município de Porciúncula, no Rio de Janeiro, atingiu a cota de inundação às 8h45 desta sexta-feira. Após poucas horas, foi a vez do rio Muriaé, que também transbordou nesta sexta-feira às 11h45 em Patrocínio do Muriaé. A cheia ameaça outros municípios, localizados na bacia, como Itaperuna e Cardoso Moreira. A previsão para região é de instabilidade e chuvas no fim de semana.

Conforme explica o engenheiro da CPRM, Marcos Salviano, a alta dos rios Muriaé e Carangola foi causada por chuvas intensas, maiores que 70mm em menos de 24 horas, registradas em Minas Gerais nas cabeceiras da bacia.
Terceira Via

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