sexta-feira, 27 de abril de 2018

Autismo será tema de palestra em SFI


A Secretaria Municipal de Educação promoverá no próximo dia 02 de maio, às 08h, palestra ministrada pela psicóloga Nágila Coutinho, sobre conscientização do autismo. O evento, aberto ao público,acontecerá na Escola Municipal Estelita de Araújo Crespo e terá como objetivo conscientizar à comunidade sobre o tema.

“Nossas escolas acolhem e respeitam as diferenças”, declarou a Secretária de Educação e Cultura, Yara Cinthia Rocha Nogueira ressaltando que a sociedade deve se informar sobre o transtorno. “Hoje trabalhamos as particularidades e as diferenças da criança com o Transtorno do Espectro Autista. Elas vêem o mundo de forma diferente e a escola deve aproveitar essas variedades”, declarou a Secretária.

Para os diretores da Escola Municipal Estelita de Araújo, Gerlanies Gomes e Eduardo Laurindo, a palestra vai ser de grande importância para a comunidade escolar, já que possuem alunos com o transtorno.

O Autismo, também conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA), são transtornos que causam problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social da criança. Atualmente, estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo todo possuem algum tipo de autismo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Com relação ao Brasil, esse número passa para 2 milhões. Uma pesquisa atual realizada neste ano do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) diz que o autismo atinge ambos os sexos e todas as etnias, porém o número de ocorrências é maior entre o sexo masculino (cerca de 4,5 vezes).

Esse transtorno não possui cura e suas causas ainda são incertas, porém pode ser trabalhado, reabilitado, modificado e tratado para que, assim, o paciente possa se adequar ao convívio social e às atividades acadêmicas o melhor possível. Segundo os médicos, quanto antes o Autismo for diagnosticado melhor, pois o transtorno não atinge apenas a saúde do indivíduo, mas também de seus cuidadores, que, em muitos casos, acabam se sentindo incapazes de encararem a situação.

Até hoje, as causas do Autismo são inconclusivas e, desde os meados dos anos 1940, a medicina tenta desvendá-las. Devido a algumas pesquisas e estudos voltados ao assunto – que se fazem presente desde os anos 1970/1980 –, acredita-se que o transtorno possui ligações com alterações genéticas.

O Espectro Autista é caracterizado pela dificuldade da pessoa em se comunicar e também em interagir socialmente. Além disso, a pessoa que sofre do transtorno tem a tendência de praticar alguns comportamentos repetidamente.

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