Formalização do termo deve acontecer nas próximas semanas
Equipe percorreu a área nesta segunda-feira (Foto: divulgação Prefeitura de Campos)
Com a presença de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental, da Diretoria municipal de Turismo e da Superintendência de Agricultura e Pecuária, foi reaberto simbolicamente nesta segunda-feira (14), o acesso ao Parque Estadual do Desengano pela Fazenda Mocotó, na região do Imbé, a 60 quilômetros do Centro de Campos. A liberação da entrada para turistas e demais visitantes às principais cachoeiras da região deverá ser oficializada nas próximas semanas, a partir de um termo a ser formalizado na Procuradoria Geral do Município, entre a Prefeitura e a proprietária, na qualidade de meeira e herdeira da fazenda, Olga de Oliveira Metzker.
O acesso foi dificultado há alguns anos, devido a divergências. Com isso, diversos segmentos para a liberação do caminho para as três principais cachoeiras da área: Mocotó, Maracanã e Tombo D’Água, grandes atrativos turísticos da área do Imbé.
“Desde que cheguei à Diretoria de Turismo, no início do ano, o prefeito Rafael Diniz me incumbiu de agilizar esse processo, pois sabe do grande potencial da região para a economia do município. Vamos fomentar o turismo rural, o esportivo, o ecológico, junto com os moradores, que podem e devem ser beneficiados. Abrimos o diálogo com a inventariante da fazenda e, através de seu advogado, esclarecemos sobre o processo de desapropriação amigável, já em andamento, que foi bem aceito. Esperamos abrir o acesso já no início de junho, na Semana do Meio Ambiente” afirmou o diretor Turismo, Hans Muylaert.
Porteiras foram, abertas (Foto: Divulgação Prefeitura de Campos)
O advogado Luiz Sérgio de Souza, que cuida do inventário, também está otimista. “Já nos próximos dias vamos à Procuradoria dar prosseguimento ao processo e tudo deverá ser resolvido”, afirmou. Otimismo também por parte do turismólogo Admardo Peixoto Filho, que há mais de 30 anos levava turistas às três cachoeiras e nos últimos tempos tem sido impedido. “Esse é um patrimônio natural que deve ser compartilhado. Muitas pessoas de Campos e também de outros municípios perguntam quando teremos novamente acesso às cachoeiras. Agora acreditamos que vai ser reaberto”, afirmou.
“Uma vez com o termo assinado, o acesso pode ser oficialmente aberto, enquanto o processo tem andamento. Por isso esperamos realizar a Semana do Meio Ambiente já com o caminho para as cachoeiras novamente aberto”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Ambiental, Leonardo Barreto. Participou também da visita ao local o coordenador de Produção Agropecuária da superintendência de Agricultura e Pecuária, Evandro Ferraz.
Primeiro parque estadual fluminense, o Parque Estadual do Desengano foi criado em 13 de abril de 1970 e tem 25 mil hectares, dentro dos municípios de São Fidélis, Santa Maria Madalena e Campos, onde estão 66% de sua área. Das 176 espécies de mamíferos encontradas no Estado, 33 foram identificadas no parque, 16 delas ameaçadas de extinção. A vegetação é de Mata Atlântica, com floresta ombrófila (média de 25 metros de altura); floresta estacional semidecidual, (isolada e em área de difícil acesso) e campos de altitude (gramíneas, líquens, briófitas, epífitas, bromélias e arbustos isolados). A Pedra do Desengano é seu principal atrativo e ponto culminante, com 1.761 metros de altitude.
*Ascom
Equipe percorreu a área nesta segunda-feira (Foto: divulgação Prefeitura de Campos)
Com a presença de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental, da Diretoria municipal de Turismo e da Superintendência de Agricultura e Pecuária, foi reaberto simbolicamente nesta segunda-feira (14), o acesso ao Parque Estadual do Desengano pela Fazenda Mocotó, na região do Imbé, a 60 quilômetros do Centro de Campos. A liberação da entrada para turistas e demais visitantes às principais cachoeiras da região deverá ser oficializada nas próximas semanas, a partir de um termo a ser formalizado na Procuradoria Geral do Município, entre a Prefeitura e a proprietária, na qualidade de meeira e herdeira da fazenda, Olga de Oliveira Metzker.
O acesso foi dificultado há alguns anos, devido a divergências. Com isso, diversos segmentos para a liberação do caminho para as três principais cachoeiras da área: Mocotó, Maracanã e Tombo D’Água, grandes atrativos turísticos da área do Imbé.
“Desde que cheguei à Diretoria de Turismo, no início do ano, o prefeito Rafael Diniz me incumbiu de agilizar esse processo, pois sabe do grande potencial da região para a economia do município. Vamos fomentar o turismo rural, o esportivo, o ecológico, junto com os moradores, que podem e devem ser beneficiados. Abrimos o diálogo com a inventariante da fazenda e, através de seu advogado, esclarecemos sobre o processo de desapropriação amigável, já em andamento, que foi bem aceito. Esperamos abrir o acesso já no início de junho, na Semana do Meio Ambiente” afirmou o diretor Turismo, Hans Muylaert.
Porteiras foram, abertas (Foto: Divulgação Prefeitura de Campos)
O advogado Luiz Sérgio de Souza, que cuida do inventário, também está otimista. “Já nos próximos dias vamos à Procuradoria dar prosseguimento ao processo e tudo deverá ser resolvido”, afirmou. Otimismo também por parte do turismólogo Admardo Peixoto Filho, que há mais de 30 anos levava turistas às três cachoeiras e nos últimos tempos tem sido impedido. “Esse é um patrimônio natural que deve ser compartilhado. Muitas pessoas de Campos e também de outros municípios perguntam quando teremos novamente acesso às cachoeiras. Agora acreditamos que vai ser reaberto”, afirmou.
“Uma vez com o termo assinado, o acesso pode ser oficialmente aberto, enquanto o processo tem andamento. Por isso esperamos realizar a Semana do Meio Ambiente já com o caminho para as cachoeiras novamente aberto”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Ambiental, Leonardo Barreto. Participou também da visita ao local o coordenador de Produção Agropecuária da superintendência de Agricultura e Pecuária, Evandro Ferraz.
Primeiro parque estadual fluminense, o Parque Estadual do Desengano foi criado em 13 de abril de 1970 e tem 25 mil hectares, dentro dos municípios de São Fidélis, Santa Maria Madalena e Campos, onde estão 66% de sua área. Das 176 espécies de mamíferos encontradas no Estado, 33 foram identificadas no parque, 16 delas ameaçadas de extinção. A vegetação é de Mata Atlântica, com floresta ombrófila (média de 25 metros de altura); floresta estacional semidecidual, (isolada e em área de difícil acesso) e campos de altitude (gramíneas, líquens, briófitas, epífitas, bromélias e arbustos isolados). A Pedra do Desengano é seu principal atrativo e ponto culminante, com 1.761 metros de altitude.
*Ascom
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