SUZY MONTEIRO
Também afirmou que aconteceram prisões irregulares e que uma representação elaborada pelo promotor Leandro Manhães foi assinada pelo delegado Paulo Cassiano, entre outros pontos. A delegada afirma que houve abuso de autoridade por parte dos delegados, juízes e promotor que investigavam o caso Chequinho.
O depoimento de Carla ocorreu mais de dois meses depois do início da Chequinho, da qual ela participou e chegou a dar várias entrevistas. O depoimento foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Federal, que entendeu tratar-se de assunto da esfera do Tribunal Regional Eleitoral. O TRE, por sua vez, declinou competência e encaminhou ao Tribunal de Justiça por tratar-se de suposta prática de crime na Justiça comum e por haver referência a dois juízes. Todos os citados no Processo Investigatório foram ouvidos no decorrer do processo.
O depoimento da delegada Carla estava sendo divulgado nas redes sociais, desde a última sexta-feira (27), pelos militantes dos Garotinho. A primeira a citar, porém, foi a própria ex-prefeita, em sua página no Facebook, afirmando que uma “bomba” estava para cair sobre Campos. Na noite de domingo (29), ela chegou a fazer um live junto com o marido citando o assunto.
A “bomba” foi matéria do SBT Rio, no início da tarde dessa segunda-feira (30). Na reportagem, o repórter chega a afirmar que o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski teria anulado toda a operação Chequinho.
Na verdade, Lewandowski — pelo menos até o momento — concedeu liminar em Habeas corpus (HC) e suspendeu o julgamento pelo TRE da Ação Penal em que Garotinho já foi condenado em primeira instância a nove anos de prisão. A suspensão, decidida em 16 de abril, vale até a análise do HC pelo STF.
No dia 28 de abril de 2016, Rosinha, ainda prefeita, esteve na posse de Carla Dolinski como chefe da PF em Campos / Campos 24 Horas
Apontado pelo grupo do ex-governador Anthony Garotinho (PRP), como uma “bomba” que mudaria os rumos da operação Chequinho, o depoimento da ex-delegada titular da Polícia Federal em Campos, Carla Dolinski, já foi arquivado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado do Rio desde 15 de janeiro deste ano. O depoimento, prestado em novembro de 2016, consta de um Processo Investigatório formulado pela ex-prefeita Rosinha Garotinho (Patri) contra o delegado federal Paulo Cassiano Jr, o também delegado federal Marco Aurélio Pereira Reis Júnior, o promotor de Justiça Leandro Manhães e o juiz Glaucenir de Oliveira. Mesmo com a delegada Carla Dolinski respondendo por peculato, falsidade de documento público, ação de improbidade, desobediência e processo administrativo, as denúncias feitas por ela foram investigadas. O arquivamento determinado pelo desembargador Carlos Santos de Oliveira ocorreu por “ausência de justa causa para a persecução penal”.
O depoimento, prestado na sede da Polícia Federal, em Campos, ao também delegado federal Gabriel Duarte — hoje titular da delegacia — foi gravado a pedido da própria e possui nove páginas. Nele, a delegada aponta o que seriam as irregularidades cometidas nas investigações. Afirma que Cassiano teria se mostrado interessado em presidir o inquérito. A distribuição do inquérito é de competência do delegado titular que, à época, era a própria Carla Dolinski.
O depoimento, prestado na sede da Polícia Federal, em Campos, ao também delegado federal Gabriel Duarte — hoje titular da delegacia — foi gravado a pedido da própria e possui nove páginas. Nele, a delegada aponta o que seriam as irregularidades cometidas nas investigações. Afirma que Cassiano teria se mostrado interessado em presidir o inquérito. A distribuição do inquérito é de competência do delegado titular que, à época, era a própria Carla Dolinski.
Também afirmou que aconteceram prisões irregulares e que uma representação elaborada pelo promotor Leandro Manhães foi assinada pelo delegado Paulo Cassiano, entre outros pontos. A delegada afirma que houve abuso de autoridade por parte dos delegados, juízes e promotor que investigavam o caso Chequinho.
O depoimento de Carla ocorreu mais de dois meses depois do início da Chequinho, da qual ela participou e chegou a dar várias entrevistas. O depoimento foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Federal, que entendeu tratar-se de assunto da esfera do Tribunal Regional Eleitoral. O TRE, por sua vez, declinou competência e encaminhou ao Tribunal de Justiça por tratar-se de suposta prática de crime na Justiça comum e por haver referência a dois juízes. Todos os citados no Processo Investigatório foram ouvidos no decorrer do processo.
Matéria repercutida através de rede social
O depoimento da delegada Carla estava sendo divulgado nas redes sociais, desde a última sexta-feira (27), pelos militantes dos Garotinho. A primeira a citar, porém, foi a própria ex-prefeita, em sua página no Facebook, afirmando que uma “bomba” estava para cair sobre Campos. Na noite de domingo (29), ela chegou a fazer um live junto com o marido citando o assunto.
A “bomba” foi matéria do SBT Rio, no início da tarde dessa segunda-feira (30). Na reportagem, o repórter chega a afirmar que o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski teria anulado toda a operação Chequinho.
Na verdade, Lewandowski — pelo menos até o momento — concedeu liminar em Habeas corpus (HC) e suspendeu o julgamento pelo TRE da Ação Penal em que Garotinho já foi condenado em primeira instância a nove anos de prisão. A suspensão, decidida em 16 de abril, vale até a análise do HC pelo STF.
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