quinta-feira, 31 de maio de 2018

Geraldinho notificado por Diário Oficial

SUZY MONTEIRO 

A Câmara Municipal de Campos notificou nessa quarta-feira, através do Diário Oficial, o suplente de vereador Geraldinho de Santa Cruz (PSDB), que, desde abril, ocupava a cadeira de Ozéias (PSDB), sobre a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que o condenou à perda do mandato por envolvimento no “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal, na qual Ozéias também já foi sentenciado. Ainda não foi batido o martelo sobre quem o substituirá. Pela ordem de suplência seria Paulo Arantes (PSDB), mas surgiu uma dúvida pelo fato do terceiro mais votado do partido ter obtido menos do que o chamado quociente eleitoral para assumir a cadeira. A tese é combatida por alguns juristas, mas está sendo estudada pela Procuradoria da Câmara.

De acordo com a notificação no Diário Oficial, Geraldinho tem três dias para apresentação de defesa. O tucano recebeu 1.379 votos na eleição de 2016.


Sessão - Educação, com suas necessidades de melhoria e até os R$ 40 milhões em material didático da Expoente no governo anterior, foi a temática dominante nos debates durante a sessão dessa quarta da Câmara. As discussões aconteceram durante a apresentação de uma indicação do vereador Cabo Alonsimar (PTC). Atualmente, apenas professores do primeiro ano de alfabetização recebem uma gratificação de 10%. Com a proposta de Alonsimar, aprovada por unanimidade, passam a receber, também, os do segundo e terceiro.
O vereador Silvinho Martins (PRP) chegou a ponderar que existia um risco de beneficiar uma categoria de professores e não as demais, o que também foi questionado por outros parlamentares como Thiago Godoy (PR) e José Carlos (DC). “Havia uma cadeia de situações que levou Campos aos últimos lugares do Ideb. Tivemos quatro anos de compras de material escolar de uma firma de Curitiba, a Expoente. Mesmo assim, Campos no último no Ideb”, destacou Zé Carlos.

Líder do governo, Fred Machado (PPS) disse que o erro vinha do outro governo, que preteriu os dois anos no Plano de Cargos do Magistério. Alonsimar pediu para que continuasse em pauta, levando em conta as constantes mudanças no Legislativo. “É uma indicação para que o prefeito Rafael Diniz possa utilizar quando achar melhor. Sei que este ano o orçamento já está fechado, mas ficará à disposição dele”.
Fmanha

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