quarta-feira, 27 de junho de 2018

Campos registra 1594 casos de chikungunya até o momento

A doença supera os 90 casos de dengue confirmados pela Secretaria de Saúde

Pessoas com sintomas são atendidas no CRDI em Campos (Foto: Silvana Rust)

O setor de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), atualizou os casos de doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti em Campos dos Goytacazes nesta terça-feira (26). De acordo com o órgão, foram confirmados 1594 casos de chikungunya este ano no município. Trata-se de um surto epidêmico de chikungunya, e por isso, os profissionais de saúde orientam para que a população redobre os cuidados. Até o momento, 90 casos de dengue foram confirmados. O relatório divulgado pela SMS não registrou casos de zika ou febre amarela.

O alerta sobre a epidemia de chikungunya em Campos foi dado no último dia 15 pela diretora da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a médica infectologista Andréya Moreira. “Há um aumento progressivo do número de casos não só em Campos, mas em todo o estado do Rio de Janeiro. Por isso, as ações de prevenção no município serão intensificadas. Estamos em alerta, e precisamos contar com a participação de toda a população no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor da chikungunya, da dengue e da zika” disse a médica.

Representantes da Secretaria Municipal de Governo, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental, Superintendência de Comunicação, Superintendência de Limpeza Pública, Superintendência de Postura e Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana receberam os relatórios da Secretaria de Saúde. A prefeitura vem realizando mutirões semanais de limpeza de focos do mosquito transmissor das doenças nos bairros. Desde o dia 18 de maio, cerca de 30 bairros foram visitados.


Agentes de saúde participam de mutirões nos bairros (Fonte: Silvana Rust)


Na próxima sexta-feira (29), o mutirão de combate ao mosquito estará nos seguintes bairros: João Maria, São Benedito, Rui Barbosa, João Seixas e São Lino. De acordo com o diretor do CCZ, Marcelo Sales, é de extrema importância que a população receba os agentes em suas casas e reserve 10 minutos por semana para verificar suas residências. “A grande maioria dos focos tem sido encontrada em pratos de plantas e recipientes de água de animais. Contamos com o apoio de todos no combate ao Aedes aegypti”, explicou.

Os sintomas da chikungunya são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.

Terceira Via 

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