terça-feira, 12 de junho de 2018

Surto epidêmico de chikungunya: 268 casos suspeitos só na primeira semana de junho


Em 2018 houve 2.705 notificações da doença, sendo 144 casos confirmados mediante sorologia

Doença é transmitida pelo Aedes aegipty (Foto: Divulgação)

Campos dos Goytacazes vive um surto epidêmico de chikungunya, fato já confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI). Segundo este último, em 2018 foram notificados 2.705 casos ao órgão, sendo 144 confirmados mediante sorologia. Apenas na primeira semana de junho foram 270 notificações da doença e duas confirmações por sorologia. Um novo balanço será divulgado pelo CRDI ao longo desta semana.

Ainda de acordo com os números do CRDI, maio foi o mês com maior número de notificações da doença: 1.532, sendo 59 confirmados com exames de sangue. O diretor do órgão, Luiz José de Souza, explica que nem todos os casos são confirmados com sorologia. Para alguns pacientes basta o exame clínico.

A Vigilância em Saúde, órgão da Secretaria Municipal de Saúde, explica que a cidade vive um surto epidêmico e não uma epidemia. Ainda segundo a Vigilância em Saúde, Autoridades da área têm alertado à população quanto aos cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

“Através da campanha 10 minutos sem Aedes, a população tem sido convocada a retirar tudo que pode se transformar em criadouro do mosquito transmissor das doenças. Entre as ações, estão manter tampas de caixas d’água fechadas e retirar pneus, garrafas e até tampinhas de refrigerante expostas ao tempo; retirar água de chuva de telhados e calhas; entre outros cuidados”, informou o órgão por meio de nota.

Ainda segundo a Vigilância em Saúde, agentes de endemia do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estão nas ruas realizando mutirão de combate ao mosquito transmissor. No mês passado, o resultado do último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa), que foi 6,1, foi considerado acima do esperado pela equipe e, por este motivo, as ações estão sendo intensificadas.

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