quinta-feira, 12 de julho de 2018

Carro tem para-brisa quebrado por pedra em tentativa de assalto


Divulgação. Os policiais chegaram a ir ao local, na tentativa de encontrar os possíveis autores, mas ninguém foi localizado

Um motorista, de 55 anos, viveu momentos de pânico na rodovia BR-101, no trecho entre o distrito de Ururaí e a localidade da Tapera, em Campos. Ele seguia para o Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (12/07), quando, por volta das 02h20, teria sido surpreendido com uma pedrada no para-brisa de seu carro, modelo Fiesta cinza, durante uma tentativa de assalto.

Assustado, o condutor foi até ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Ururaí, e contou o fato.

“Estava indo para o Rio levar uma senhora para fazer perícia. O trecho ali é bem escuro e só percebi quando a pedra bateu na lata e depois na paleta do limpador de para-brisa, que amorteceu a pedra. Eu estava andando a uns 80 km/h e podia ter colidido com outros carros. Demos sorte, porque se a pedra, que não foi pequena, ultrapassa o vidro poderia ter atingido alguém e até matado”, lamentou o motorista que ainda reclamou: “precisamos de iluminação”.

No posto da PRF, a vítima preencheu o formulário de Declaração de Acidente de Trânsito (DAT) e foi orientado a fazer o procedimento para o boletim de ocorrência pela internet.

Os policiais chegaram a ir ao local, na tentativa de encontrar os possíveis autores, mas ninguém foi localizado.

O agente de PRF, em Campos, Carlos Braga, informou que, dependendo do tamanho da pedra, esse tipo de ocorrência é registrado como vandalismo (crime contra o patrimônio) e não assalto. Disse também que os agentes têm feito fiscalizações rotineiras nos principais pontos da rodovia.

“Quando temos conhecimento de que está acontecendo esse tipo de situação, uma viatura é deslocada para o local, mas quase sempre não conseguimos êxito em deter o autor. Esse tipo de ocorrência não seria um acidente, mas um ato criminoso, tendo o registro de ser feito na Polícia Civil. Dependendo do tamanho do objeto e do entendimento do delegado, pode ser caracterizado como crime contra a vida”, esclareceu o policial.

O Site Ururau entrou em contato com a assessoria da concessionária Arteris Fluminense – que administra a rodovia – para saber quais providências serão tomadas em relação à falta de iluminação no determinado trecho, mas até a publicação desta matéria, ninguém havia se pronunciado.

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