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A saúde integral da população negra é um dos pontos principais da discussão
Com o tema “Comunidades Quilombolas no Acesso a Política Pública da Saúde”, setores da Saúde de vários municípios das regiões Norte e Noroeste Fluminense se reunirão para um seminário nesta quinta-feira (05/07), a partir das 08h, no auditório da Prefeitura de Campos, localizado na Rua Coronel Ponciano Azevedo Furtado, 6, no Parque Santo Amaro. A saúde integral da população negra é um dos pontos principais da discussão.
O evento contará com palestrantes do Ministério da Saúde, secretarias municipais dos municípios das regiões, Coordenadoria Nacional de Comunidades Quilombolas (CONAQ), Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Estado do Rio de Janeiro (Acquilerj), além de comunidades quilombolas em geral.
“Persiste ainda hoje, na nossa sociedade, um racismo silencioso e não declarado. A persistência desta situação ao longo desses anos é facilmente observada na precocidade dos óbitos, nas altas taxas de mortalidade materna e infantil, na maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas, bem como nos altos índices de violência urbana que incidem sobre a população negra. A resistência dos movimentos sociais vem denunciando a indignidade das condições de vida da população negra, traduzindo-as em reivindicações por políticas públicas que reduzam a desigualdade e ampliem a equidade do acesso aos bens e serviços públicos”, disse a coordenadora do CONAQ, Lucimara Muniz.
A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) é uma resposta do Ministério da Saúde às desigualdades em saúde que acometem esta população e o reconhecimento de que as suas condições de vida resultam de injustos processos sociais, culturais e econômicos presentes na história do país.
O Ministério entendeu ser fundamental a estratégia de formulação desta política reafirmando o princípio da universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Para a construção da política, o órgão recorreu a estudos que evidenciam essas desigualdades e estabeleceu um diálogo com os movimentos sociais por meio do Comitê Técnico de Saúde da População Negra. O processo de formulação recebeu a contribuição e aprovação do Conselho Nacional de Saúde à pactuação do Plano Operativo pela Comissão Intergestores Tripartite (cit), comprometendo todas as esferas de gestão do SUS com o desenvolvimento de iniciativas e metas para a melhoria da saúde da população negra.
A equipe do Ministério da Saúde estará presente, nesta quarta-feira (04/07), às 10h na comunidade quilombola de Conceição do Imbé – área rural de Campos. Além de representantes da pasta, várias entidades e secretarias ligadas a Saúde irão ao local para conhecer a comunidade e traçar com os mesmos a Política Integral de Saúde da População Negra e Quilombola, além de projetos que podem ser desenvolvidos.
Com o tema “Comunidades Quilombolas no Acesso a Política Pública da Saúde”, setores da Saúde de vários municípios das regiões Norte e Noroeste Fluminense se reunirão para um seminário nesta quinta-feira (05/07), a partir das 08h, no auditório da Prefeitura de Campos, localizado na Rua Coronel Ponciano Azevedo Furtado, 6, no Parque Santo Amaro. A saúde integral da população negra é um dos pontos principais da discussão.
O evento contará com palestrantes do Ministério da Saúde, secretarias municipais dos municípios das regiões, Coordenadoria Nacional de Comunidades Quilombolas (CONAQ), Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Estado do Rio de Janeiro (Acquilerj), além de comunidades quilombolas em geral.
“Persiste ainda hoje, na nossa sociedade, um racismo silencioso e não declarado. A persistência desta situação ao longo desses anos é facilmente observada na precocidade dos óbitos, nas altas taxas de mortalidade materna e infantil, na maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas, bem como nos altos índices de violência urbana que incidem sobre a população negra. A resistência dos movimentos sociais vem denunciando a indignidade das condições de vida da população negra, traduzindo-as em reivindicações por políticas públicas que reduzam a desigualdade e ampliem a equidade do acesso aos bens e serviços públicos”, disse a coordenadora do CONAQ, Lucimara Muniz.
A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) é uma resposta do Ministério da Saúde às desigualdades em saúde que acometem esta população e o reconhecimento de que as suas condições de vida resultam de injustos processos sociais, culturais e econômicos presentes na história do país.
O Ministério entendeu ser fundamental a estratégia de formulação desta política reafirmando o princípio da universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Para a construção da política, o órgão recorreu a estudos que evidenciam essas desigualdades e estabeleceu um diálogo com os movimentos sociais por meio do Comitê Técnico de Saúde da População Negra. O processo de formulação recebeu a contribuição e aprovação do Conselho Nacional de Saúde à pactuação do Plano Operativo pela Comissão Intergestores Tripartite (cit), comprometendo todas as esferas de gestão do SUS com o desenvolvimento de iniciativas e metas para a melhoria da saúde da população negra.
A equipe do Ministério da Saúde estará presente, nesta quarta-feira (04/07), às 10h na comunidade quilombola de Conceição do Imbé – área rural de Campos. Além de representantes da pasta, várias entidades e secretarias ligadas a Saúde irão ao local para conhecer a comunidade e traçar com os mesmos a Política Integral de Saúde da População Negra e Quilombola, além de projetos que podem ser desenvolvidos.
Fonte: Redação
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