O menor foi atendido pela equipe médica de plantão, que seguiu o protocolo existente para ocorrência de picada de escorpião. Após ser classificado como caso de moderado à grave, o medicamento foi administrado. As informações são do diretor clínico do HMMC, Éber Marins.
Ele explicou que entre janeiro e maio foram notificadas cerca de 40 picadas pelo aracnídeo em humanos em SFI, mas só duas precisaram do soro. “Quando a necessidade é identificada a aplicação deve se dar o mais rápido possível, por isso a importância de termos o soro em nosso município”, destacou.
Marins relatou que em 2016, quando estava de plantão no HMMC, uma criança de três anos chegou à unidade hospitalar com suspeita de picada de escorpião, recebendo as primeiras assistências.
“Já que SFI não possuía o soro naquela época foi preciso encaminhá-la para o Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos dos Goytacazes, onde infelizmente faleceu na manhã seguinte por não resistir às consequências do veneno”, lamentou.
Implantação – O polo para tratamento de acidentes com escorpiões foi implantado em SFI, no dia 28 de setembro de 2017, no primeiro ano da gestão da prefeita Francimara Barbosa Lemos. Até então, pacientes vítimas de picadas de escorpião no município que necessitassem do soro para não morrer eram encaminhados ao HFM, que dependendo do local da ocorrência, fica a aproximadamente 80 quilômetros de distância.
Ascom SFI-RJ/Show Francisco
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