SUZY MONTEIRO
Poucas propostas e ataques abundantes aos adversários marcaram, nesta terça-feira, debate promovido pelos jornais Extra e O Globo e a revista Época, em parceria com a Universidade Estácio, no Rio de Janeiro. Participaram os candidatos Eduardo Paes (DEM), Anthony Garotinho (PRP), Tarcísio Motta (PSOL) e Indio da Costa (PSD). O senador Romário (Podemos) foi convidado, mas não compareceu e cumpriu sua agenda de campanha pelo Noroeste Fluminense. O principal alvo do encontro, mais uma vez, foi Eduardo Paes, que apareceu liderando a última pesquisa Ibope. Os mediadores foram os jornalistas Ancelmo Gois e Berenice Seara.
A dobradinha entre Garotinho e Indio contra Paes marcou o primeiro bloco. Os dois lembraram antigos aliados de Paes, que estão denunciados ou presos pela Operação Lava Jato, como o ex-governador Sérgio Cabral (MDB), preso desde novembro de 2016, e, ainda, ao governador Luiz Fernando Pezão (MDB).
Tarcísio Motta criticou Indio, que, em uma pergunta sobre saneamento, gastou tempo da resposta com críticas ao invés de apresentar propostas para o tema. Logo depois, no segundo bloco, Indio da Costa perguntou a Garotinho se ele se sentia confortável de pedir votos na rua depois de ter sido preso. “Tenho sido muito bem recebido nas ruas. Quem não vai para a rua aqui é outro candidato. Tem candidato que só faz agenda fechada porque tem medo de tomar vaia e ser hostilizado pela população. Lava Jato é a praia de Paes e a turma do PMDB”, respondeu Garotinho.
Paes voltou a ser alvo, quando Indio disse que ele só é candidato por conta de uma liminar. O ex-prefeito pediu direito de resposta, o que não foi concedido. Indio, porém, não citou a liminar concedida a Garotinho pelo ministro Ricardo Lewandowski, que suspendeu a tramitação da ação penal em que foi condenado na operação Chequinho e que, caso fosse julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), poderia impedir sua candidatura. Por sua vez, Paes foi condenado pelo TRE por abuso de poder político-econômico, além de conduta vedada a agente público em dezembro do ano passado, mas conseguiu um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O candidato do Psol ainda escolheu Paes para responder sobre a questão do legado da Olimpíada e o chamou de “pai dos elefantes brancos”. E ainda citou a queda da Ciclovia Tim Maia, que deixou dois mortos. Eduardo Paes, por sua vez, negou que a Prefeitura tenha contraído dívidas durante as construções de estádios, e admitiu que apenas a Floresta dos Atletas ficou sem ser concluída. Ele também lamentou a queda da ciclovia, e disse que assumiu a culpa do acidente na ocasião.
Na discussão sobre a segurança, Paes pregou a colaboração com as forças federais e as Forças Armadas. Já Garotinho fez críticas ao que chamou de uso político do programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
No quarto e último bloco do debate, Paes e Garotinho trocaram acusações sobre denúncias de corrupção. Garotinho citou que familiares de Paes têm contas fora do país, que respondeu que seu pai é um advogado bem sucedido e tudo que conquistou foi com trabalho. Disse, ainda, que o único da família que é político é ele, ao contrario de Garotinho, que tem esposa, filha e agora o filho na política para que tivessem emprego. Ambos tiveram direitos de resposta concedidos após as farpas trocadas.
A dobradinha entre Garotinho e Indio contra Paes marcou o primeiro bloco. Os dois lembraram antigos aliados de Paes, que estão denunciados ou presos pela Operação Lava Jato, como o ex-governador Sérgio Cabral (MDB), preso desde novembro de 2016, e, ainda, ao governador Luiz Fernando Pezão (MDB).
Tarcísio Motta criticou Indio, que, em uma pergunta sobre saneamento, gastou tempo da resposta com críticas ao invés de apresentar propostas para o tema. Logo depois, no segundo bloco, Indio da Costa perguntou a Garotinho se ele se sentia confortável de pedir votos na rua depois de ter sido preso. “Tenho sido muito bem recebido nas ruas. Quem não vai para a rua aqui é outro candidato. Tem candidato que só faz agenda fechada porque tem medo de tomar vaia e ser hostilizado pela população. Lava Jato é a praia de Paes e a turma do PMDB”, respondeu Garotinho.
Paes voltou a ser alvo, quando Indio disse que ele só é candidato por conta de uma liminar. O ex-prefeito pediu direito de resposta, o que não foi concedido. Indio, porém, não citou a liminar concedida a Garotinho pelo ministro Ricardo Lewandowski, que suspendeu a tramitação da ação penal em que foi condenado na operação Chequinho e que, caso fosse julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), poderia impedir sua candidatura. Por sua vez, Paes foi condenado pelo TRE por abuso de poder político-econômico, além de conduta vedada a agente público em dezembro do ano passado, mas conseguiu um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O candidato do Psol ainda escolheu Paes para responder sobre a questão do legado da Olimpíada e o chamou de “pai dos elefantes brancos”. E ainda citou a queda da Ciclovia Tim Maia, que deixou dois mortos. Eduardo Paes, por sua vez, negou que a Prefeitura tenha contraído dívidas durante as construções de estádios, e admitiu que apenas a Floresta dos Atletas ficou sem ser concluída. Ele também lamentou a queda da ciclovia, e disse que assumiu a culpa do acidente na ocasião.
Na discussão sobre a segurança, Paes pregou a colaboração com as forças federais e as Forças Armadas. Já Garotinho fez críticas ao que chamou de uso político do programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
No quarto e último bloco do debate, Paes e Garotinho trocaram acusações sobre denúncias de corrupção. Garotinho citou que familiares de Paes têm contas fora do país, que respondeu que seu pai é um advogado bem sucedido e tudo que conquistou foi com trabalho. Disse, ainda, que o único da família que é político é ele, ao contrario de Garotinho, que tem esposa, filha e agora o filho na política para que tivessem emprego. Ambos tiveram direitos de resposta concedidos após as farpas trocadas.
Fmanhã
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