Últimas pesquisas revelam a preferência dos eleitores para governo do Rio
Eduardo Paes e Wilson Witzel em debate (Foto: Fabio Motta / Estadão)
Os dois finalistas na corrida eleitoral do Rio, o ex-juiz federal Wilson Witezel (PSC) e o ex-prefeito da capital Eduardo Paes (DEM), chegam ao segundo turno com chances de vitória. Um desconhecido que aproveitou a onda de Jair Bolsonaro (PSL), calcado no discurso de outsider moralizador, do “cidadão comum indignado”, Witzel alcançou 41,2% dos votos válidos, contra 19,5% de Paes, que era o favorito na votação de 7 de outubro. Já na pesquisa Datafolha de quinta-feira, o candidato do PSC estava com 56% das intenções de voto, e Paes, 44%.
Paes, que se apresentou como alguém com experiência em gestão por ter governado a capital por oito anos, tachou Witzel de “candidato holograma (de Bolsonaro)”, “um genérico do (juiz da Lava Jato Marcelo) Bretas e do (Sérgio) Moro”. “Não é o Bolsonaro que vai segurar a caneta no Rio no dia 1.º de janeiro de 2019”, disse.
Por sua vez, Paes foi apelidado de “candidato do Cabral e do Pezão” – referências ao ex-governador Sérgio Cabral Filho, preso pela Lava Jato, e ao governador Luiz Fernando Pezão, citado operação, ambos do MDB. O ex-prefeito, que integrou o grupo político de Cabral, deixou o partido em abril. Witzel também ressaltou que Paes foi condenado no ano passado por abuso de poder econômico e político na eleição municipal de 2016 e que ele concorre graças a uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os debates entre os candidatos foram marcados por visões algumas vezes antagônicas sobre temas centrais no Estado, como a segurança pública. Witzel defende o “abate” de criminosos que portem fuzis, assim como armar a população – ele chegou a anunciar a criação de clubes de tiro para autodefesa. O ex-juiz chegou a falar em “navios-prisão” para isolar os criminosos. Paes ponderou que é preciso reduzir tiroteios e proteger inocentes de balas perdidas.
Ao Estado, Witzel disse que “não estar vinculado a grupos políticos tradicionais ajuda”. Afirmou também que sua candidatura “representa um rompimento com a velha política não só na forma, mas no conteúdo também”. “Minha aliança é com o povo”, disse. Paes não concedeu entrevista.
Fonte: O Estado de São Paulo (Estadão)
Eduardo Paes e Wilson Witzel em debate (Foto: Fabio Motta / Estadão)
Os dois finalistas na corrida eleitoral do Rio, o ex-juiz federal Wilson Witezel (PSC) e o ex-prefeito da capital Eduardo Paes (DEM), chegam ao segundo turno com chances de vitória. Um desconhecido que aproveitou a onda de Jair Bolsonaro (PSL), calcado no discurso de outsider moralizador, do “cidadão comum indignado”, Witzel alcançou 41,2% dos votos válidos, contra 19,5% de Paes, que era o favorito na votação de 7 de outubro. Já na pesquisa Datafolha de quinta-feira, o candidato do PSC estava com 56% das intenções de voto, e Paes, 44%.
Paes, que se apresentou como alguém com experiência em gestão por ter governado a capital por oito anos, tachou Witzel de “candidato holograma (de Bolsonaro)”, “um genérico do (juiz da Lava Jato Marcelo) Bretas e do (Sérgio) Moro”. “Não é o Bolsonaro que vai segurar a caneta no Rio no dia 1.º de janeiro de 2019”, disse.
Por sua vez, Paes foi apelidado de “candidato do Cabral e do Pezão” – referências ao ex-governador Sérgio Cabral Filho, preso pela Lava Jato, e ao governador Luiz Fernando Pezão, citado operação, ambos do MDB. O ex-prefeito, que integrou o grupo político de Cabral, deixou o partido em abril. Witzel também ressaltou que Paes foi condenado no ano passado por abuso de poder econômico e político na eleição municipal de 2016 e que ele concorre graças a uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os debates entre os candidatos foram marcados por visões algumas vezes antagônicas sobre temas centrais no Estado, como a segurança pública. Witzel defende o “abate” de criminosos que portem fuzis, assim como armar a população – ele chegou a anunciar a criação de clubes de tiro para autodefesa. O ex-juiz chegou a falar em “navios-prisão” para isolar os criminosos. Paes ponderou que é preciso reduzir tiroteios e proteger inocentes de balas perdidas.
Ao Estado, Witzel disse que “não estar vinculado a grupos políticos tradicionais ajuda”. Afirmou também que sua candidatura “representa um rompimento com a velha política não só na forma, mas no conteúdo também”. “Minha aliança é com o povo”, disse. Paes não concedeu entrevista.
Fonte: O Estado de São Paulo (Estadão)
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