Os agentes da SEMA constataram 14 casuarinas (família Casuarinaceae) afetadas, onde uma encontra-se tombada, sete inclinadas oferecendo risco de caírem a qualquer momento e as demais que se encontram de pé, com parte das raízes desenterradas pela ação das ondas do mar.
Sobre análise técnica, o grupo optou pelo “NADA OPOR” da retirada de todas as árvores tendo em vista o caso de força maior da ação das águas do mar, a fim de evitar possível sinistro, uma vez que oferece risco de queda, podendo atingir pedestres, bem como obstruir a faixa de areia de banho.
Os agentes do órgão ambiental encaminharam ofício para o setor de podas e jardins da SEMA executar a retirada das referidas árvores.
Explicação – A erosão em andamento indica uma forte pressão sobre o continente proveniente de possível mudança na hidrodinâmica, estando seguidas de hipóteses a serem estudadas tecnicamente, a primeira como parte de um processo natural que vem ocorrendo em todo litoral brasileiro, principalmente em espaços medianos de Foz de rios; a segunda com reforço de carreamento de sedimentos sem rompimento para além mar e funcionamento ineficaz dos vórtices na foz de Rio causando um fenômeno de recarga de áreas e depósitos deste material que acentua com maior velocidade e menos resistência por falta de barreiras físicas naturais.
No terceiro momento, estamos em mudança de comportamento do piso marinho, de visão mais macro, com revolvimento e lançamento de material por frequência mecânica (dragagem) ocorrido no Porto do Açu, que apresenta em vários pontos (Atafona, Convivência e Gargaú) mudanças temporais e espaciais considerando o acúmulo e colaboração de sedimentos do Rio Paraíba do Sul e a corrente sentido Norte. A SEMA estará indo à Redec solicitando um estudo mais técnico a ser enviado ao Ministério da Integração Nacional para possíveis ajudas em projetos para barramento por obras e mitigação dos efeitos da erosão.
Ascom SFI-RJ/Show Francisco
Ascom SFI-RJ/Show Francisco
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