quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Cadela participa de buscas por turista desaparecida em trilha de Arraial do Cabo

Equipes ampliam rota nesta quarta-feira (21) para tentar localizar Fabiane Fernandes.


Foto: Gustavo Garcia /Inter TV

A cadela Toya, da raça golden retriever, participa na manhã desta quarta-feira (21) das buscas pela turista catarinense que se perdeu em uma trilha de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio. A rota feita pela equipe de resgate foi modificada neste terceiro dia de trabalho para tentar localizar Fabiane Fernandes, de 32 anos.

De acordo com o comandante dos bombeiros, Marcelo Figaldo, outros cães do canil do batalhão de Magé vão ajudar nas buscas. A turista está desaparecida desde a tarde de domingo (18).

O comandante explica que os cães vão cheirar uma peça de roupa da turista para saber o que devem farejar. A roupa será disponibilizada pelo hotel em que Fabiane estava hospedada.

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Guarda Ambiental e voluntários ampliaram a rota da trilha para encontrar a turista. As buscas estavam concentradas na Trilha da Cabocla, mas nesta quarta-feira também serão feitas até a Pontal do Gabriel, que fica do outro lado da praia.

Uma das hipóteses consideradas pelas equipes de salvamento é a de que a turista tenha escorregado e caído do mar da Prainha.

Marcelo Fidalgo informou que um amigo que estava na cidade com a turista disse que ela postou uma foto nas redes sociais na manhã de domingo, por volta das 11h, e depois ficou incomunicável.

De acordo com o biólogo Vinícius Santos, que também trabalha como guia de trilhas na região, a foto publicada pela turista diz "exercícios diários, trilha do Atalaia" mas, na verdade, a imagem mostra as trilhas da Prainhas.

Segundo o biólogo, isso reforça que Fabiane não conhecia o local e destacou o risco de fazer trilhas em locais desconhecidos desacompanhados.

"Aqui existem várias trilhas, nesse local, nesse morro. Existem várias bifurcações que levam cada uma para um canto. E também tem o risco de escorregar e, por ser um costão, você pode cair no mar. Então têm várias e inúmeras possibilidades aí", afirma o biólogo.

Fonte: G1

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