Juiz não será afastado do cargo (Foto: Reprodução)
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta terça-feira (6), abrir processo para apurar conduta do juiz Glaucenir Oliveira, que afirmou em conversa que o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes teria recebido propina para soltar o ex-governador do estado do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. A conversa vazou na internet e o áudio foi compartilhado milhares de vezes, em dezembro de 2017.
Humberto Martins, relator do caso no Conselho, votou pela abertura de processo administrativo, sem afastamento do cargo. Glaucenir atua em uma Vara Criminal em Campos.
Na época, Glaucenir era o responsável pelo processo eleitoral em que o ex-governador do Rio Anthony Garotinho foi acusado de corrupção e compra de voto e estava preso no Rio de Janeiro, em decorrência da Operação Caixa D’água feita pela Polícia Federal de Campos . Gilmar Mendes concedeu habeas corpus a Garotinho.
Após o áudio ter vazado, Glaucenir escreveu uma carta para o ministro, se desculpando pelas palavras. Gilmar Mendes também se manifestou e chamou Glaucenir de “personagem menor” e afirmou que o magistrado “não existe no contexto geral”, em uma entrevista à imprensa na época.
Logo após o fato, a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) e o Fórum Nacional dos Juízes Criminais (FONAJUC) publicaram nota de solidariedade ao juiz Glaucenir Oliveira.
Terceira Via
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