Começa a 10ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes
CULTURA POR OCINEI TRINDADE
Lançamento da Bienal de Campos (Foto: Divulgação)
O evento literário mais importante de Campos começa na terça-feira (20), e termina no próximo domingo (25). Durante seis dias, o público poderá comprar livros com preços acessíveis, assistir a entrevistas, mesas de discussão, debates; participar de sessões de autógrafos, lançamentos de obras impressas e digitais, apresentações de teatro e música, exibição de filmes. Trata-se de um grande encontro de leitores e escritores que acontecerá no Instituto Federal Fluminense, organizado pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima em parceria com o IFF, Sesc e Shopping Boulevard. A entrada é gratuita e a programação completa pode ser conferida nos sites: jornalterceiravia.com.br / campos.rj.gov.br. Por dia, são dezenas de atividades e atrações diferentes. O tema este ano é “Leitura que liberta”.
Cristina Lima da FCJOL e o designer Genilson Soares (Foto: Divulgação)
Para a presidente da FCJOL, Cristina Lima, a expectativa é a melhor possível. “Há um grande empenho de toda a curadoria, no sentido de propiciar o melhor. A adesão do público tem sido muito grande nas mídias sociais. Destaco a grande procura dos autores para o lançamento dos seus livros. Contamos com o apoio voluntário de 160 universitários que merece destaque”. Segundo Cristina, o público contará com excelentes mesas de conversas e discussões com temas relevantes. “São assuntos muito atuais e que certamente vão despertar muito interesse. Eu sinto uma expectativa muito positiva enquanto gestores da cultura do município. A 10ª Bienal do Livro de Campos tem tudo para dar certo.”
Importantes escritores, jornalistas, artistas, cantores, filósofos e esportistas do cenário nacional fazem parte da lista de convidados da Bienal do Livro de Campos como o poeta Bráulio Bessa, o jornalista e dramaturgo Artur Xexéo, a premiada com dois Jabutis Daniela Arbex, os cantores Leoni e Paulinho Moska, o desenhista André Dahmer, entre outros. Na programação, também valoriza-se os escritores e artistas de Campos e região.
História em quadrinho sobre Nilo Peçanha, patrono da Bienal (Reprodução)
Para o pesquisador, bibliófilo e artista plástico Genilson Soares, a Bienal veio com o novo século e recolocou a cidade na rota dos grandes roteiros intelectuais do país, trazendo pra bem pertinho dos campistas, nomes consagrados na literatura, jornalismo e do entretenimento. “A iniciativa premia os amantes do livro e estimula as novas gerações de leitores e escritores. Em todas as suas edições, tive oportunidade de participar, tanto na área editorial como profissional de comunicação”, diz.
A Bienal do Livro de Campos prestará homenagens póstumas ao idealizador do evento, Lenilson Chaves, além do diretor de teatro Félix Carneiro e o poeta Antônio Roberto Fernandes. O patrono da Bienal este é ano é o ex-presidente da República, o campista Nilo Peçanha. Faz parte da programação, uma exposição iconográfica de autoria de Genilson Soares sobre a vida e parte das comemorações dos 150 anos de nascimento do político. “Participarei também de uma mesa de debates sobre a trajetória política do nosso grande estadista. Na área editorial, vamos lançar uma revista de história em quadrinho sobre a vida de Nilo Peçanha, um projeto que contou com a colaboração de vários profissionais e eu tive o prazer de ser o coordenador geral”, revela.
Autores e lançamentos
Espaço “Esquenta Bienal” para mesas de debates (Foto: Reprodução)
Há dezenas de autores que estarão lançando ou relançando livros durante a 10ª Bienal do Livro de Campos. É o caso do escritor e professor João Vicente Alvarenga. Autor de cinco livros, ele divulgará o novo título: “Se no princípio era o verbo, no final será o verbo também – a palavra em trânsito”, inspirado no filósofo Platão e no dramaturgo Luigi Pirandello. “É uma excelente oportunidade para darmos visibilidade de nossas obras a milhares de pessoas que desconhecem essa produção tão diversificada. É de interesse para estudantes de todos os níveis”, opina.
Para Analice Martins, autora de “Entremeios – ensaios sobre literatura, cinema e comunicação”, a Bienal do Livro de Campos é um dos momentos mais importantes para quem escreve e para quem é interessado em livros. “Fico feliz por estar divulgando esta obra, além de interagir com o público de diversas maneiras. Durante a sessão de autógrafos, por exemplo, preparamos uma conversa com os leitores que estarão presentes. É possível discorrer sobre o livro e vários assuntos em torno dos temas que defendo”, explica.
CULTURA POR OCINEI TRINDADE
Lançamento da Bienal de Campos (Foto: Divulgação)
O evento literário mais importante de Campos começa na terça-feira (20), e termina no próximo domingo (25). Durante seis dias, o público poderá comprar livros com preços acessíveis, assistir a entrevistas, mesas de discussão, debates; participar de sessões de autógrafos, lançamentos de obras impressas e digitais, apresentações de teatro e música, exibição de filmes. Trata-se de um grande encontro de leitores e escritores que acontecerá no Instituto Federal Fluminense, organizado pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima em parceria com o IFF, Sesc e Shopping Boulevard. A entrada é gratuita e a programação completa pode ser conferida nos sites: jornalterceiravia.com.br / campos.rj.gov.br. Por dia, são dezenas de atividades e atrações diferentes. O tema este ano é “Leitura que liberta”.
Cristina Lima da FCJOL e o designer Genilson Soares (Foto: Divulgação)
Para a presidente da FCJOL, Cristina Lima, a expectativa é a melhor possível. “Há um grande empenho de toda a curadoria, no sentido de propiciar o melhor. A adesão do público tem sido muito grande nas mídias sociais. Destaco a grande procura dos autores para o lançamento dos seus livros. Contamos com o apoio voluntário de 160 universitários que merece destaque”. Segundo Cristina, o público contará com excelentes mesas de conversas e discussões com temas relevantes. “São assuntos muito atuais e que certamente vão despertar muito interesse. Eu sinto uma expectativa muito positiva enquanto gestores da cultura do município. A 10ª Bienal do Livro de Campos tem tudo para dar certo.”
Importantes escritores, jornalistas, artistas, cantores, filósofos e esportistas do cenário nacional fazem parte da lista de convidados da Bienal do Livro de Campos como o poeta Bráulio Bessa, o jornalista e dramaturgo Artur Xexéo, a premiada com dois Jabutis Daniela Arbex, os cantores Leoni e Paulinho Moska, o desenhista André Dahmer, entre outros. Na programação, também valoriza-se os escritores e artistas de Campos e região.
História em quadrinho sobre Nilo Peçanha, patrono da Bienal (Reprodução)
Para o pesquisador, bibliófilo e artista plástico Genilson Soares, a Bienal veio com o novo século e recolocou a cidade na rota dos grandes roteiros intelectuais do país, trazendo pra bem pertinho dos campistas, nomes consagrados na literatura, jornalismo e do entretenimento. “A iniciativa premia os amantes do livro e estimula as novas gerações de leitores e escritores. Em todas as suas edições, tive oportunidade de participar, tanto na área editorial como profissional de comunicação”, diz.
A Bienal do Livro de Campos prestará homenagens póstumas ao idealizador do evento, Lenilson Chaves, além do diretor de teatro Félix Carneiro e o poeta Antônio Roberto Fernandes. O patrono da Bienal este é ano é o ex-presidente da República, o campista Nilo Peçanha. Faz parte da programação, uma exposição iconográfica de autoria de Genilson Soares sobre a vida e parte das comemorações dos 150 anos de nascimento do político. “Participarei também de uma mesa de debates sobre a trajetória política do nosso grande estadista. Na área editorial, vamos lançar uma revista de história em quadrinho sobre a vida de Nilo Peçanha, um projeto que contou com a colaboração de vários profissionais e eu tive o prazer de ser o coordenador geral”, revela.
Autores e lançamentos
Espaço “Esquenta Bienal” para mesas de debates (Foto: Reprodução)
Há dezenas de autores que estarão lançando ou relançando livros durante a 10ª Bienal do Livro de Campos. É o caso do escritor e professor João Vicente Alvarenga. Autor de cinco livros, ele divulgará o novo título: “Se no princípio era o verbo, no final será o verbo também – a palavra em trânsito”, inspirado no filósofo Platão e no dramaturgo Luigi Pirandello. “É uma excelente oportunidade para darmos visibilidade de nossas obras a milhares de pessoas que desconhecem essa produção tão diversificada. É de interesse para estudantes de todos os níveis”, opina.
Para Analice Martins, autora de “Entremeios – ensaios sobre literatura, cinema e comunicação”, a Bienal do Livro de Campos é um dos momentos mais importantes para quem escreve e para quem é interessado em livros. “Fico feliz por estar divulgando esta obra, além de interagir com o público de diversas maneiras. Durante a sessão de autógrafos, por exemplo, preparamos uma conversa com os leitores que estarão presentes. É possível discorrer sobre o livro e vários assuntos em torno dos temas que defendo”, explica.
A professora e atriz Adriana Medeiros será mediadora de uma mesa sobre poesia com Thiago Yuri e Carla Netto. Ela também participará do Festival de Poesia Falada com poema de sua autoria dentro da programação da Bienal, além de uma apresentação musical no “Sarau das Preta”, espetáculo que surgiu durante ocupação artística do Teatro de Bolso com Michelle Pereira, Vânia Navarro, Michelle Belcanto e Lais Lino:
“São poemas e textos que exaltam o protagonismo da mulher negra. Elisa Lucinda, Castro Alves, Carolina Maria de Jesus e Adriano Moura são alguns dos autores. É uma forma de mostrar as pessoas como é ter a cor de nossa pele de forma linda e lírica. Acho que a Bienal do Livro é uma oportunidade de conhecer e ler outras pessoas. É um trabalho de resistência para lidar e sentir as palavras”, conclui.
“São poemas e textos que exaltam o protagonismo da mulher negra. Elisa Lucinda, Castro Alves, Carolina Maria de Jesus e Adriano Moura são alguns dos autores. É uma forma de mostrar as pessoas como é ter a cor de nossa pele de forma linda e lírica. Acho que a Bienal do Livro é uma oportunidade de conhecer e ler outras pessoas. É um trabalho de resistência para lidar e sentir as palavras”, conclui.
Fonte:Terceira Via
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