O edifício Volare, localizado na Rua Mariano de Brito, no Parque Tamandaré, região da Avenida Pelinca, foi evacuado e interditado pela Defesa Civil. Ele fica ao lado do Posto Brasa. O prédio, de alto padrão e plenamente ocupado por moradores, havia apresentado problemas estruturais e uma obra estava em curso para sua correção.
Nesta manhã a viga estrutural, que era o objetivo da obra de correção, cedeu e derrubou várias escoras da obra no nível térreo, o que assustou a todos, tendo sido acionada a Defesa Civil. Ao analisar o problema, a Defesa Civil decidiu evacuar e interditar o prédio, por segurança, para que seja analisado se há risco real de desabamento ou não.
A Defesa Civil também recomendou ao imóvel vizinho a desocupação temporária. O órgão da Prefeitura Municipal de Campos emitiu, à tarde, nota oficial sobre o caso (confira aqui).
Os moradores foram obrigados a deixarem os seus apartamentos e, após a chegada da Defesa Civil, foram autorizados a subirem, de 2 em 2 pessoas, para buscarem os seus pertences pessoais. Os carros foram retirados do G1, mas os que estão estacionados no G2 permanecem no prédio.
A construção é da DAC Contrutora e Incorporadora e há um litígio judicial entre o condomínio e a construtora sobre a questão. Dada a urgência, o condomínio havia decidido arcar, sob suas custas, com a obra para correção do problema, obra esta que estava em curso, decidindo depois cobrar estes valores da construtora na ação judicial.
O problema estrutural era visível na fachada esquerda do prédio, onde várias pastilhas haviam sido afetadas pelas rachaduras. O Volare conta com vários moradores ilustres, como médicos, dentistas, profissionais liberais, empresários de diversos setores e o ex-prefeito Alexandre Mocaiber.
As escoras já existentes pela obra que vinha em curso foram fundamentais para evitar uma situação pior. Várias empresas e profissionais do mercado imobiliário, como arquitetos e engenheiros, que nada tem a ver com o caso, se solidarizaram com a questão e estiveram presentes no local e/ou entraram em contato para ajudar na solução do problema.
A preocupação inicial é reforçar o escoramento para dar estabilidade à construção e trabalhar na solução definitiva do problema estrutural, que é solúvel segundo especialistas consultados.
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