sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Projeto TETO vai contemplar quatro famílias em Campos neste fim de semana


Divulgação
Iniciativa mobilizará 90 voluntários, na comunidade Aldeia III.

Organização que atua há mais de dez anos no Brasil trabalhando em conjunto com as comunidades em situação de vulnerabilidade, o projeto TETO vai passar por Campos, neste fim de semana, para a construção de quatro casas em Aldeia III. A iniciativa mobilizará 90 pessoas, entre voluntários e moradores do local, e terá sua concentração nos Institutos Superiores de Ensino do Censa (Isecensa), nesta sexta-feira (23/11), a partir das 19h.

No Ginásio de Esportes da instituição de ensino, o grupo receberá todas as instruções sobre a condução do trabalho ao longo dos dias. Depois, os voluntários vão seguir de ônibus para a comunidade, onde ficarão até o próximo domingo (25).

De acordo com o João Pedro Mota, estudante de Arquitetura e Urbanismo do Isecensa e um dos representantes do TETO em Campos, os recursos para construção das casas foram captados por três equipes de voluntários, que realizaram um financiamento coletivo. E quanto à escolha da comunidade Aldeia III, foi a partir de um mutirão de visitas que começou em agosto. “Mapeamos e levantamos dados sobre comunidades de Campos, Cardoso Moreira e São Francisco de Itabapoana, e identificamos, a partir de um ranking, que neste primeiro momento a Aldeia III demandava maior emergência para receber a iniciativa”, explicou o aluno.

Ainda segundo Mota, outros mapeamentos da área foram realizados e, assim, quatro famílias de que se encontravam em situação de maior vulnerabilidade, e que tinham o interesse em trabalhar em conjunto com o TETO, foram selecionadas.

O projeto TETO visa garantir o direito à moradia nas favelas mais invisíveis e precárias da América Latina, através do desenvolvimento comunitário e programas sociais que geram soluções concretas de melhorias das condições de moradia e habitat. “Por isso, queremos atender ao maior número de pessoas possível, em um curto período de tempo, já que a urgência e a precariedade são grandes”, completou o estudante.

Fonte: Redação

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