Chuvas regulares ao longo do ano ajudaram a melhorar o desempenho do setor sucroalcooleiro
REGIÃO POR THIAGO GOMES
A cana de açúcar volta a gerar boas perspectivas econômicas (Foto: Divulgação/Agência Berenger)
O aumento de 30% da produtividade da safra da cana-de-açúcar deste ano em relação a 2017 deixou o setor sucroalcooleiro já otimista em relação à produção em 2019. Na região, cerca de 1 milhão e 400 mil toneladas de cana foram processadas pelas quatro usinas que resistem no Estado do Rio de Janeiro. Toda essa matéria-prima virou 80 milhões de litros de etanol e 500 mil sacas de açúcar (de 50 quilos cada). As usinas aumentaram a produtividade, mas, apesar disso, ainda operam com 50% da capacidade ociosa. Produtores e usineiros atribuem esse bom desempenho ao clima favorável, interrompendo quatro anos de seca nos canaviais.
De acordo com o presidente da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), Frederico Paes, em 2018 a safra na região teve um diferencial: maior produção de etanol do que de açúcar. Cerca de 70% da cana moída virou álcool. Isso por conta do excesso de açúcar no mercado internacional, que desvalorizou o preço do produto; e por causa da mudança da política de preços praticada pela Petrobras em relação à gasolina, que elevou os valores nas bombas e tornou o etanol mais atrativo.
Das quatro usinas em funcionamento no Rio, três delas (Coagro, Paraíso e Canabrava) estão em Campos e uma está localizada em Cabo Frio (Agrisa). Segundo destacou Frederico, apenas a Coagro produziu açúcar. A cooperativa agrícola é a maior do Estado, com mais de três mil postos de trabalhos gerados.
Coagro gerou cerca de 4 mil empregos (Foto: Divulgação/Agência Berenger)
“A safra este ano foi boa e aguardamos para 2019 uma produtividade ainda maior. Apesar disso, estamos produzindo apenas metade da nossa capacidade. Viemos de quatro anos seguidos de seca forte, mas este último foi diferente. O clima favoreceu bastante, porque tivemos um acumulado de mil milímetros de chuva no ano, e esse é o percentual mínimo que a cana precisa para se desenvolver bem”, pontuo Paes.
Segundo o presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, o preço pago por tonelada de cana aos produtores melhorou. “Eles já chegaram a receber uma média de R$ 45 por tonelada, mas este anos fechamos em cerca de R$ 70. Esperamos que melhore mais no próximo ano”, comentou o presidente da Asflucan, entidade que atualmente tem aproximadamente 4.500 associados, mas já chegou a ter 11 mil.
REGIÃO POR THIAGO GOMES
A cana de açúcar volta a gerar boas perspectivas econômicas (Foto: Divulgação/Agência Berenger)
O aumento de 30% da produtividade da safra da cana-de-açúcar deste ano em relação a 2017 deixou o setor sucroalcooleiro já otimista em relação à produção em 2019. Na região, cerca de 1 milhão e 400 mil toneladas de cana foram processadas pelas quatro usinas que resistem no Estado do Rio de Janeiro. Toda essa matéria-prima virou 80 milhões de litros de etanol e 500 mil sacas de açúcar (de 50 quilos cada). As usinas aumentaram a produtividade, mas, apesar disso, ainda operam com 50% da capacidade ociosa. Produtores e usineiros atribuem esse bom desempenho ao clima favorável, interrompendo quatro anos de seca nos canaviais.
De acordo com o presidente da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), Frederico Paes, em 2018 a safra na região teve um diferencial: maior produção de etanol do que de açúcar. Cerca de 70% da cana moída virou álcool. Isso por conta do excesso de açúcar no mercado internacional, que desvalorizou o preço do produto; e por causa da mudança da política de preços praticada pela Petrobras em relação à gasolina, que elevou os valores nas bombas e tornou o etanol mais atrativo.
Das quatro usinas em funcionamento no Rio, três delas (Coagro, Paraíso e Canabrava) estão em Campos e uma está localizada em Cabo Frio (Agrisa). Segundo destacou Frederico, apenas a Coagro produziu açúcar. A cooperativa agrícola é a maior do Estado, com mais de três mil postos de trabalhos gerados.
Coagro gerou cerca de 4 mil empregos (Foto: Divulgação/Agência Berenger)
“A safra este ano foi boa e aguardamos para 2019 uma produtividade ainda maior. Apesar disso, estamos produzindo apenas metade da nossa capacidade. Viemos de quatro anos seguidos de seca forte, mas este último foi diferente. O clima favoreceu bastante, porque tivemos um acumulado de mil milímetros de chuva no ano, e esse é o percentual mínimo que a cana precisa para se desenvolver bem”, pontuo Paes.
Segundo o presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, o preço pago por tonelada de cana aos produtores melhorou. “Eles já chegaram a receber uma média de R$ 45 por tonelada, mas este anos fechamos em cerca de R$ 70. Esperamos que melhore mais no próximo ano”, comentou o presidente da Asflucan, entidade que atualmente tem aproximadamente 4.500 associados, mas já chegou a ter 11 mil.
Terceira Via
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