Os acusados são do estado do Paraná
Foto: Divulgação
Três pessoas foram presas, entre elas uma mulher, participantes de uma quadrilha de estelionatários, especializada em aplicar o conhecido golpe do bilhete premiado, atuando em todo o Brasil, principalmente no trecho entre Londrina-PR até Cabo Frio- RJ.
Segundo o Delegado Titular da 126ª DP, Marcello Braga Maia, todos originários do Estado do Paraná, estavam atuando em Cabo Frio, desde dia 12/11/18, quando aplicaram o golpe do bilhete premiado em uma senhora idosa. Existem mais três investigações em que os delinquentes foram reconhecidos por outras vítimas. O Setor de Inteligência agora realiza pesquisa em toda a região para encontrar mais pessoas lesadas pelo grupo criminoso.
O líder do grupo, identificado como Wilson Casturino Ramos, tinha a função de organizar o trabalho de seus colaboradores. Wilson planejava e coordenava toda a atuação, conduzindo os demais integrantes em seu veículo e realizando operações bancárias posteriores para ocultar e dissolver o dinheiro subtraído em várias contas, partilhando logo depois os valores conseguidos entre os criminosos.
Miguel Dos Santos simula ser um sortudo vencedor da loteria, apresentando seu bilhete premiado às vítimas, mencionando não possuir documentos, nem conta bancária, passando-se por analfabeto. No momento em que Miguel aborda o alvo escolhido e se apresenta, passando todos os detalhes, surge Graciane Dias Gomes Gonçalves, como se fosse uma pessoa comum que passava pelo local. Miguel, então, simula pedir ajuda. Graciane finge ser correntista da Caixa Econômica Federal, e ao simular ligação ao gerente de sua conta, confirma para a vítima que realmente o número do bilhete é o premiado, passando um alto valor do prêmio. Ela, então, instiga a vítima a resgatar o prêmio, pagando, ou transferindo para conta bancária fornecida, os valores pedidos por Miguel, para ter o bilhete em suas mãos.
Wilson dissolvia o dinheiro arrecadado das vítimas em várias contas pelo Brasil, sendo certo que cada integrante recebia a quantia de 9.750 reais por golpe concluído. A 126ª DP agora trabalha para identificar os demais integrantes da organização criminosa, que seriam de São Paulo, e as contas bancárias com consequente bloqueio dos valores visando ao ressarcimento das vítimas.
A vítima é levada a transferir ou sacar dinheiro para os integrantes da quadrilha como forma de garantia de que não iria dar um golpe no falso matuto ganhador da loteria.
Existem relatos de que este mesmo grupo já atuou em 2017 e no início de 2018, na Região dos Lagos, inclusive drogando as vítimas, oferecendo garrafas d'água com alguma medicação para reduzir a capacidade cognitiva de seus alvos. Em seguida rumavam até a casa da vítima e também até às agências bancárias para consumar o golpe e conseguir mais dinheiro e até joias. É por oportuno destacar, que uma das vítimas teve, inclusive, a quantia de 25 mil reais retirada de seu fundo de garantia.
No caso em que acabaram presos, não satisfeitos em subtrair mais de R$ 76 mil da vítima na última segunda feira, dia 12, marcaram novo encontro para dar prosseguimento à empreitada criminosa e tentar arrecadar mais dinheiro. A vítima desconfiou e pediu auxílio policial, que esperou o momento certo para capturar o grupo.
Os Policiais Civis da 126ª DP encontraram o veículo utilizado nos golpes com o grupo na Rua da vítima e os prenderam em flagrante por estelionato e organização criminosa. Ao serem interrogados os três confessaram os crimes. Agentes também atuam no estudo e análise dos documentos e depósitos bancários arrecadados.
Deve-se mencionar que os presos levavam vida de luxo, alugando mansão em Itaúna, Saquarema, à beira mar e ficavam em hotéis renomados, alimentando-se em restaurantes requintados, quando comemoravam o êxito. Importante destacar que o grupo criminoso atua no ramo de tais delitos patrimoniais desde 2008, possuindo maus antecedentes e condenações em outros Estados da Federação.
Fonte: Redação
Foto: Divulgação
Três pessoas foram presas, entre elas uma mulher, participantes de uma quadrilha de estelionatários, especializada em aplicar o conhecido golpe do bilhete premiado, atuando em todo o Brasil, principalmente no trecho entre Londrina-PR até Cabo Frio- RJ.
Segundo o Delegado Titular da 126ª DP, Marcello Braga Maia, todos originários do Estado do Paraná, estavam atuando em Cabo Frio, desde dia 12/11/18, quando aplicaram o golpe do bilhete premiado em uma senhora idosa. Existem mais três investigações em que os delinquentes foram reconhecidos por outras vítimas. O Setor de Inteligência agora realiza pesquisa em toda a região para encontrar mais pessoas lesadas pelo grupo criminoso.
O líder do grupo, identificado como Wilson Casturino Ramos, tinha a função de organizar o trabalho de seus colaboradores. Wilson planejava e coordenava toda a atuação, conduzindo os demais integrantes em seu veículo e realizando operações bancárias posteriores para ocultar e dissolver o dinheiro subtraído em várias contas, partilhando logo depois os valores conseguidos entre os criminosos.
Miguel Dos Santos simula ser um sortudo vencedor da loteria, apresentando seu bilhete premiado às vítimas, mencionando não possuir documentos, nem conta bancária, passando-se por analfabeto. No momento em que Miguel aborda o alvo escolhido e se apresenta, passando todos os detalhes, surge Graciane Dias Gomes Gonçalves, como se fosse uma pessoa comum que passava pelo local. Miguel, então, simula pedir ajuda. Graciane finge ser correntista da Caixa Econômica Federal, e ao simular ligação ao gerente de sua conta, confirma para a vítima que realmente o número do bilhete é o premiado, passando um alto valor do prêmio. Ela, então, instiga a vítima a resgatar o prêmio, pagando, ou transferindo para conta bancária fornecida, os valores pedidos por Miguel, para ter o bilhete em suas mãos.
Wilson dissolvia o dinheiro arrecadado das vítimas em várias contas pelo Brasil, sendo certo que cada integrante recebia a quantia de 9.750 reais por golpe concluído. A 126ª DP agora trabalha para identificar os demais integrantes da organização criminosa, que seriam de São Paulo, e as contas bancárias com consequente bloqueio dos valores visando ao ressarcimento das vítimas.
A vítima é levada a transferir ou sacar dinheiro para os integrantes da quadrilha como forma de garantia de que não iria dar um golpe no falso matuto ganhador da loteria.
Existem relatos de que este mesmo grupo já atuou em 2017 e no início de 2018, na Região dos Lagos, inclusive drogando as vítimas, oferecendo garrafas d'água com alguma medicação para reduzir a capacidade cognitiva de seus alvos. Em seguida rumavam até a casa da vítima e também até às agências bancárias para consumar o golpe e conseguir mais dinheiro e até joias. É por oportuno destacar, que uma das vítimas teve, inclusive, a quantia de 25 mil reais retirada de seu fundo de garantia.
No caso em que acabaram presos, não satisfeitos em subtrair mais de R$ 76 mil da vítima na última segunda feira, dia 12, marcaram novo encontro para dar prosseguimento à empreitada criminosa e tentar arrecadar mais dinheiro. A vítima desconfiou e pediu auxílio policial, que esperou o momento certo para capturar o grupo.
Os Policiais Civis da 126ª DP encontraram o veículo utilizado nos golpes com o grupo na Rua da vítima e os prenderam em flagrante por estelionato e organização criminosa. Ao serem interrogados os três confessaram os crimes. Agentes também atuam no estudo e análise dos documentos e depósitos bancários arrecadados.
Deve-se mencionar que os presos levavam vida de luxo, alugando mansão em Itaúna, Saquarema, à beira mar e ficavam em hotéis renomados, alimentando-se em restaurantes requintados, quando comemoravam o êxito. Importante destacar que o grupo criminoso atua no ramo de tais delitos patrimoniais desde 2008, possuindo maus antecedentes e condenações em outros Estados da Federação.
Fonte: Redação
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