Jorge Felippe Neto (PSD) usou recursos próprios para asfaltar via e obter votos em Realengo
Foto: Divulgação
A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) pediu a cassação e a inelegibilidade por oito anos do deputado estadual reeleito Jorge Felippe Neto (PSD) por abuso de poder político e econômico. Neto é acusado de realizar obra por conta própria em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, para favorecer sua campanha ao legislativo estadual nas eleições desse ano.
Segundo a PRE, o deputado realizou evento para promover obras de recapeamento do asfalto em via do bairro com fins eleitoreiros, apenas duas semanas antes das eleições. De acordo com a equipe de fiscalização, testemunhas afirmaram que Neto esteve com uma equipe e máquinas realizando serviços em um trecho de 40 metros.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação da Prefeitura informou, no entanto, que não tinha registros de realização de obras na região naquele período. "Nota-se que as obras foram realizadas com recursos próprios do candidato, que forneceu pessoal, máquinas e material, com o intuito de obter votos dos eleitores beneficiados", argumenta o procurador regional eleitoral Sidney Madruga. "A localidade é reduto eleitoral do candidato e, não por coincidência, o local onde reside".
Para a Procuradoria, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) deve condenar Neto porque sua conduta tem o poder de influenciar o resultado da votação ao interferir na consciência do eleitor, "configurando-se verdadeiro abuso de poder econômico".
Fonte: Ascom
Foto: Divulgação
A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) pediu a cassação e a inelegibilidade por oito anos do deputado estadual reeleito Jorge Felippe Neto (PSD) por abuso de poder político e econômico. Neto é acusado de realizar obra por conta própria em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, para favorecer sua campanha ao legislativo estadual nas eleições desse ano.
Segundo a PRE, o deputado realizou evento para promover obras de recapeamento do asfalto em via do bairro com fins eleitoreiros, apenas duas semanas antes das eleições. De acordo com a equipe de fiscalização, testemunhas afirmaram que Neto esteve com uma equipe e máquinas realizando serviços em um trecho de 40 metros.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação da Prefeitura informou, no entanto, que não tinha registros de realização de obras na região naquele período. "Nota-se que as obras foram realizadas com recursos próprios do candidato, que forneceu pessoal, máquinas e material, com o intuito de obter votos dos eleitores beneficiados", argumenta o procurador regional eleitoral Sidney Madruga. "A localidade é reduto eleitoral do candidato e, não por coincidência, o local onde reside".
Para a Procuradoria, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) deve condenar Neto porque sua conduta tem o poder de influenciar o resultado da votação ao interferir na consciência do eleitor, "configurando-se verdadeiro abuso de poder econômico".
Fonte: Ascom
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