São alvos a mãe e um primo do deputado federal eleito pelo PSDB; polícia investiga recebimento de propina da J&F
Por Da Redação
Primeira fase da operação foi deflagrada em 11 de dezembro para investigar Aécio e mais cinco parlamentares por recebimento de propina de 130 milhões de reais da J&F (Cristiano Mariz/VEJA)
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 20, nova fase da operação que investiga o senador Aécio Neves (PSDB-MG) por suspeita de recebimento de propina do Grupo J&F entre 2007 e 2014.
A Operação Ross cumpre 3 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, em endereços ligados à família do senador. São alvos a mãe de Aécio, Inês Maria Neves, e o primo Frederico Pacheco.
Os mandatos foram expedidos pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal para ampliar as investigações sobre “recebimento de vantagens indevidas por parte de um senador da República, solicitadas a um grande grupo empresarial do ramo frigorífico, entre os anos de 2014 e 2017”.
A primeira fase da operação Ross foi deflagrada em 11 de dezembro para investigar Aécio e mais cinco parlamentares por recebimento de propina de 130 milhões de reais da J&F, controladora da processadora de carne JBS.
Na data, foram cumpridas ordens judiciais em imóveis do senador da irmã do senador, Andrea Neves, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, o grupo empresarial teria repassado cerca de 130 milhões de reais que foram distribuídos a parlamentares de pelo menos três legendas.
A defesa de Aécio disse, quando da primeira fase da operação, que o senador sempre esteve à disposição para prestar esclarecimentos e apresentar documentos necessários às investigações.
Afirmou também que executivos da JBS tentam transformar “doações feitas a campanhas do PSDB, e devidamente registradas na Justiça Eleitoral, em algo ilícito para, convenientemente, tentar manter os generosos benefícios de seus acordos de colaboração”.
A J&F disse que não vai comentar a nova fase da operação, mantendo a postura adotada na maioria das ações deflagradas pelas autoridades com base nas delações de seus executivos.
(Com Reuters)
Por Da Redação
Primeira fase da operação foi deflagrada em 11 de dezembro para investigar Aécio e mais cinco parlamentares por recebimento de propina de 130 milhões de reais da J&F (Cristiano Mariz/VEJA)
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 20, nova fase da operação que investiga o senador Aécio Neves (PSDB-MG) por suspeita de recebimento de propina do Grupo J&F entre 2007 e 2014.
A Operação Ross cumpre 3 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, em endereços ligados à família do senador. São alvos a mãe de Aécio, Inês Maria Neves, e o primo Frederico Pacheco.
Os mandatos foram expedidos pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal para ampliar as investigações sobre “recebimento de vantagens indevidas por parte de um senador da República, solicitadas a um grande grupo empresarial do ramo frigorífico, entre os anos de 2014 e 2017”.
A primeira fase da operação Ross foi deflagrada em 11 de dezembro para investigar Aécio e mais cinco parlamentares por recebimento de propina de 130 milhões de reais da J&F, controladora da processadora de carne JBS.
Na data, foram cumpridas ordens judiciais em imóveis do senador da irmã do senador, Andrea Neves, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, o grupo empresarial teria repassado cerca de 130 milhões de reais que foram distribuídos a parlamentares de pelo menos três legendas.
A defesa de Aécio disse, quando da primeira fase da operação, que o senador sempre esteve à disposição para prestar esclarecimentos e apresentar documentos necessários às investigações.
Afirmou também que executivos da JBS tentam transformar “doações feitas a campanhas do PSDB, e devidamente registradas na Justiça Eleitoral, em algo ilícito para, convenientemente, tentar manter os generosos benefícios de seus acordos de colaboração”.
A J&F disse que não vai comentar a nova fase da operação, mantendo a postura adotada na maioria das ações deflagradas pelas autoridades com base nas delações de seus executivos.
(Com Reuters)
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