Além do ex-governador, a ex-mulher e o irmão dele, Susana Neves Cabral e Maurício Cabral, respectivamente, também foram condenados
FOTO: FABIO MOTTA/ESTADÃO
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi mais uma vez condenado em mais um processo na 7ª Vara Federal Criminal. Na sentença do juiz Marcelo Bretas desta segunda-feira (3), Cabral é condenado a 14 anos e cinco meses de reclusão em regime fechado. Somadas, penas se aproximam de 200 anos (197 anos e 11 meses).
Além do ex-governador, a ex-mulher e o irmão dele, Susana Neves Cabral e Maurício Cabral, respectivamente, também foram condenados. Susana terá de cumprir oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado e Maurício quatro anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.
Outro réu, Alberto Silveira Conde, contador da FW Engenharia, foi sentenciado a cumprir seis anos em regime semiaberto. Flávio Werneck, dono da FW Engenharia, foi condenado pelo juiz Bretas a oito anos e quatro meses de reclusão.
Denúncia
Cabral e os outros réus foram condenados com base em denúncia apresentada no início de junho pelo Ministério Público Federal (MPF). O texto citava pagamento de R$ 1,7 milhão em propina, que teria sido lavado por meio de empresas de fachada.
No início do mês anterior à denúncia, dois endereços ligados a Susana Neves foram alvo de busca e apreensão. A acusação partiu de fatos apurados nas Operações Calicute e Eficiência, que indicaram que Suzana Neves teria comprado em nome de uma empresa um imóvel em São João del Rei por R$ 600 mil sem que, aparentemente, tivesse recursos de origem lícita compatível.
Além disso, entre outubro de 2011 e dezembro de 2013, o MPF identificou 31 transferências bancárias de recursos do grupo de empresas da empreiteira FW Engenharia, por intermédio da empresa Survey Mar e Serviços Ltda, que realizou pagamentos à empresa em nome de Susana como serviços de consultoria que superavam em duas vez a renda bruta declarada.
Quase 50% dos valores recebidos pela Survey da FW no período analisado pela investigação foram repassados logo em seguida para a empresa de Suzana Neves. A denúncia do MPF apontou para a movimentação como sendo lavagem de dinheiro pago como propina à organização criminosa em contratos que o governo firmou com a FW Engenharia.
Fonte: G1
FOTO: FABIO MOTTA/ESTADÃO
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi mais uma vez condenado em mais um processo na 7ª Vara Federal Criminal. Na sentença do juiz Marcelo Bretas desta segunda-feira (3), Cabral é condenado a 14 anos e cinco meses de reclusão em regime fechado. Somadas, penas se aproximam de 200 anos (197 anos e 11 meses).
Além do ex-governador, a ex-mulher e o irmão dele, Susana Neves Cabral e Maurício Cabral, respectivamente, também foram condenados. Susana terá de cumprir oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado e Maurício quatro anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.
Outro réu, Alberto Silveira Conde, contador da FW Engenharia, foi sentenciado a cumprir seis anos em regime semiaberto. Flávio Werneck, dono da FW Engenharia, foi condenado pelo juiz Bretas a oito anos e quatro meses de reclusão.
Denúncia
Cabral e os outros réus foram condenados com base em denúncia apresentada no início de junho pelo Ministério Público Federal (MPF). O texto citava pagamento de R$ 1,7 milhão em propina, que teria sido lavado por meio de empresas de fachada.
No início do mês anterior à denúncia, dois endereços ligados a Susana Neves foram alvo de busca e apreensão. A acusação partiu de fatos apurados nas Operações Calicute e Eficiência, que indicaram que Suzana Neves teria comprado em nome de uma empresa um imóvel em São João del Rei por R$ 600 mil sem que, aparentemente, tivesse recursos de origem lícita compatível.
Além disso, entre outubro de 2011 e dezembro de 2013, o MPF identificou 31 transferências bancárias de recursos do grupo de empresas da empreiteira FW Engenharia, por intermédio da empresa Survey Mar e Serviços Ltda, que realizou pagamentos à empresa em nome de Susana como serviços de consultoria que superavam em duas vez a renda bruta declarada.
Quase 50% dos valores recebidos pela Survey da FW no período analisado pela investigação foram repassados logo em seguida para a empresa de Suzana Neves. A denúncia do MPF apontou para a movimentação como sendo lavagem de dinheiro pago como propina à organização criminosa em contratos que o governo firmou com a FW Engenharia.
Fonte: G1
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