Foi solicitada a prisão temporária do suspeito por 30 dias
Foto: Philipe Soares
O delegado da 134ª Delegacia do Centro, Bruno Cleuder, deu uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (22), para apresentar detalhes do caso do pai que teria espancado o prórpio filho de apenas 25 dias de vida, no último sábado (19), no Farol de São Thomé, em Campos. O pai da criança foi identificado como L.E.S.P, de 21 anos e a mãe como J.S.V.de 24 anos.
O delegado contou que foi surpreendido por volta das 23h30 desta segunda-feira (21) com o relato do caso. “A mãe da criança fez um registro na delegacia onde informou que o pai estava brincando com o filho, quando a criança vomitou no peito dele. Em seguida, o homem jogou a criança na cama e começou da dar socos na cabeça da criança”, contou.
Ainda segundo o delegado, a mãe teria ficado nervosa ao ver a criança sangrar e então pega o filho sai de casa em busca de socorro. “A mãe contou que o portão estava trancado por um cadeado e ela ficou implorando-o a abrir. O homem resolveu abrir o portão e saiu junto com a companheira para pedir socorro. Eles teriam caminhado por oito quilômetros. Nesse trajeto segundo ela, passou pelo Corpo de Bombeiros, mas o homem teria falado para a mãe da criança não parar. Então eles continuaram a caminhar até chegar ao posto de saúde. No posto de saúde, vendo o estado grave da criança, os profissionais mandaram a criança para o Hospital Ferreira Machado. A sempre falou na hora do atendimento que foi uma queda de altura razoável”, relatou.
Bruno Cleuder falou sobre o atendimento no hospital. “O Hospital Ferreira Machado não desconfiou naquele momento ou se confiou agiu errado porque deveria ter comunicado a delegacia. O fato é que foi sábado e até hoje essa criança está internado no HFM com gravíssimas lesões cranianas e vários hematomas”, ressaltou.
O delegado afirmou que outra denúncia anônima chegou a delegacia. “Chegou um disque denúncia ontem falando sobre esse fato e que a criança estava inclusive com a perda de uma visão já. E que estaria fazendo uma cirurgia para aliviar a pressão intracraniana. A gente tende a acreditar que esse disque denúncia partiu de dentro do hospital. São muitos detalhes nesse disque denúncia. Ao receber essa informação determinei que uma equipe fosse a casa da mãe do suspeito, onde ele estaria, mesmo em mandato, porque iriamos convidá-lo a vir a delegacia. Ele ao ver a viatura pulou a janela e fugiu. Um tempo depois a mãe do suspeito liga para a delegacia e diz que ele está lá. Retornaram a casa e trouxeram ele para a delegacia”, afirmou.
O delegado Bruno Cleuder contou que o suspeito ainda está sendo ouvido, mas que a princípio nega as acusações. “A versão dele é que foi realmente uma queda. Ainda vamos investigar uma possível omissão dela. Se há omissão ou se foi coagida. Se ela tiver alguma participação vai ser indiciada também. A mãe da criança contou que o suspeito nunca foi violento com o filho. Mas, que num primeiro momento desconfiou que o filho fosse dele e não registou a criança. Não está registrado no nome dele”, relatou.
O suspeito tem uma passagem pela polícia por receptação e ficará em prisão temporária por 30 dias. “Ele solto pode coagir a mãe a mudar os relatos dos fatos”, finalizou.
Foto: Philipe Soares
O delegado da 134ª Delegacia do Centro, Bruno Cleuder, deu uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (22), para apresentar detalhes do caso do pai que teria espancado o prórpio filho de apenas 25 dias de vida, no último sábado (19), no Farol de São Thomé, em Campos. O pai da criança foi identificado como L.E.S.P, de 21 anos e a mãe como J.S.V.de 24 anos.
O delegado contou que foi surpreendido por volta das 23h30 desta segunda-feira (21) com o relato do caso. “A mãe da criança fez um registro na delegacia onde informou que o pai estava brincando com o filho, quando a criança vomitou no peito dele. Em seguida, o homem jogou a criança na cama e começou da dar socos na cabeça da criança”, contou.
Ainda segundo o delegado, a mãe teria ficado nervosa ao ver a criança sangrar e então pega o filho sai de casa em busca de socorro. “A mãe contou que o portão estava trancado por um cadeado e ela ficou implorando-o a abrir. O homem resolveu abrir o portão e saiu junto com a companheira para pedir socorro. Eles teriam caminhado por oito quilômetros. Nesse trajeto segundo ela, passou pelo Corpo de Bombeiros, mas o homem teria falado para a mãe da criança não parar. Então eles continuaram a caminhar até chegar ao posto de saúde. No posto de saúde, vendo o estado grave da criança, os profissionais mandaram a criança para o Hospital Ferreira Machado. A sempre falou na hora do atendimento que foi uma queda de altura razoável”, relatou.
Bruno Cleuder falou sobre o atendimento no hospital. “O Hospital Ferreira Machado não desconfiou naquele momento ou se confiou agiu errado porque deveria ter comunicado a delegacia. O fato é que foi sábado e até hoje essa criança está internado no HFM com gravíssimas lesões cranianas e vários hematomas”, ressaltou.
O delegado afirmou que outra denúncia anônima chegou a delegacia. “Chegou um disque denúncia ontem falando sobre esse fato e que a criança estava inclusive com a perda de uma visão já. E que estaria fazendo uma cirurgia para aliviar a pressão intracraniana. A gente tende a acreditar que esse disque denúncia partiu de dentro do hospital. São muitos detalhes nesse disque denúncia. Ao receber essa informação determinei que uma equipe fosse a casa da mãe do suspeito, onde ele estaria, mesmo em mandato, porque iriamos convidá-lo a vir a delegacia. Ele ao ver a viatura pulou a janela e fugiu. Um tempo depois a mãe do suspeito liga para a delegacia e diz que ele está lá. Retornaram a casa e trouxeram ele para a delegacia”, afirmou.
O delegado Bruno Cleuder contou que o suspeito ainda está sendo ouvido, mas que a princípio nega as acusações. “A versão dele é que foi realmente uma queda. Ainda vamos investigar uma possível omissão dela. Se há omissão ou se foi coagida. Se ela tiver alguma participação vai ser indiciada também. A mãe da criança contou que o suspeito nunca foi violento com o filho. Mas, que num primeiro momento desconfiou que o filho fosse dele e não registou a criança. Não está registrado no nome dele”, relatou.
O suspeito tem uma passagem pela polícia por receptação e ficará em prisão temporária por 30 dias. “Ele solto pode coagir a mãe a mudar os relatos dos fatos”, finalizou.
NF Notícia/Show Francisco
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