sexta-feira, 29 de março de 2019

Homem é detido em Campos por suspeita de pedofilia


Ele teria cometido abuso sexual em várias crianças entre 6 e 13 anos

Suspeito foi ouvido na 134ª Delegacia de Polícia, no Centro (Foto: Silvana Rust)

Um homem foi preso, nessa quinta-feira (28), em Campos dos Goytacazes, por suspeita de pedofilia. De acordo com a Polícia Civil, que efetuou a prisão, ele teria abusado de vários meninos na faixa etária de seis a 13 anos. O suspeito era auxiliar de creche da rede municipal de Campos e, segundo a Secretaria Municipal de Educação, ele estava afastado do cargo desde o segundo semestre do ano passado. Os crimes pelos quais o homem é investigado não ocorreram dentro da unidade escolar onde ele trabalhava.

Ao menos 137 suspeitos de cometer crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes na internet foram presos durante a quarta fase da Operação Luz na Infância, deflagrada pelo Ministério da Justiça e Polícia Civil, também nessa quinta-feira. Os agentes saíram às ruas para cumprir 266 mandados de busca e apreensão nos 26 estados e no Distrito Federal.

O suspeito preso em Campos dos Goytacazes foi levado para a 134ª Delegacia de Polícia (Centro). Notebook e celular do suspeito foram apreendidos. A Polícia Civil de Campos concederá entrevista coletiva sobre o assunto na manhã desta sexta-feira (29).

Confira na íntegra a nota da Secretaria de Educação sobre o assunto:
A secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Smece) esclarece que o episódio envolvendo o servidor preso na quinta-feira (28) não ocorreu dentro de unidades escolares ou com os alunos da rede municipal com os quais ele trabalhava. A secretaria tomou ciência das investigações e colaborou, dentro dos limites legais, para que o caso fosse solucionado o mais rapidamente possível.

A secretaria informa ainda que o profissional está afastado das suas atividades desde o segundo semestre do ano passado por abandono de função e já passava por processo administrativo disciplinar, ainda em curso. A Smece destaca que realiza um trabalho, junto aos gestores das unidades e profissionais da rede, de combate à violência sexual, com palestras e capacitações que visam apontar sinais para identificação de possíveis agressores e de vítimas. O nome da unidade escolar onde ele trabalhou não será divulgado para preservar os estudantes.

Fonte:Terceira Via

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