sábado, 2 de março de 2019

Justiça exclui bloco de carnaval de Quissamã que seria organizado pelo tráfico

Entre os membros que têm ligação com o tráfico estão o DJ que tocaria no bloco que está preso e o organizador que está foragido


Policiais cumprem mandados durante Operação Apneia, contra o tráfico de Quissamã

A Justiça determinou que o município de Quissamã exclua da programação de seu carnaval o desfile do bloco Badalo, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 500 mil. De acordo com a decisão, o bloco está proibido de desfilar. A decisão foi tomada depois que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça de Carapebus/Quissamã, obteve junto ao Juízo da Vara Única da Comarca decisão favorável em requerimento de antecipação de tutela de urgência formulado em ação civil pública.

De acordo com o requerimento acatado pela Justiça, os organizadores do bloco integram o tráfico de drogas em Quissamã, tendo sido recentemente denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), na Operação Apnéia, que culminou com a prisão de 17 traficantes.

Escalado para tocar no evento, Igor Ribeiro Rosa, vulgo DJ Charuto, está preso por força de mandado de prisão cumprido durante a operação no fim de janeiro. O organizador do bloco é Rodolfo Alberto Dorador Espinoza Júnior, outro alvo da operação e que se encontra foragido com prisão preventiva decretada pela Justiça.

O Juízo da Vara Única de Quissamã acatou os argumentos ministeriais e destacou que o desfile do bloco Badalo colocaria em risco pessoas, inclusive menores de idade, que poderiam ser alvos de traficantes.

Fonte: MPRJ

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