sábado, 6 de abril de 2019

Camelôs reivindicam retorno das obras do Shopping Popular


Ururau
Obras estão paradas desde o ano passado

Vários permissionários do Shopping Popular Michel Haddad realizaram uma manifestação na tarde desta sexta-feira (05/04) no Centro de Campos. Com cartazes nas mãos, eles fecharam a descida e a subida da Ponte Leonel Brizola e o cruzamento da Rua Tenente Coronel Cardoso (Formosa) com a Avenida José Alves de Azevedo (Beira Valão), reivindicando o retorno das obras da nova estrutura do Shopping Popular, cujo anúncio foi feito pela prefetura nesta quinta-feira (04/04).

De acordo com o governo, o retorno das obras será na próxima quinzena, mas, segundo o camelô Frederico Henrique dos Santos, caso isso não ocorra, haverá um grande protesto. “Não dá mais para continuarmos neste espaço que foi criado no governo passado como provisório. Nós já estamos neste local há cinco anos, passando por humilhações e dificuldades. Um local de difícil acesso, as vendas caíram e cerca de 60% dos permissionários não estão conseguindo pagar a taxa de permissão, paga mensalmente à prefeitura”, comentou.

Frederico destacou que uma comissão se reuniu com o prefeito Rafael Diniz em agosto do ano passado e as obras recomeçaram no mês seguinte. “Lembro que colocaram no canteiro apenas quatro trabalhadores para dar conta de um espaço imenso. Foi quando no mês de novembro, logo após as eleições, as obras não deram continuidade e estão paradas aé hoje”, frisou.

O presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes do Shopping Popular (Avasp), Sandro da Silva Queiroz, afirmou que os camelôs estão trabalhando de forma precária. “Não temos iluminação, as pessoas não podem usar os banheiros por falta de água, quando chove alaga tudo, levando muitos colegas a sofrer prejuízos com perda de mercadorias. O que nós queremos é dignidade”.

Segundo esclareceu a prefeitura, atualmente a obra está 60% concluída. O planejamento para a retomada da construção foi intensificado no final de 2018 para que os serviços pudessem ser retomados neste ano. A previsão é de que a área seja entregue no próximo semestre.

A prefeitura informa, ainda, que a construção sofreu uma série de atrasos desde o início, até ser paralisada. Em 2017, foi encontrado um débito de aproximadamente R$ 2 milhões com as empresas responsáveis pela construção. A obra é realizada pelo Consórcio Campista, formado pelas empresas Serven e Gecoplan, no valor de R$ 9.985.938,34. O projeto conta com 447 boxes, vestiários, sanitários, fraldários, praça de alimentação, sala de primeiros socorros e setores administrativos.

Fonte: Redação

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