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Em 2018, o Rio de Janeiro alcançou outra marca história: foram 23 transplantes de coração
O Programa Estadual de Transplantes (PET) foi responsável por uma ação inédita no Rio de Janeiro, órgãos de por uma única pessoa salvaram oito vidas que esperavam doação. A captação, realizada no último dia 15 de março, no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, incluiu os dois pulmões, os dois rins, coração, fígado, pâncreas e ainda, as duas córneas, ossos e pele.
“Tivemos 65 pessoas envolvidas neste transplante. Entre um dos desafios está a corrida contra o tempo porque, por exemplo, o período máximo que um coração resiste são quatro horas. Temos uma parceria com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, que disponibiliza um helicóptero para a central de transplantes do estado para o transporte desses órgãos – contou o coordenador do PET, Gabriel Teixeira.
Em 2018, o Rio de Janeiro alcançou outra marca história: foram 23 transplantes de coração. Se comparado com o ano anterior, quando foram registradas 12 doações do órgão, o aumento foi de quase 90%. Ao todo, foram 1.656 transplantes de órgãos no ano passado, o maior número do estado – 723 órgãos sólidos e 933 transplantes de córnea.
“Desde quando o Programa Estadual de Transplantes (PET) foi remodelado, estamos conseguindo aumentar o número de transplantes de órgãos a cada ano. Em 2009 eram quatro doadores para um milhão de pessoas. Agora, trabalhamos com 261 doadores para um milhão de pessoas. Isso é fruto de uma maior conscientização das pessoas para a importância da doação de órgãos, além do aprimoramento do sistema de transplantes no Rio de Janeiro “ lembrou Gabriel.
Um dos diferenciais do Programa Estadual de Transplantes, de acordo com o Gabriel, é o trabalho de acolhimento feito pelas equipes do PET com a família que acaba de ter a notícia sobre a morte do familiar.
“ Sabemos que a família recebe muitas informações quando é atestada a morte encefálica. Para processá-las ao mesmo tempo é um desafio para os parentes. Por isso, a equipe de acolhimento, que é capacitada e treinada, tem uma função importante neste processo. É comprovado que a taxa de aceitação para a doação aumenta quando é feita uma abordagem humanizada, respeitando o luto da família “ explicou o coordenador.
Projeto Doe + Vida
Com a finalidade de levar conhecimento e promover cada vez mais conscientização sobre a doação de órgãos, o PET criou o projeto “Doe + Vida”. Palestras em escolas, empresas e instituições são realizadas para que as pessoas tenham um contato prévio com o assunto para evitar que só ouçam falar sobre transplante na hora do falecimento de algum familiar.
Seja um doador
Para ser doador de órgãos, não é preciso nenhum registro e qualquer pessoa, a princípio, pode se tornar um. Basta informar aos familiares este desejo. A legislação brasileira permite que somente a família autorize a doação de órgãos e tecidos. Após a constatação da morte encefálica, uma avaliação criteriosa é feita para definir quais órgãos e tecidos estão viáveis para doação. Os receptores estão organizados por órgãos, tipos sanguíneos e outras especificações técnicas e fazem parte de uma lista nacional única. Esta listagem apresenta uma ordem cronológica de inscrição, onde receptores são selecionados nessa ordem, em função da gravidade ou compatibilidade sanguínea e genética com o doador. Dados do Programa Estadual de Transplantes apontam que cerca de 600 pessoas aguardam na fila por um órgão no Rio de Janeiro.
Fonte: Ascom
“Tivemos 65 pessoas envolvidas neste transplante. Entre um dos desafios está a corrida contra o tempo porque, por exemplo, o período máximo que um coração resiste são quatro horas. Temos uma parceria com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, que disponibiliza um helicóptero para a central de transplantes do estado para o transporte desses órgãos – contou o coordenador do PET, Gabriel Teixeira.
Em 2018, o Rio de Janeiro alcançou outra marca história: foram 23 transplantes de coração. Se comparado com o ano anterior, quando foram registradas 12 doações do órgão, o aumento foi de quase 90%. Ao todo, foram 1.656 transplantes de órgãos no ano passado, o maior número do estado – 723 órgãos sólidos e 933 transplantes de córnea.
“Desde quando o Programa Estadual de Transplantes (PET) foi remodelado, estamos conseguindo aumentar o número de transplantes de órgãos a cada ano. Em 2009 eram quatro doadores para um milhão de pessoas. Agora, trabalhamos com 261 doadores para um milhão de pessoas. Isso é fruto de uma maior conscientização das pessoas para a importância da doação de órgãos, além do aprimoramento do sistema de transplantes no Rio de Janeiro “ lembrou Gabriel.
Um dos diferenciais do Programa Estadual de Transplantes, de acordo com o Gabriel, é o trabalho de acolhimento feito pelas equipes do PET com a família que acaba de ter a notícia sobre a morte do familiar.
“ Sabemos que a família recebe muitas informações quando é atestada a morte encefálica. Para processá-las ao mesmo tempo é um desafio para os parentes. Por isso, a equipe de acolhimento, que é capacitada e treinada, tem uma função importante neste processo. É comprovado que a taxa de aceitação para a doação aumenta quando é feita uma abordagem humanizada, respeitando o luto da família “ explicou o coordenador.
Projeto Doe + Vida
Com a finalidade de levar conhecimento e promover cada vez mais conscientização sobre a doação de órgãos, o PET criou o projeto “Doe + Vida”. Palestras em escolas, empresas e instituições são realizadas para que as pessoas tenham um contato prévio com o assunto para evitar que só ouçam falar sobre transplante na hora do falecimento de algum familiar.
Seja um doador
Para ser doador de órgãos, não é preciso nenhum registro e qualquer pessoa, a princípio, pode se tornar um. Basta informar aos familiares este desejo. A legislação brasileira permite que somente a família autorize a doação de órgãos e tecidos. Após a constatação da morte encefálica, uma avaliação criteriosa é feita para definir quais órgãos e tecidos estão viáveis para doação. Os receptores estão organizados por órgãos, tipos sanguíneos e outras especificações técnicas e fazem parte de uma lista nacional única. Esta listagem apresenta uma ordem cronológica de inscrição, onde receptores são selecionados nessa ordem, em função da gravidade ou compatibilidade sanguínea e genética com o doador. Dados do Programa Estadual de Transplantes apontam que cerca de 600 pessoas aguardam na fila por um órgão no Rio de Janeiro.
Fonte: Ascom
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