Estão envolvidos policiais militares, civis, GCM e empresários
Ururau
A ação conta com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Corregedoria da PM, da Coordenadoria de Inteligência da PM (CI-PMERJ) e do DETRAN.O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), realiza nesta quinta-feira (11/04) a Operação “Top Up”, para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra uma organização criminosa estabelecida em Casimiro de Abreu, no Estado do Rio de Janeiro, formada por policiais militares, guarda-municipal, policial civil e empresários responsáveis por apreender e liberar ilegalmente veículos apreendidos com o intuito de obter vantagens indevidas. Simultaneamente, a operação cumpre mandados contra um policial da reserva e outras duas pessoas denunciadas por associação para o tráfico. A ação conta com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Corregedoria da PM, da Coordenadoria de Inteligência da PM (CI-PMERJ) e do DETRAN.
No esquema envolvendo a apreensão de veículos, os criminosos definiam quais veículos deveriam ser levados para o depósito e quais deveriam ser liberados com o pagamento de propina. Segundo o MPRJ, o esquema é liderado pelo policial militar Vander Salgueiro Veiga, junto com Washington de Oliveira Magalhães, vulgo Pimpolho, e Luiz Rogério batista Machado, respectivamente responsável legal e gerente do depósito de veículos.
De acordo com o MPRJ, Vander utilizava-se da condição de PM e chefe da 3ª CIA de Rio das Ostras para solicitar, receber e dar vantagem indevida consistente na liberação ilegal de veículos apreendidos. Ainda segundo o MP estadual, Pimpolho também era responsável por autorizar e solicitar a troca de peças boas de veículos apreendidos por peças danificadas.
A Vara Única de Casimiro de Abreu recebeu duas denúncias (uma por formação de organização criminosa, peculato e corrupção passiva, e outra por associação para o tráfico) e o Juízo da Auditoria Militar aceitou denúncia, por formação de organização criminosa e corrupção passiva contra os policiais militares da ativa envolvidos. No total, 17 pessoas foram denunciadas, entre elas 8 policiais militares da ativa e um da reserva, um policial civil e um guarda municipal de Casimiro de Abreu.
No curso da investigação, também foi possível identificar a existência de organização criminosa liderada pelo policial militar da reserva Luiz Claudio Cardoso de Oliveira, vulgo Velha Guarda, associada para praticar o tráfico de drogas. A denúncia relata que as interceptações telefônicas flagraram Luiz Claudio negociando grandes quantidades de cocaína com Thais de Souza e com Henrique Martins Dias. Os três foram denunciados por associação ao tráfico.
Em nota o MPRJ informou: No total 13 pessoas foram presas. Nove em cumprimento de mandados de prisão, dentre eles sete policiais militares. Outras três pessoas foram presas por porte ilegal de arma e uma por peculato. As diligências também resultaram na apreensão de quatro armas e uma variedade de munições, além de R$ 115 mil em espécie, quatro carros, computadores e outros dispositivos eletrônicos.
Em nota a PMERJ informou: A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro esclarece que a Coordenadoria de Inteligência da PM (CI-PMERJ) e a Corregedoria da Corporação tiveram participação decisiva como integrantes da força tarefa que desencadeou a “Operação Top Up". O apoio da área correicional, tanto no período da investigação como na execução da operação, demonstra que o Comando da Corporação não só repudia como combate com todo o rigor qualquer desvio de conduta de policiais militares. Além de acompanhar o processo na Justiça Comum após a denúncia do Ministério Público contra os acusados, a Corregedoria da PM instaurou Inquérito Policial Militar para apurar a participação dos membros da Corporação na organização criminosa.
Fonte: MPRJ/Redação
No esquema envolvendo a apreensão de veículos, os criminosos definiam quais veículos deveriam ser levados para o depósito e quais deveriam ser liberados com o pagamento de propina. Segundo o MPRJ, o esquema é liderado pelo policial militar Vander Salgueiro Veiga, junto com Washington de Oliveira Magalhães, vulgo Pimpolho, e Luiz Rogério batista Machado, respectivamente responsável legal e gerente do depósito de veículos.
De acordo com o MPRJ, Vander utilizava-se da condição de PM e chefe da 3ª CIA de Rio das Ostras para solicitar, receber e dar vantagem indevida consistente na liberação ilegal de veículos apreendidos. Ainda segundo o MP estadual, Pimpolho também era responsável por autorizar e solicitar a troca de peças boas de veículos apreendidos por peças danificadas.
A Vara Única de Casimiro de Abreu recebeu duas denúncias (uma por formação de organização criminosa, peculato e corrupção passiva, e outra por associação para o tráfico) e o Juízo da Auditoria Militar aceitou denúncia, por formação de organização criminosa e corrupção passiva contra os policiais militares da ativa envolvidos. No total, 17 pessoas foram denunciadas, entre elas 8 policiais militares da ativa e um da reserva, um policial civil e um guarda municipal de Casimiro de Abreu.
No curso da investigação, também foi possível identificar a existência de organização criminosa liderada pelo policial militar da reserva Luiz Claudio Cardoso de Oliveira, vulgo Velha Guarda, associada para praticar o tráfico de drogas. A denúncia relata que as interceptações telefônicas flagraram Luiz Claudio negociando grandes quantidades de cocaína com Thais de Souza e com Henrique Martins Dias. Os três foram denunciados por associação ao tráfico.
Em nota o MPRJ informou: No total 13 pessoas foram presas. Nove em cumprimento de mandados de prisão, dentre eles sete policiais militares. Outras três pessoas foram presas por porte ilegal de arma e uma por peculato. As diligências também resultaram na apreensão de quatro armas e uma variedade de munições, além de R$ 115 mil em espécie, quatro carros, computadores e outros dispositivos eletrônicos.
Em nota a PMERJ informou: A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro esclarece que a Coordenadoria de Inteligência da PM (CI-PMERJ) e a Corregedoria da Corporação tiveram participação decisiva como integrantes da força tarefa que desencadeou a “Operação Top Up". O apoio da área correicional, tanto no período da investigação como na execução da operação, demonstra que o Comando da Corporação não só repudia como combate com todo o rigor qualquer desvio de conduta de policiais militares. Além de acompanhar o processo na Justiça Comum após a denúncia do Ministério Público contra os acusados, a Corregedoria da PM instaurou Inquérito Policial Militar para apurar a participação dos membros da Corporação na organização criminosa.
Fonte: MPRJ/Redação
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