Após funcionar por 90 anos na Rua 21 de Abril, lendário boteco campista recomeça na Barão do Amazonas
POR OCINEI TRINDADE
O letreiro da fachada foi restaurado para novo endereço do bar (Divulgação)
Os boêmios de Campos ficaram tristes com o fechamento do nonagenário bar Ao Gato Preto que encerrou atividades no dia 29 de março no Centro da cidade. No último dia, parte da Rua 21 de Abril foi fechada para frequentadores e clientes celebrarem a história e a despedida. Tombado como patrimônio imaterial da cidade pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam), o tradicional boteco vai reabrir na sexta-feira (12) em novo endereço, na Rua Barão do Amazonas com o mesmo letreiro de sempre.
Para o presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), Wellington Cordeiro, a re abertura é motivo para comemorar outra vez. “Como é bom ver esse letreiro novamente em uso. Desta vez, totalmente restaurado por intervenção do Instituto Histórico e Geográfico de Campos. Se teve festa na despedida, certamente terá nesta sexta-feira na reabertura. Pra quem não sabe, o novo endereço é Barão do Amazonas, 16, entre as Avenidas 15 de Novembro e Alberto Torres”, divulgou.
Festa de despedida do bar na Rua 21 de abril (Foto: Ocinei Trindade)
Em 2014, o bar foi tombado como patrimônio imaterial da cidade pelo Coppam. O estabelecimento pertencia a José Carlos Barbosa, o Zé Psiu, que faleceu em 2018. O filho Sergio Barbosa decidiu tocar o negócio do pai. Sem acordo quanto valor do aluguel com o proprietário do imóvel, decidiu mudar de endereço para não fechar de vez o Ao Gato Preto.
POR OCINEI TRINDADE
O letreiro da fachada foi restaurado para novo endereço do bar (Divulgação)
Os boêmios de Campos ficaram tristes com o fechamento do nonagenário bar Ao Gato Preto que encerrou atividades no dia 29 de março no Centro da cidade. No último dia, parte da Rua 21 de Abril foi fechada para frequentadores e clientes celebrarem a história e a despedida. Tombado como patrimônio imaterial da cidade pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam), o tradicional boteco vai reabrir na sexta-feira (12) em novo endereço, na Rua Barão do Amazonas com o mesmo letreiro de sempre.
Para o presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), Wellington Cordeiro, a re abertura é motivo para comemorar outra vez. “Como é bom ver esse letreiro novamente em uso. Desta vez, totalmente restaurado por intervenção do Instituto Histórico e Geográfico de Campos. Se teve festa na despedida, certamente terá nesta sexta-feira na reabertura. Pra quem não sabe, o novo endereço é Barão do Amazonas, 16, entre as Avenidas 15 de Novembro e Alberto Torres”, divulgou.
Festa de despedida do bar na Rua 21 de abril (Foto: Ocinei Trindade)
Em 2014, o bar foi tombado como patrimônio imaterial da cidade pelo Coppam. O estabelecimento pertencia a José Carlos Barbosa, o Zé Psiu, que faleceu em 2018. O filho Sergio Barbosa decidiu tocar o negócio do pai. Sem acordo quanto valor do aluguel com o proprietário do imóvel, decidiu mudar de endereço para não fechar de vez o Ao Gato Preto.
No último dia de funcionamento na Rua 21 de Abril participaram da despedida um grande público da boemia campista formada por artistas, escritores, professores, profissionais de todas as áreas que se identificavam com o lugar. Houve muita bebida e confraternização ao som de músicas selecionadas. Antigos frequentadores disseram que pretendem dar continuidade à tradição de 90 anos do Ao Gato Preto. “São mais de 40 anos neste bar. É um bar conhecido até fora da cidade. Pessoas de todos os níveis sociais se respeitam aqui. Nunca teve problema de relacionamento aqui. Vou continuar freqüentando no novo endereço”, disse o cliente Tenente Cacau.
A cantora Leny Moraes também participou da festa de despedida. Ela pretende dar continuidade à tradição do boteco. “Saudade vai ficar. Se quebra um pouco da cultura e da memória da cidade. A gente abre um parêntese com o fechamento do Gato Preto na Rua 21. O comércio falou mais alto. Defendemos um movimento pró-cultura. Não deixaremos a memória campista morrer, mesmo que se mude de lugar”, defendeu.
Bar lotado no último dia de funcionamento após 90 anos no endereço
A cantora Leny Moraes também participou da festa de despedida. Ela pretende dar continuidade à tradição do boteco. “Saudade vai ficar. Se quebra um pouco da cultura e da memória da cidade. A gente abre um parêntese com o fechamento do Gato Preto na Rua 21. O comércio falou mais alto. Defendemos um movimento pró-cultura. Não deixaremos a memória campista morrer, mesmo que se mude de lugar”, defendeu.
Bar lotado no último dia de funcionamento após 90 anos no endereço
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