Após cerca de sete anos, morte da colunista Maria Ester ainda não foi solucionada

Filho é acusado de ter colocado fogo no corpo dela; ele foi solto após três meses de detenção

Maria Ester Balbi era colunista social de Campos

Prestes a completar sete anos, a morte da colunista social Maria Ester Balbi parece ainda estar longe de ter um culpado perante a Justiça. Luiz Fernando Balbi Gonçalves Ribeiro, filho da colunista e acusado pela Justiça de ser responsável por atear fogo e assassinar a mãe, segue em liberdade desde novembro de 2012, cerca de três meses após a morte de Maria Ester. A última atualização do caso ocorreu em 2017 e, desde então, o processo está parado na Justiça.

Luiz Fernando recebeu o alvará de soltura logo após a primeira audiência de instrução do caso. Na época, a Justiça entendeu que ele não apresentava risco para a comunidade e, desde então, ele passou a responder o caso em liberdade. Segundo o processo, Luiz Fernando colocou fogo na mãe no dia 21 de agosto. O réu alega que houve um acidente doméstico.

Maria Ester morreu aos 62 anos. Ela teve mais de 50% do corpo queimado e adquiriu uma infecção generalizada e falência múltipla dos órgãos após ficar 12 dias internada. Na época, ela era colunista social do extinto jornal impresso O Diário.

Solucionados e condenados – Enquanto o caso da morte de Maria Ester ainda não tem um desfecho, outros casos que ocorreram anos depois já foram solucionados e os culpados já condenados. Entre eles estão o do guarda civil Uénderson de Souza Mattos que foi condenado a 28 anos e 10 meses de prisão pelo homicídio da própria esposa, a analista judiciária Patrícia Manhães Gonçalves, morta a tiros em abril de 2016, em Campos, e o caso do policial militar Alciene Martins Ramos, condenado por assassinar o topógrafo Amaro Oliveira Cabral, 52 anos, em janeiro de 2016. Alciene foi condenado a 13 anos e dois meses de reclusão.

Sem resposta – A reportagem do Terceira Via pediu informações sobre o caso da morte de Maria Ester ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) ara saber o porquê da demora, mas até o fechamento da reportagem não obteve respostas.

Fonte:Terceira Via