quarta-feira, 8 de maio de 2019

Nova versão para o caso do assassinato na Usina do Queimado

Namorada teria dito em depoimento que PM atirou contra a vítima
Ururau

Delegado Bruno concedeu entrevista a imprensa

Uma testemunha ouvida pela Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), disse que o PM reformado teria descido do carro e atirado contra Thiago Ferreira de Oliveira, 19 anos, no último domingo (05/05), no estacionamento da Usina do Queimado.

A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (07/05), pelo delegado titular da 134ª Delegacia do Centro Bruno Cleuder que disse também que um laudo cadavérico que deve ter resultado divulgado em 30 dias e que a vítima não tinha antecedentes criminais.

“Com o resultado do laudo, vamos saber a causa da morte, e se irá confirmar a versão do policial militar reformado, que a arma teria disparado acidentalmente e provocou a morte de Thiago”, explicou o delegado.

“O policial veio a delegacia acompanhado de seu advogado, e disse que chegou a festa na madrugada, e que iria da uma passada e que a vítima estava totalmente “surtada”, gritando com todo mundo e começou a da socos no capô do carro do PM. Ele desceu do carro, se identificou como policial. E que Thiago teria partido para cima do PM. Ele então, deu um tiro de advertência no chão, mesmo assim, a vitima não teria declinado. Na sequência, ele teria tentado conter a vítima dando uma coronhada”.

Ainda de acordo com o delegado, o autor contou que a vítima teria partido para cima dele quando ele teria dado a coronhada e arma disparado acidentalmente.

A namorada da vítima tem outra versão para o crime.

“Ela disse que o PM chegou acelerando com o carro, e a vítima teria gritado que iria atropelar. Neste momento, o militar desceu do carro teria feito o primeiro disparo para o chão, e depois contra Thiago”, explicou Bruno que falou também que as testemunhas ainda serão ouvidas pela Polícia Civil.

O autor ficará em liberdade até que o inquérito seja concluído e segundo o delegado ocorrerá após a conclusão do exame cadavérico.

Fonte: Ururau

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