Considerada o coração da usina, a turbina a gás fará parte da UTE GNA; é a mais eficiente do gênero a chegar ao Brasil
Parque Industrial do Porto do Açu, em São João da Barra (Foto: Divulgação)
A companhia Gás Natural Açu (GNA), joint venture pela Prumo Logística, BP e Siemens, deu um importante passo na construção do maior complexo termelétrico a gás natural da América Latina, que totaliza 3 GW. A empresa recebeu a primeira turbina a gás em ciclo combinado da UTE GNA I, principal equipamento que irá compor a ilha de potência da termelétrica.
Fornecida pela Siemens, a turbina a gás GT 13, modelo SGT6-8000H (classe H), é a mais eficiente do gênero a chegar ao Brasil. O equipamento pesa cerca de 291 toneladas, tem 11 metros de comprimento, 4,8 metros de altura e terá capacidade 1,3 GW da térmica (considerando três turbinas a gás).
A turbina embarcou no final de março, do Porto da Antuérpia, na Bélgica, diretamente para o Terminal Multicargas, localizado no Porto do Açu, inaugurando uma nova rota entre os dois países. Ao fim das obras civis, a turbina será acoplada à sua base. As demais turbinas estão previstas para chegar ao Porto do Açu nos próximos meses.
Ao todo, a ilha de potência da UTE GNA I compreende três turbinas a gás SGT6-8000H, uma turbina a vapor, além de três geradores de recuperação de calor, e sistemas de instrumentação e controle, equipamentos com alto nível de eficiência que irão gerar uma potência de aproximadamente 1,3 GW. Além da implantação, o contrato com a Siemens contempla a prestação de serviços de longo prazo para operação e manutenção da usina.
Turbina é conduzida no terminal do Porto do Açu (Reprodução)
“A chegada da primeira turbina da UTE GNA I é um importante marco para o progresso de nosso projeto. O complexo termelétrico que a GNA constrói no Porto do Açu contribuirá para a diversificação da matriz energética do Brasil e para a segurança energética por meio do gás natural, uma fonte de energia confiável e acessível”, afirma Bernardo Perseke, diretor-presidente da GNA.
Com previsão para iniciar a operação em janeiro de 2021, o projeto da UTE GNA I consiste em uma usina termelétrica a gás natural em ciclo combinado de 1,3 GW, um terminal de regaseificação de GNL, de 21 milhões de metros cúbicos/dia, uma linha de transmissão e uma subestação, que ligará a termelétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Para viabilizar a implantação do projeto, a GNA celebrou contratos de financiamento com a International Finance Corporation (IFC), no valor de US$ 288 milhões, e outro, no valor de R$ 1,76 bilhão, obtido junto ao BNDES e KfW IPEX-Bank, responsável pelo financiamento de projetos internacionais e de exportação do KfW Group, em uma parceria inédita para as instituições.
Além da UTE GNA I, a companhia irá construir a UTE GNA II, com 1,7 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas termelétricas somam 3 GW, suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências
A GNA possui, ainda, licença ambiental para mais que dobrar sua capacidade instalada, podendo chegar a 6,4 GW, o que permitirá o desenvolvimento de projetos termelétricos adicionais no futuro.
Fonte:Terceira Via
Parque Industrial do Porto do Açu, em São João da Barra (Foto: Divulgação)
A companhia Gás Natural Açu (GNA), joint venture pela Prumo Logística, BP e Siemens, deu um importante passo na construção do maior complexo termelétrico a gás natural da América Latina, que totaliza 3 GW. A empresa recebeu a primeira turbina a gás em ciclo combinado da UTE GNA I, principal equipamento que irá compor a ilha de potência da termelétrica.
Fornecida pela Siemens, a turbina a gás GT 13, modelo SGT6-8000H (classe H), é a mais eficiente do gênero a chegar ao Brasil. O equipamento pesa cerca de 291 toneladas, tem 11 metros de comprimento, 4,8 metros de altura e terá capacidade 1,3 GW da térmica (considerando três turbinas a gás).
A turbina embarcou no final de março, do Porto da Antuérpia, na Bélgica, diretamente para o Terminal Multicargas, localizado no Porto do Açu, inaugurando uma nova rota entre os dois países. Ao fim das obras civis, a turbina será acoplada à sua base. As demais turbinas estão previstas para chegar ao Porto do Açu nos próximos meses.
Ao todo, a ilha de potência da UTE GNA I compreende três turbinas a gás SGT6-8000H, uma turbina a vapor, além de três geradores de recuperação de calor, e sistemas de instrumentação e controle, equipamentos com alto nível de eficiência que irão gerar uma potência de aproximadamente 1,3 GW. Além da implantação, o contrato com a Siemens contempla a prestação de serviços de longo prazo para operação e manutenção da usina.
Turbina é conduzida no terminal do Porto do Açu (Reprodução)
“A chegada da primeira turbina da UTE GNA I é um importante marco para o progresso de nosso projeto. O complexo termelétrico que a GNA constrói no Porto do Açu contribuirá para a diversificação da matriz energética do Brasil e para a segurança energética por meio do gás natural, uma fonte de energia confiável e acessível”, afirma Bernardo Perseke, diretor-presidente da GNA.
Com previsão para iniciar a operação em janeiro de 2021, o projeto da UTE GNA I consiste em uma usina termelétrica a gás natural em ciclo combinado de 1,3 GW, um terminal de regaseificação de GNL, de 21 milhões de metros cúbicos/dia, uma linha de transmissão e uma subestação, que ligará a termelétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Para viabilizar a implantação do projeto, a GNA celebrou contratos de financiamento com a International Finance Corporation (IFC), no valor de US$ 288 milhões, e outro, no valor de R$ 1,76 bilhão, obtido junto ao BNDES e KfW IPEX-Bank, responsável pelo financiamento de projetos internacionais e de exportação do KfW Group, em uma parceria inédita para as instituições.
Além da UTE GNA I, a companhia irá construir a UTE GNA II, com 1,7 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas termelétricas somam 3 GW, suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências
A GNA possui, ainda, licença ambiental para mais que dobrar sua capacidade instalada, podendo chegar a 6,4 GW, o que permitirá o desenvolvimento de projetos termelétricos adicionais no futuro.
Fonte:Terceira Via
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